PERCEPÇÃO DE ALUNOS E PROFESSORES (original) (raw)
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Perceções de estudantes e supervisores
2018
As Práticas Pedagógicas fazem parte da grelha curricular de formação de professores da Escola Superior Pedagógica do Bengo (ESPB), assim como de outras Instituições de Ensino Superior de Educação a nível nacional. Na ESPB, a referida Unidade Curricular é ministrada a partir do terceiro ano de 5 Licenciaturas em Ensino (Ensino de Pedagogia, Ensino de Matemática, Ensino de Psicologia, Ensino de História e Ensino de Língua Portuguesa), com a finalidade de iniciar os estudantes nas práticas de ensino em escolas de aplicação da referida província, propriamente no município do Dande, promovendo neles competências necessárias ao oficio de professor, sendo o principal perfil de saída de cada especialidade. Como é sabido, as Práticas Pedagógicas ou Prática de Ensino, é um processo de iniciação mediante o qual o professor-mestre ajuda o estudante a adquirir e desenvolver um conjunto de competências, atitudes e conhecimentos, o seu próprio estilo docente, o qual é assimilado pelos estudantes a...
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DE PROFESSORES
A avaliação de professores é uma tarefa complexa. Desde logo, requer um perfil específico do avaliador. Ou seja, nem todos os professores reúnem as condições para avaliarem. O avaliador terá que ser uma pessoa com conhecimentos especializados, com enorme sensibilidade, com capacidade analítica e de comunicação empática, com experiência de ensino e elevada responsabilidade social. Terá que ser um profissional que sabe prestar atenção, sabe escutar, sabe clarificar, sabe encorajar e ajudar a encontrar soluções, sabe dar opiniões, e que sabe ainda negociar, orientar, estabelecer critérios e assumir todo o risco das consequências da sua acção. É necessário que domine com rigor as técnicas de registo e de observação de aulas, conheça as metodologias de treino de competências, os procedimentos de planeamento curricular, e as estratégias de promoção da reflexão crítica sobre o trabalho efectuado. Escolher um avaliador obriga a uma selecção aturada, fundamentada, baseada em critérios de indiscutível mérito e, depois, a uma demorada formação específica e especializada. Para que uma avaliação tenha consequências, o avaliado não pode ter quaisquer dúvidas sobre o mérito do avaliador.
Os escritos compilados neste volume por João Ruivo são contemporâneos de um dos períodos mais conturbados da História da Educação em Portugal e certamente daquele em que foi maior a ruptura entre a classe docente e a tutela ministerial. Entre 2005 e 2011 assistiu-se a um prolongado braço de ferro entre o Ministério da Educação e os professores como consequência directa de um alegado ímpeto reformista que, em especial durante o mandato da ministra Maria de Lurdes Rodrigues, pareceu tomá-los como o maior entrave à melhoria do desempenho do nosso sistema educativo e quase como os principais (únicos) responsáveis pelo insuficiente desempenho dos alunos portugueses.
O CONHECIMENTO DOS/AS PROFESSORES/AS
RESENHA - PACHECO, José A.; FERNANDES, MARIA A. F. Formação e avaliação de professores. Porto: Porto Editora Lda, 1999.
Maria Assunção Flores Fernandes é Professora auxiliar na Universidade do Minho, Portugal. Realizou o seu doutoramento em Educação na Universidade de Nottingham, Reino Unido, em 2002. É autora e coautora de vários livros, capítulos de livros e artigos em revistas nacionais e internacionais no âmbito da formação e desenvolvimento profissional de professores, identidade, profissionalismo docente e mudança. É membro da Comissão Executiva da International Study Association on Teachers and Teaching (ISATT) e vice-chair (representante da Europa) no International Council on Education for Teaching (ICET). É membro do corpo editorial e parecerista de várias revistas internacionais. No ano letivo de 2008/2009, esteve na Universidade de Cambridge, Reino Unido, na qualidade de visiting scholar. (In: http://rinace.net/riee/cvs/vol2,1/MA\_Flores.html) Sobre a obra: Formação e avaliação de professores Este livro se inscreve no bojo das discussões sobre a Lei de Bases do Sistema Educativo e faz uma análise, desde 1901 a 1999, do percurso de formação de professores em Portugal, tendo como diretriz o pensamento e a ação do professor, visando, principalmente, o "estudo dos saberes e contexto de formação". Tais questões são analisadas, em três partes: Na Primeira Parte, Pacheco e Fernandes analisam os saberes do professor, tendo como inquietação central o problema do conhecimento dos professores. Ressaltam que, aquilo que os/as professores/as pensam, realizam, verbalizam é resultado de um processo aquisitivo, ou seja, a partir de um modo de ação, um conjunto de concepções epistemológicas que organizam saberes contextualizados por um sistema concreto de práticas escolares. São saberes que refletem concepções, percepções, experiências pessoais, crenças, atitudes, expectativas, dilemas, etc. Mas, de quais saberes estão se referindo? Dentre vários aspectos abordados na obra, destaco, a seguir: Conhecimento pedagógico geral-princípios gerais do ensino Conhecimento do conteúdo-matéria a ensinar Conhecimento didáctico do conteúdo-simbiose entre o que ensinar e como ensinar
FORMAÇÃO DE PROFESSORES E PROFISSÃO DOCENTE
Este texto procura introduzir novas abordagens no debate sobre a formação de professores, deslocando-o de uma perspectiva excessivamente centrada nas dimensões académicas (áreas, currículos, disciplinas, etc.) para uma perspectiva centrada no terreno profissional (1).
Assembleia de turma: conceções de alunos e professores
2017
Relatório de Estágio realizado no âmbito da Unidade Curricular Prática de Ensino Supervisionada II e apresentado à Escola Superior de Educação de Lisboa para obtenção do grau de Mestre em Ensino do 1.º CEB e de Português e História e Geografia de Portugal no 2.º Ciclo do Ensino BásicoO presente relatório, como corolário da Unidade Curricular de Prática de Ensino Supervisionada II, tem uma dupla função. Por um lado, fazer uma síntese das práticas implementadas ao longo deste ano letivo e, por outro, apresentar um estudo, subordinado ao tema: “A Assembleia de Turma – conceções de alunos e professores”. Este estudo decorreu numa turma de 3.º ano do 1.º CEB e teve como objetivo geral identificar e comparar as conceções que alunos e professoras têm acerca da Assembleia de Turma. Deste modo, para se conseguir alcançar este objetivo, estabelecemos como objetivos específicos: (i) caracterizar as conceções dos alunos face à Assembleia de Turma; (ii) caracterizar as conceções das professoras ...
APRENDIZAGEM: ALICERCES E RESPONSABILIDADES DA ESCOLA, DOS PROFESSORES E DOS ALUNOS
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O presente artigo identifica a percepção dos três agentes envolvidos no processo de aprendizado (a escola, o professor e o aluno), discutindo a responsabilidade de cada um deles. O ensino no Brasil não está atingindo o objetivo de capacitar os alunos para o mercado de trabalho ou mesmo para uma vida acadêmica produtiva. Este artigo é resultado de uma pesquisa bibliográfica com abordagem qualitativa. A conclusão do trabalho é que a escola, o professor e o aluno formam juntos uma base para a educação, e cada um tem sua responsabilidade no processo de ensino-aprendizagem. Fazer com que cada parte envolvida entenda o seu papel e o cumpra é o primeiro passo para tornar o sistema de ensino mais eficiente.
O presente trabalho propõe um exercício de reflexão sobre a formação docente e suas ações, analisando a pertinência entre o que se fala e o que se faz na escola de educação básica. Neste sentido, esta reflexão problematiza os conhecimentos necessários ao educador ao longo de seu exercício profissional sob o crivo crítico e reflexivo como uma reivindicação necessário de um novo arranjo social que demanda mudanças. Palavras-chave: escola, educação, formação de professor, educador reflexivo.