PEQUENAS CIDADES DA MICRORREGIÃO DE ITUIUTABA (MG): ALGUMAS REFLEXÕES SOBRE OS MUNICÍPIOS DE: CAPINÓPOLIS, GURINHATÃ E … (original) (raw)
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PEQUENAS CIDADES DA MICRORREGIÃO DE ITUIUTABA (MG): UMA
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Este artigo é um estudo sobre as pequenas cidades da microrregião geográfica de Ituiutaba (MG) e tem como objetivo analisar as estruturas sociais, econômicas e espaciais de Capinopólis, Cachoeira Dourada e Gurinhatã. A área de estudo do projeto de pesquisa compreende os municípios de pertencentes a microrregião de Ituiutaba (MG) sendo eles: Capinópolis, Santa Vitória, Ipiaçu, Gurinhatã e Cachoeira Dourada . Entretanto, neste trabalho apresentam-se apenas os resultados da pesquisa realizada em Capinópolis, Gurinhatã e Cachoeira Dourada. Para a elaboração do trabalho realizaramse levantamento e leituras de materiais bibliográficos e trabalhos de campo. Palavras-chave: Cidades. Pequenas cidades. Urbanização. Microrregião geográfica de Ituiutaba (MG). ABSTRACT This article presents an analysis about the small towns of Ituiutaba's (MG) microgeographical region, aiming to examine the social, economic and space structures of Capinopólis, Cachoeira Dourada and Gurinhatã to describe their characteristics, similarities and particularities. The area of this research project of study includes the municipalities belonging to Ituiutaba's (MG) micro-region: Capinópolis, Santa Vitoria, Ipiaçu, Gurinhatã and Cachoeira Dourada. However, this work presents only the research results done in Capinópolis, Gurinhatã and Cachoeira Dourada. For the development of this work, were necessary to have informations and readings of bibliographic materials, besides fieldwork.
Horizonte Científico, 2010
O presente trabalho tem como tema a questão das pequenas cidades. Seu objetivo consiste em analisar as estruturas sociais, econômicas e espaciais das pequenas cidades da microrregião geográfica de Catalão (GO), tendo em vista a compreensão do significado destas cidades no contexto da urbanização regional. A área de estudo do projeto de pesquisa compreende os municípios de Anhanguera, Corumbaíba, Campo Alegre de Goiás, Cumari, Davinópolis, Goiandira, Ipameri, Nova Aurora, Ouvidor e Três Ranchos. Entretanto, neste artigo apresentam-se apenas os resultados da pesquisa realizada em Corumbaíba e Ouvidor. Para a elaboração do trabalho realizaram-se levantamento e leituras de materiais bibliográficos e trabalhos de campo.
No Brasil, são freqüentes e conhecidos os estudos que avaliam os prejuízos sociais e ambientais da prática capitalista da agricultura canavieira, que historicamente resultou em processos de concentração fundiária ou subordinação de proprietários de terra, superexploração da força de trabalho empregada no corte, impactos ambientais de máxima ordem, etc. No entanto, poucas são as análises voltadas para a compreensão dos aspectos resultantes do setor sucroenergético no meio urbano. Especialmente em municípios cujas sedes são pequenas (cidades com reduzido efetivo populacional), e que conhecem significativa especialização territorial produtiva, o cultivo da cana e as atividades industriais para a produção de açúcar e etanol acabam por gerar extrema dependência econômica e situações de vulnerabilidade, quando a economia urbana é monofuncional. A preocupação de nosso estudo é, fundamentalmente, compreender os significados das transformações socioespaciais decorrentes da expansão e fortalecimento das atividades sucroenergéticas (plantio de cana-de-açúcar e seu processamento industrial para a produção de açúcares, etanol e eletricidade), na redefinição da dinâmica territorial da região Triângulo Mineiro (estado de Minas Gerais, Brasil), visando avaliar particularmente os contextos de especialização e de vulnerabilidade que se afirmam num conjunto significativo de pequenas cidades, que estamos denominando como " cidades da cana ". Em outras palavras, visamos, a partir de um debate caro à geografia econômica e regional, avaliar as transformações e a nova feição regional a partir das cidades que mais se solidarizam às atividades do setor sucroenergético, tendo em vista a crescente expansão da atividade no Triângulo Mineiro, nas duas últimas décadas. Variando entre 4 mil e 18 mil habitantes, os pequenos núcleos caracterizados como " cidades da cana " na região do Triângulo Mineiro possuem usinas sucroenergéticas instaladas, predomínio de cana-de-açúcar nas atividades da lavoura temporária, núcleos urbanos em geral precários e com índices de pobreza significativos. Sem dúvida, o que arriscamos denominar como " cidades da cana " constitui, no Triângulo Mineiro, uma situação geográfica importante para revelar as dinâmicas do uso do território pelas atividades do setor sucroenergético e a complexidade da questão agrária atual, tendo em vista que também o espaço das cidades acaba por acolher as desigualdades sociais geradas pelas atividades do agronegócio. Introdução O Brasil é até os dias atuais o maior produtor mundial de cana-de-açúcar e sem dúvida um país que, também historicamente, possui no que hoje denominamos setor sucroenergético uma importante atividade no conjunto da economia do país, bem como significativa fonte de produção de energia a partir da cana, seja para a produção de açúcar (consumo humano ou industrial) ou para a de etanol (combustível). No ano de 2013, foram produzidas no país pouco mais de 768 milhões de toneladas de cana (IBGE-PAM, 2015) (o que significa cerca de 4 toneladas por habitante). 1 O texto resulta de pesquisa realizada no Instituto de Geografia da Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, Minas Gerais, Brasil, com auxílio financeiro do CNPq (408752/2013-0) e FAPEMIG (01797-14).
CARACTERIZAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA E ESPACIAL DAS PEQUENAS CIDADES DA MICRORREGIÃO DE CATALÃO (GO)
seer.ufu.br
Apresenta-se nesse trabalho resultados de pesquisa sobre pequenas cidades, especificamente as localizadas no sudeste de Goiás, na microrregião de Catalão, sendo: Anhangüera, Campo Alegre de Goiás, Corumbaíba, Cumari, Davinópolis, Goiandira, Ipameri, Nova Aurora, Ouvidor e Três Ranchos. O tema escolhido tem um caráter bastante particular, pois, por um lado, não apresenta uma bibliografia extensa e carece de estudos, o que torna a temática importante como foco de pesquisa. Por outro lado, faz parte da realidade espacial brasileira que apresenta uma estrutura específica de urbanização constituída por um número restrito de grandes e médias cidades e inúmeras pequenas localidades.
Brazilian Geographical Journal, 2018
RESUMO: A cidade de Ituiutaba tem passado por transformações importantes no âmbito de suas configurações territoriais, sobretudo em relação à dispersão e conformação de descontinuidades territoriais, principalmente ao longo das últimas duas décadas. Tais modificações estão ligadas a um conjunto de fatores, entre eles a atuação do poder público no âmbito do Programa Minha Casa Minha Vida-PMCMV e a produção de conjuntos habitacionais. Para a realização desta análise, optamos pela perspectiva da morfologia urbana, aqui compreendida para além da forma urbana, uma vez que contempla também os diferentes aspectos que fazem parte do processo de produção do espaço urbano. Dessa maneira, além do estudo das configurações territoriais da cidade, contemplou-se também os seus conteúdos a partir de algumas variáveis censitárias. A realização deste estudo permitiu, de um lado, demonstrar as características basilares das transformações nas configurações territoriais urbanas ao longo dos últimos anos em Ituiutaba, assim como possibilitou demonstrar a potencialidade da análise da morfologia urbana para os estudos urbanos.
Raega - O Espaço Geográfico em Análise, 2016
A quantidade de pequenas cidades na rede urbana brasileira é significativa, sendo que os municípios com população de até 50 mil habitantes concentravam no ano de 2010 40% da população do país. Nestas cidades é comum o paradoxo da potencialidade para o sucesso das ações de planejamento, especialmente aquelas relacionadas ao provimento de infraestrutura urbana básica, por exemplo, devido ao espaço ser mais restrito. Porém, por outro lado, há entraves, como a substituição do planejamento pela gestão e a ausência de pessoas qualificadas, tanto para a elaboração quanto para a implementação dos planos. O objetivo do artigo é apresentar algumas considerações sobre a situação das dimensões básicas à reprodução social, que deve proporcionar o bem estar e, que, portanto encontram-se entre as questões prioritárias para o desenvolvimento urbano. Logo, são considerados como exemplos as cidades de São Gotardo (31.819 habitantes) e Frutal (53.460 habitantes), localizadas no estado de Minas Gerais....
observatoriogeograficoamericalatina …
A temática "pequena cidade" vem ganhando importância nos estudos geográficos, entretanto, este fato não se deve à existência de uma abordagem conceitual consolidada. No caso específico do Brasil, é notória a dificuldade no tratamento deste assunto, visto que ainda não há estudos suficientes para apreender a realidade de uma urbanização marcada, entre outros fatores, pela presença de muitas pequenas cidades e poucas grandes e médias cidades. Para ilustrar esta informação, ressalta-se que cerca de 83 % das cidades brasileiras, no ano de 2000, tinham menos de 20 mil habitantes urbanos e, nestas viviam aproximadamente 18 % da população urbana do país (PNUD; IPEA; .
GUIMARÃES: CIDADE E URBANIDADE
Num tempo em que o Planeta se urbaniza a um ritmo alucinante, as cidades têm dificuldade em manter os valores da urbanidade, traduzidos nas relações sociais, no património edificado, na política -a arte de gerir a polis. Hoje, cidade, metrópole, megalopolis, são muitas vezes sinónimos ou, pelo menos, sinal de ingovernabilidade. As grandes aglomerações urbanas perderam a harmonia física e a tensão social libertadora, promotora da inovação e do progresso, tecnológico e sócio-económico. Sucederam-lhes os conflitos étnicos e sociais. Muitas aglomerações urbanas passaram de cidades a arenas polivalentes e polifacetadas, onde o cidadão se apaga face ao gladiador.
ORDENAMENTO TERRITORIAL COMO PERPECTIVAS PARA ESTUDO DE PEQUENAS CIDADES: O CASO DE LUPIONÓPOLIS PR
O Município de Lupionópolis, no Norte Central do Estado do Paraná, é abordado pela possibilidade de estudos de pequenas cidades, ou cidades locais (SANTOS, 2008). Para o estudo do Município em tela o trabalho tem base teórica-metodológica o conceito de Ordenamento Territorial que norteia a análise do Plano Diretor (Macrozoneamento) do município em tela. Os elementos do espaço que se solidarizam no lugar são estruturados pela pequena cidade inserindo-a na região e no território; o estudo do ordenamento desses elementos é ponto central do trabalho, partindo da análise do território do município a partir do Plano Diretor instituído em 2008. Palavras-chave: Ordenamento Territorial. Pequenas Cidades. Território. Região.