Apresentação - Além do livro: literatura e novas mídias (original) (raw)
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Novos Media e Novos Públicos: apresentação
Livros Labcom eBooks, 2015
As estratégias de comunicação das ONGs de cidadania, igualdade de género e/ou feministas: interconexões entre media mainstream e media sociais Carla Cerqueira .
O OUTRO LADO: Diálogos entre a literatura e vídeo
Tendo como objeto principal de estudo o conto O outro lado, de Fernando Tatagiba, este trabalho se debruça sobre as análises possíveis no processo de adaptação como recriação da obra, interpretando os temas contidos no texto. Usando-se de locução e técnicas de vídeo, será dada uma interpretação do conto aos olhos do diretor de cena, papel exercido pelo autor do presente artigo.
Anotações sobre literatura em novas mídias móveis
A partir de uma experiência inicial com a produção de Movilivres, ou livros de poesia (softwares) para telefones celulares, este trabalho discute novas possibilidades para a produção literária brasileira ensejadas pela apropriação de novas tecnologias de comunicação e informação. Com base em estudos da História Cultural, da literatura, da produção poética oriental e das propostas do professor italiano Ítalo Calvino, são discutidos um novo formato, um novo processo de criação e, especialmente, novas formas de difusão de obras.
Outros Modernismos: "Vesperais Literárias": palestras dos novos
Todas As Letras Revista De Lingua E Literatura, 2010
Resumo: Este artigo busca retratar um aspecto desconhecido do modernismo carioca nas primeiras décadas do século XX. O ponto de partida serão as conferências que ficaram conhecidas como "Vesperais Literárias" realizadas em 1921, na Biblioteca Nacional. A proposta é entender o intuito daquelas palestras e como elas se relacionavam com o projeto estético e ideológico de seu idealizador, o escritor Adelino Magalhães.
Em torno da nova historia dos livros (artigo/apresentação)
Animus - Revista Interamericana de Comunicação Midiática, 2020
Em 1974, a editora Gallimard publicou três volumes, organizados por Jacques Le Goff e Pierre Nora, intitulados Faire de l'histoire. Ainda na década de 1970, este conjunto de livros foi traduzido e publicado no Brasil pela editora Francisco Alves. No terceiro volume Nouveaux objets, se apresenta um texto central para a rearticulação de uma nova história do livro. Em "O livro, uma mudança de perspectiva", Roger Chartier e Daniel Roche destacam como o livro se constitui como um objeto de pesquisa multifacetado sendo sua história "sensível a múltiplos apelos". É justamente tal multideterminação o que possibilita à história do livro se aproximar "da história das sociedades e das mentalidades coletivas". Pouco mais de uma década mais tarde, partindo de uma tradição académica distinta, Donald McKenzie (1986) elaborou proposta similar com o influente Bibliography and the sociology of texts. Alguns pontos centrais na articulação da proposta para uma nova história do livro podem ser sintetizados da seguinte forma: 1) As análises sobre livro precisam abordá-lo como produto e bem cultural, ou seja, simultaneamente como "mercadoria produzida para o lucro" e também um "signo cultural, suporte de um sentido"; 2) Os levantamentos de dados, as séries quantitativas e os instrumentos de análise econômica podem ser ferramentas de informação e de análise de diferentes aspectos de estudos sobre livros; 3) A nova história do livro buscar compreender todos os discursos que se tornaram livros, abrangendo tudo o que lê e o que escreve e não só as chamadas grandes obras. 1 Em "O que é a história dos livros?", Robert Darnton (1993) identificou como quadro
O livro e suas tendências: da mídia impressa à digital
Páginas a&b : Arquivos & Bibliotecas, 2019
Resumo: O objetivo desse artigo é discorrer sobre o suposto desaparecimento do livro com o surgimento do e-book, percorrendo sua história do impresso ao digital. A tecnologia da informação provocou muitas inovações nesse percurso, transformou radicalmente as modalidades de produção, de transmissão e de recepção do escrito, atingindo o acesso e a preservação. Sendo assim, passou-se a adotar recursos cada vez mais modernos com o uso da tecnologia. Antes, o livro era disponibilizado em papel; hoje, na mídia digital, temos o e-book. Para elaboração deste texto, fez-se uso de bibliografia publicada por autores consagrados no assunto e buscou-se identificar consenso entre eles. Dessa forma, obtém-se um breve conhecimento do pensamento dos autores sobre o futuro do livro, as ameaças e riscos ao livro impresso e possíveis danos aos quais estão expostos ao serem digitalizados caso não sejam preservadas as versões originais, uma vez que os recursos tecnológicos afetados constantemente pela obsolescência tecnológica e fragilidade dos suportes não garantem a preservação desses em longo prazo, nem asseguram a memória dessas obras às gerações futuras devido às ameaças às quais esse material está sujeito.
Letras & Letras
Este artigo objetiva suscitar reflexões e insights em relação ao estímulo de práticas pedagógicas que possam considerar o trabalho com a literatura e(m) outras mídias. Partimos da hipótese de que a construção de tais práticas para além de sequências didáticas pré-moldadas, que parecem lançar mão das adaptações intermidiáticas como uma prótese provisória para se chegar ao texto literário escrito, exigiria um passo adiante da mera integração entre as disciplinas e a constituição de epistemologias de fronteira – entre disciplinas, mídias e abordagens teóricas. A partir de um aporte baseado em autores como Clüver (2012), Rajewski (2005) e Wolf (2011), consideramos como o conceito de expansão interpretativa (MONTE MÓR, 2018) pode promover a construção de uma praxis indisciplinada na abordagem das adaptações intermidiáticas literárias no ensino, provocando a literatura a sair de sua “disciplina” tanto em questões curriculares, quanto em relação a uma tradição pautada na égide da escrita ...