FILOSOFIA DA RELIGIÃO (original) (raw)

FILOSOFIA E EXEGESE BíBLICA

Revista Contemplação - FAJOPA, v. 27, 2022

Resumo: O presente texto trabalha com a hipótese de que a análise narrativa, como método de exegese bíblica, se constitua como a abordagem mais adequada para a interpretação hodierna da Bíblia e que, só recentemente, com os avanços da filosofia da linguagem, essa constatação tornou-se possível. Em vista de se verificar a razoabilidade dessa proposição, pretende-se demonstrar, ao longo da história da interpretação bíblica, que as metodologias exegéticas sempre estiveram a serviço da teologia, enquanto esta, por sua vez, acessava a Bíblia na perspectiva de se validar os pressupostos filosóficos correntes em cada período da história da teologia. Portanto, discorrer-se-á, desde o período do Segundo Templo até a atualidade, acerca da interrelação entre Bíblia, teologia e filosofia. Em seguida, sob o amparo filosófico de autores hodiernos, demonstrar-se-á o quão surpreendente pode ser uma exegese literária, visto que, acima de tudo, a Bíblia é literatura religiosa. Além disso, atendendo a expectativa racional acerca da cientificidade exegética das narrativas bíblicas, apresentar-se-á a análise narrativa como proposta metodológica viável para se promover uma interação não fundamentalista entre o mundo narrado e o mundo do ouvinte-leitor das Escrituras Sagradas do cristianismo. Tal entrepresa, por conseguinte, requer que se inverta a ordem milenar na qual a interpretação bíblica sempre desempenhou o papel de coadjuvante no palco teológico-filosófico. Quem sabe, se a exegese bíblica, respaldada pela filosofia da linguagem, assumir o protagonismo, a teologia contemporânea não possa adentrar um novo estágio, dialogando objetivamente com a experiência espiritual da humanidade, em face de suas mais profundas questões existenciais.

FILOSOFIA DAS LÓGICAS

Este livro é baseado, em grande parte, em aulas de filosofia da lógica ministradas na Universidade de Warwick desde 1971. Agradeço a todos os colegas e amigos com quem discuti as questões levantadas aqui; especialmente a Nuel Belnap, Robin Haack, Peter Hemsworth, Paul Gochet, Dorothy Grover, Graham Priest e Timothy Smiley, por seus comentários detalhados a meu manuscrito. Sou grata também a meus alunos, que muito me ensinaram; e a Jeremy Mynott, por sua orientação editorial e seu apoio.

FILOSOFIA DA RELIGIÃO: SUA CENTRALIDADE E ATUALIDADE NO PENSAMENTO FILOSÓFICO

INTERAÇÕES - CULTURA E CUMUNIDADE, 2011

O artigo responde a duas séries de questões. Por um lado: Que é Filosofia da Religião? Quais são suas principais modalidades? Como surgiram no curso do pensamento filosófico ocidental? Qual o seu lugar sistemático e histórico no conjunto da reflexão filosófica? Por outro lado, trata-se de esboçar um quadro da problemática religiosa no pensamento filosófico contemporâneo, seja no âmbito anglo-americano, seja no contexto europeu continental. Na conclusão, o autor aponta as características mais evidentes do pensar filosófico atual a respeito de Deus e da religião.

ESCRITOS SOBRE RELIGIÃO: ENTRE A TEOLOGIA E FILOSOFIA

ESCRITOS SOBRE RELIGIÃO: ENTRE A TEOLOGIA E FILOSOFIA, 2019

Writings of Religion. Between Theology and Philosophy is an original work in which the author investigates contemporary religious dynamics and how the theological and philosophical issues of our time are increasingly amalgamated in the social dynamics so that it becomes imperative to think religion if we want to think our time.

FILOSOFIA DA RELIGIÃO: UM PENSAR NO PAI ETERNO

Revista Acadêmica Online, 2018

Este artigo visa mostrar o significado da " Filosofia da Religião: Um Pensar no Pai Eterno ". Como vemos a Filosofia, tal como a religião nos leva ao ato de pensar. Como um sistema, começou como uma defesa das crenças religiosas, através do raciocínio Filosófico. Assim, temos as provas racionais da existência da alma e do Pai Eterno, como exemplos desse tipo de atividade racional em crê no invisível. Nosso estudo, sobre a verdadeira Filosofia da Religião: Um Pensar no Pai Eterno não cria uma defesa e também não é algo negativo. Porém, antes, da consideração de assuntos que envolvem o " Pai Eterno " mediante a crítica analítica e avaliação feitas pela Filosofia em termos religiosos. Estre trabalho traz como propósito não é, em primeiro lugar, aceitar ou rejeitar as crenças religiosas e, sim, poder ter uma visão mais abrange sobe quem é Deus o verdadeiro Pai Eterno e descrever as mesmas de formas mais exata e abrangente sobre a sua religiosidade ou não. Sendo assim, a Filosofia da Religião é um ramo filosófico que investiga e reflete conduzindo o lado espiritual do homem, do ponto de vista da metafísica e antropologia e da ética crítica e reflexiva desse sujeito. Palavras-chaves: Filosofia da Religião. Pai Eterno. Filósofos. Religião.

FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO

QUESTÃO 1 O conceito grego de areté se afasta da nossa noção contemporânea de virtude, e pode ser entendido mais corretamente como:

DICIONÁRIO DE FILOSOFIA

DICIONÁRIO DE FILOSOFIA TEXTO PREPARADO POR EDUARDO GARC A BELSUNCE E EZEQUIEL OLASO TRADUZIDO DO ESPANHOL POR ANTÓNIO JOSÉ MASSANO E MANUEL PALMEIRIM PUBLICAÇÕES DOM QUIXOTE LISBOA 1978 ALGUNS DADOS SOBRE JOSÉ FERRATER MORA: --José Ferrater Mora nasceu em 1912, em Barcelona. Estudou na sua cidade natal, indo viver depois, sucessivamente, para Cuba, (1931)(1932)(1933)(1934), Chile (1941Chile ( -1947, e Estados Unidos, onde ainda reside.

O QUE É FILOSOFIA

O que essa pergunta pede? Geralmente perguntas da forma "O que é ____?" pedem uma definição, entendida como a especificação de condições necessárias e suficientes para que algo seja o que é. No presente caso, são as condições necessárias e suficientes para que algo seja filosofia que estão em questão. Mas agora que já temos uma ideia do que essa pergunta pede, como podemos respondê-la? Se alguém nos pergunta qual é o peso de um certo objeto, sabemos o que devemos fazer para responder à pergunta. Devemos procurar uma balança, colocar o objeto no local apropriado e olhar para o mostrador da balança para ver o que ele registra. Essas são as instruções que devemos seguir, desde o começo, para responder à pergunta sobre o peso de um objeto. Mas quais são as instruções que devemos seguir na tentativa de responder à pergunta "O que é filosofia?" É claro que nem a filosofia é um objeto físico, nem a pergunta pede informação sobre alguma característica física da filosofia. Sendo assim, qual a primeira coisa que devemos fazer ao tentar responder a essa pergunta? É claro, também, que devemos pensar, refletir, sobre a filosofia. Mas como devemos fazer isso? Qual é o primeiro passo nessa reflexão? Para quem está no início dos seus estudos filosóficos, uma resposta tentadora a essa meta-pergunta (ou seja, a essa pergunta sobre outra pergunta) consiste em dizer que devemos examinar a história da filosofia, prestando atenção no que os grandes filósofos disseram sobre a filosofia. Dado que são grandes, pensa-se, eles devem ter tido uma excelente compreensão do que a filosofia é. Portanto, no que essas autoridades no assunto disseram sobre a filosofia, deve estar a resposta à pergunta "O que é a filosofia?". Essa estratégia tem vários problemas que a tornam irremediavelmente errada. (1) A natureza ou essência da filosofia é matéria de enorme controvérsia entre os filósofos. Alguns deles dizem coisas sobre a natureza da filosofia que são mutuamente incompatíveis, ou seja, coisas que não podem ser todas verdadeiras. Aqui há duas alternativas. Se as afimações dos filósofos forem contraditórias entre si, então uma delas é verdadeira e a outra é falsa. Se forem contrárias, então talvez ambas sejam falsas 2. Se tais afirmações forem, de um jeito ou de outro, incompatíveis entre si, se for o caso que nem todas as afirmações dos filósofos sobre a filosofia podem ser verdadeiras, como podemos saber quais são as verdadeiras e quais são as falas? Duas afirmações são contraditórias quando são incompatíveis e uma é a negação da outra. Por exemplo: "A filosofia é uma ciência" e "A filosofia não é uma ciência". Essas afirmações não podem nem ser ambas verdadeiras, nem ambas falsas. Duas afirmações são contrárias quando são incompatíveis, embora uma não seja a negação da outra. Por exemplo: "Isso é completamente verde" e "Isso é completamente vermelho". Essas afirmações não podem ser ambas verdadeiras. Todavia, podem ser ambas falsas.