Tipografia não é invisível, é espelho (original) (raw)
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Tipografia não é invisível, é espelho | Typography is not invisible, but a mirror
DAT Journal, 2016
Ao observar uma página impressa é possível identificar a época em que esta foi produzida. Se o tipo, aquele retângulo ideal onde o corpo da letra, a linha de base, ascendentes, descendentes coexistem permanece inalterado, os elementos que compõem a página mostram uma considerável evolução. As mudanças observadas estão relacionadas a aspectos do contexto histórico, técnica e avanços tecnológicos que se interpõem entre o texto, o tipógrafo, o produto gráfico e o leitor. No amplo campo discursivo, onde os significados são negociados, o design torna visível práticas culturais compartilhados, permitindo que o objeto gráfico seja espelho de seu momento histórico. Dada sua relevância na história da tipografia o foco deste trabalho reside nas inovações ocorridas no livro impresso, mais do que impressos efêmeros.Palavras chave: Tipografia, História da Tipografia, Memória Gráfica. Typography is not invisible, but a mirrorA close observation of a printed page give us clues of the time in which...
Reflexões e conselhos sobre tipografia
InfoDesign: Brazilian Journal of Information Design, 2010
Resumo da obra A obra é um conciso manual de tipografia e sua aplicação, uma referência para estudantes de design. O volume é estruturado em três partes, Letra, Texto e Diagrama (no original, grid). Nesta seqüência explora a forma básica das letras, a construção das palavras, a organização de massas de textos em diagramas racionalistas e sistemas flexíveis. Cada ensaio traz um panorama dos aspectos históricos, tecnológicos e teorias, complementado com exemplos práticos, trabalhos concebidos por reconhecidos designers gráficos. Complementa o livro uma seção de conselhos práticos, incluindo informações sobre uso de traços, espaços e pontuação, e um pequeno guia de edição, preparação de originais e revisão de provas para designers. Na versão brasileira, este apêndice original é intitulado "Dicas Úteis", e há uma última seção, intitulada "Apêndice", com traduções complementares, bibliografia, índice onomástico e informações sobre a autora.
Tipografia e baixa visão: uma discussão sobre a legibilidade
Projetica, 2014
Este artigo apresenta o resultado de uma pesquisa sobre recomendações de legibilidade para pessoas com baixa visão. Os procedimentos metodológicos corresponderam à revisão bibliográfica seguida de entrevistas semiestruturadas realizadas com 3 pessoas portadoras de deficiência com níveis diferentes de baixa visão. Foi realizado também um teste de legibilidade composto de um texto formatado com 6 fontes tipográficas em 4 variações de tamanho. Analisando os resultados desta fase da pesquisa constatou-se que as recomendações sobre legibilidade, identificadas na revisão bibliográfica, são compatíveis com a percepção das entrevistadas, indicando a fonte Arial, com peso regular, como a mais legível para o público em questão. Palavras-chave: Tipografia. Baixa visão. Legibilidade. Acessibilidade This article presents the results of a survey on recommendations of readability for people with low vision. The methodological procedures corresponded to the literature review followed by semi-structured interviews with three people disabilities with low vision at different levels. A legibility test formatted with six typefaces in four size variations text was also conducted.
A TIPOGRAFIA NA REVISTA GRFICA: MUTABILIDADE, DILOGO E IDENTIDADE
O artigo discute a tipografia no design gráfico editorial da Gráfica, revista brasileira de caráter internacional publicada desde 1983, que apresenta produções projetuais do campo do design. É parte de uma pesquisa que analisa o projeto gráfico desde a origem desse periódico, relacionado às decisões da pauta editorial e contextualizado no debate contemporâneo da disciplina. Aqui é enfatizada a questão das escolhas e articulações tipográficas na revista, relacionando concepção e processos no design gráfico editorial, a proposta editorial e conceitos que fundamentam orientações e posicionamentos de projeto.
Análise das potencialidade textuais, retóricas e imagéticas da tipografia
Blucher Design Proceedings, 2019
Análise das potencialidade textuais, retóricas e imagéticas da tipografia. Analysis of the textual, rhetorical and imagetic potentialities of typography Marina Araújo, Juliana oliveira, Jéssica Lima & Luis A. Vasconcelos tipografia, diagramação tipografia, futurismo, informação O presente estudo busca entender como a diagramação de um texto pode interferir no aumento da absorção de suas informações. Uma pesquisa histórica foi feita para entender como se construiu a relação entre o caráter visual e verbal do texto, impulsionado pelas composições tipográficas feitas pelos Futuristas e outros Movimentos Vanguardistas do Século XX (Veneroso, 2013). Isto serve de ponte para a compreensão dos resultados do experimento reportado, feito com o objetivo de visualizar o grau de interferência no conteúdo textual feito através dos 3 formatos de composição de layout: Puramente Verbal (PV), Retórico-Imagético (RI) e Puramente Imagético (PI). A hipótese testada é aquela levantada pelos futuristas de que, ao incorporar ao texto a função imagética, aumenta-se a capacidade de transmissão de informação (Araújo e Mager, 2014). O resultados mostraram que o entendimento das informações presentes no texto Puramente Imagético tiveram melhor assimilação dos participantes em relação às outras composições. Typography, typographic layout, futurism, information This study tries to understand how the diagramming of a text can interfere in the increase of the understanding of its information. A historical research was done to understand how the relationship between the visual and verbal character of the text was driven by typographic compositions made by Futurists and other avant-garde movements of the 20th century (Veneroso, 2013). This premise serves to understand results obtained during the reported experiment, which aimed to visualize the degree of interference in textual content made through the 3 layout composition formats: Purely Verbal (PV), Rhetoric-Imaging (RI) and Purely Imaging (PI). The hypothesis tested is that for the futurists that by incorporating an imagery function into the text, the ability to transmit information is increased (Araújo e Mager, 2014). The results showed that the understanding of the information present in the Purely imaginary text had better assimilation of the participants in relation to the other compositions.
Este trabalho irá retratar a história da tipografia, a evolução dos meios de comunicação com foco na internet, as tipografias usada na internet e suas caracteristicas e as tipografias mais utilizadas nos meios de comunicação, como facebook e twitter.
Os limites da noção de tipografia universal: uma reflexão a partir da desconstrução
Resumo: Conforme propõe Jacques Derrida pensar a desconstrução permite, dentre outras coisas, demonstrar o dogmatismo que há em toda prática e em todo discurso hegemônico. O presente trabalho procura mostrar como podemos entender a proposta de Herbert Bayer, que defende a noção de uma tipografia universal, a partir da perspectiva da desconstrução. Para tal, primeiramente há um breve delineamento das motivações e ações que possibilitaram o surgimento da Bauhaus, os valores partilhados pelos agentes de tal instituição e que foram utilizados como diretrizes por Bayer para o desenvolvimento da tipografia Universal. Posteriormente são explanados algumas das noções propostas pelo filósofo Jacques Derrida que nos auxiliam a entender os limites da proposição de uma tipografia universal. Por fim essas conclusões são estendidas demonstrando-se a impossibilidade de se estabelecer significados a priori independente das noções, práticas e mecanismos inerentes a toda produção de sentido. Abstract: To think the deconstruction as proposed by Jacques Derrida, allow us, among other things, to demonstrate the dogmatism that permeates every practice and every hegemonic discourse. This paper aims to analyze Herbert Bayer's proposal, who defended the notion of a universal typography, from the deconstruction perspective. To do so, first there is a brief outline of the motivations and actions that made possible the emergence of the Bauhaus, the values shared by the agents of that institution and the ones that were used as guidelines by Bayer for the development of his typography Universal. Following this, some of the notions proposed by the philosopher Jacques Derrida are explained they help us to understand the limits of the proposition of a universal typography. Finally these conclusions are extended demonstrating the impossibility of establishing a priori meanings independent of the notions, practices and meaning inherent to any meaning production.
Ensaio sobre a tipografia brasileira
2014
A tipografia “vernacular” tem sido associada a uma resposta à exigência do design brasileiro de possuir uma tipografia nacional, como forma de pôr em dia um atraso nessa área, em relação a outros países. No entanto aceitar tal tipografia como única resposta apresenta problemas, quando se leva em consideração o contexto de dominação cultural em que se deram as manifestações brasileiras, entre outras questões. Este trabalho mostra que há outras possibilidades para se responder à questão da tipografia brasileira. A principal delas é a de que, se a escrita é abstrata, sua vertente brasileira deve se reportar, antes de tudo, ao português falado e escrito no Brasil: suas especificidades e manifestações locais. Ao analisar pares de caracteres em romances de Machado de Assis, chega-se a algumas possibilidades de se enxergar o que é peculiar ao português escrito. A conclusão dessa análise é a de que o português exige uma tabela de kerning específica, e que manifestações nesse sentido devem levar em conta nossa história, uma história de dominação cultural.
Aspectos terminológicos da tipografia
Os nomes usados para determinar partes dos tipos são diversos e por muitas vezes fazem uma designação anatômica quando o mais correto seria a morfológica. Alem desse problema, muitos termos são usados para descrever uma determinada parte do caractere, variando de autor, ou até mesmo apenas entre livros do mesmo autor. Por isso é importante que se faça uma normalização dos termos técnicos tipográficos para a língua portuguesa para minimizar os problemas de compreensão que os diferentes nomes geram nos alunos de tipografia. INTRODUÇÃO Esse artigo é um das etapas de execução do Atlas Morfológico de Tipos que objetiva fazer uma adaptação à língua portuguesa do termos referentes às partes dos caracteres tipográficos. A tipografia, estudo e aplicação dos tipos gráficos, como área em consolidação, padece de problema que se faz notar quando da aproximação de um estudioso com a área: as denominações para os elementos morfológicos dos tipos. Os autores estudados não mantêm um padrão entre os nomes para as partes de um tipo. Esse problema não atinge somente a língua, mas também no resto do mundo, inclusive na Europa, onde surgiu a primeira família tipográfica do alfabeto latino. * Aluna de graduação curso de Design -com Habilitação em Comunicação Visual com ênfase em Meios Digitais * * Doutor em Comunicação e Culturas Contemporâneas (UFBA), Mestre em Arte e Tecnologia da Imagem (UnB), especialista em Gestão Universitária (UNIFACS) e Licenciado em Letras pela FECLIp/UEG. Professor titular e coordenador dos cursos de graduação em pós-graduação em Design da UNIFACS e presidente da ANPAP -Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas.