Religiões e Religiosidades no RS - Volume 3 - Manifestações da religiosidade indígena (original) (raw)
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Religiões e Religiosidades no RS - Vol. 1
Esta coletânea apresenta artigos de autores integrantes do Grupo de Trabalho de História das Religiões e das Religiosidades, núcleo Rio Grande do Sul (GTHRR/RS), que tem como objetivo congregar e qualificar a contribuição na área de história das religiões e religiosidades. As propostas de análise oferecem reflexões atentas ao contexto teórico dos fenômenos analisados e primam pela sua reflexão pautada por instrumentais teórico-metodológicos essenciais para esse campo de estudos. Sobretudo, as pesquisas aqui apresentadas detêm-se sobre a construção humana dos fenômenos em pauta, evidenciando as tênues linhas de poder simbólico e material que estão incutidas nas várias manifestações religiosas vivenciadas pelo estado. Nesse sentido, a análise é inovadora - mas não somente pelos objetos e pelas abordagens propostas. Também a documentação apresentada é rica e original, pois trata de registro de instituições, de atas de grupos religiosos, de práticas, órgãos de divulgação, discursos, entre outros materiais. Assim, o que ora apresentamos delineia-se a partir de observações e reflexões sobre instituições, devoções e práticas religiosas em nosso estado. Versão impressa em https://www.clubedeautores.com.br/backstage/my\_books/135585
Religiões e Religiosidades no RS - Volume 2 - Espiritismo e Religiões Mediúnicas
Temos hoje a oportunidade de lançar o segundo volume do nosso Grupo de Trabalho de História das Religiões e Religiosidades do Rio Grande do Sul, trabalho desenvolvido desde 2011, tendo nosso primeiro volume sido publicado em 2012. É um volume sobre Espiritismo e Religiões Mediúnicas devido ao intenso crescimento de estudos sobre o tema. Em vários dos estudos aqui apresentados, a importância que possuem as religiões mediúnicas hoje no Brasil oferece um imenso campo de pesquisa para historiadores, sociológicos, antropólogos e todos os pesquisadores das ciências sociais. Impresso disponível em https://www.clubedeautores.com.br/backstage/my\_books/155865
Religiões e Religiosidades no Rio Grande do Sul (Volume 6) - Campo religioso sul-riograndense
"É com imenso prazer que, em nome do Grupo de Trabalho de História das Religiões e Religiosidades – Núcleo RS (GTHRR/RS), apresentamos o volume VI, intitulado Campo religioso sul-riograndense, da Coletânea História das Religiões e Religiosidades no Rio Grande do Sul, organizado por Eliane Cristina Deckmann Fleck (UNISINOS) e Gizele Zanotto (UPF). Desde sua criação, a proposta da Coletânea foi reunir e socializar trabalhos que tratem do rico campo das crenças no Rio Grande do Sul. Para tanto, o GTHRR/RS já publicou cinco edições, sendo uma de temas múltiplos e quatro delas temáticas (espiritismo e religiões mediúnica,; religiosidade indígena, matriz afro-brasileira e religiões protestantes). Neste volume a perspectiva de valorização da diversidade das formas de crer retorna à pauta. Considerando a importância de tratar o tema das religiões e das religiosidades sob o prisma de campo de Pierrre Bourdieu, considerando portanto suas inflexões, fluidez, porosidade e interação com outros campos, assim como subcampos do espectro religioso, trazemos à lume pesquisas que evidenciam a complexidade deste espaço de disputa pelos bens simbólicos a partir de um panorama da produção de membros do Grupo de Trabalho."
Religiões e Religiosidades no Rio Grande do Sul (Volume 4) - Matriz Afro-brasileira
Estudos sobre religiões e práticas de religiosidade de matriz africana – Candomblé, Batuque, Umbanda, entre outros – ainda hoje são importantes bases que possibilitam a compreensão e o conhecimento social capazes de romper com mistificações, preconceitos e intransigências religiosas existentes e constatadas atualmente na sociedade brasileira. Além disso, pesquisas sobre tais manifestações de religiosidade podem auxiliar a compreender os motivos pelos quais o Rio Grande do Sul tem se destacado no cenário nacional contemporâneo no que se refere à devoção aos cultos afro-brasileiros. Desde o Censo de 2000 é expressivo o número de sujeitos que se autodenominam como seguidores de crenças religiosas de matriz africana que, no sul do Brasil, possuem elementos peculiares que as distinguem de outras práticas religiosas africanistas desenvolvidas no país.
Ensino Religioso Escolar e Religiosidades Indígenas
2015
Este ensaio reflete sobre a timida abordagem da tematica indigena nas salas de aula. Apesar da obrigatoriedade legal brasileira, a historia e as culturas dos povos indigenas ainda e pouco difundida. O objetivo deste texto e incentivar os professores da disciplina Ensino Religioso a estudar e lecionar sobre as culturas e religioes indigenas a partir do entorno escolar.
Representações do Movimento dos Povos Indígenas na etnomídia roraimense
Intercom: Revista Brasileira de Ciências da Comunicação
Resumo A presente pesquisa reflete sobre as práticas etnomidiáticas levadas a cabo pelo portal do Conselho Indígena de Roraima (CIR), a fim de entender como a organização constrói sentidos sobre o Movimento dos Povos Indígenas. Para tanto, caracterizamos o Movimento Indígena e a Etnocomunicação; discutimos as relações entre imperialismo midiático e representação a partir de Mattelart (1978); e acionamos os preceitos da Análise de Discurso, de Souza (2014), para examinar as narrativas do corpus de estudo, constituído por 89 publicações realizadas pelo CIR em 2018. Os resultados desvelam um fazer etnocomunicativo que trabalha na arquitetura de representações discursivas que têm como princípio a circunstância de os nativos serem habitantes originários das áreas delimitadas como Terras Indígenas, determinando a transmissão desse direito a seus descendentes para sua continuidade como povos com relações étnicas pré-colombianas.
v.3 n.1 - Dossiê: Identidade indígena
Revista Muitas Vozes, 2014
O número 3, volume 1, da Revista Muitas Vozes foi organizado tendo em vista o objetivo proposto pelas organizadoras desta edição: reunir pesquisadores de diferentes instituições do país, com reconhecimento singular nas áreas de conhecimento em que atuam e que assumissem o desafio de tratar, discutir, refletir e avaliar a constituição e construção da “Identidade Indígena” em situações de produção também diversificadas. Sob tal perspectiva, os artigos reunidos neste volume ilustram o amplo e complexo cenário brasileiro sobre a questão indígena. A escolha da temática sob o regime do olhar a contemporaneidade alinhava-se, sobremaneira, ao que nos declaram Bauman (20051), Hall (20062), Mey (19983) e Silva (20004), uma vez que, de acordo com esses teóricos, não se pode fechar os olhos para as consequências do fenômeno da globalização que pressupõe que “[...] a identidade não é imutável, lógica, fixa, mas inconstante, incoerente, instável e incompleta, posto que é estabelecida por pressões sociais” (SILVA, 2000, p. 81). Nessa linha de pensamento, Mayer (1998, p. 116) adverte-nos sobre o “ser índio”, em tempos de mudanças e transformações “líquidas”: pois as transformações constituem "uma construção permanentemente (re)feita a depender da natureza das relações sociais que se estabelecem, ao longo do tempo, entre índio e outros sujeitos sociais e étnicos: tal construção busca a) determinar especificidades que estabeleçam “fronteiras identificatórias” entre ele e um outro e/ou b) obter o reconhecimento dos demais membros do grupo ao qual pertence, da legitimidade de sua pertinência a ele" (MAHER, 1998, p. 1165). Daí a proposição deste volume da Muitas Vozes, periódico que busca constituir um espaço de reflexão sobre questões de linguagem, identidade e subjetividade em suas múltiplas manifestações.