TAZ ZONA AUTÔNOMA TEMPORÁRIA (original) (raw)
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O autor desenvolve uma análise antropológica da constituição histórica-cultural-mitológica da Amazônia enquanto região. De “Região Norte” originalmente,a futura Amazônia reivindica a nova identidade na explosão da economia da borracha, separando-se do Nordeste. O mito das Amazonas desenvolve um “imperialismo” nominando o grande rio e, depois, a própria região. Em tempos de reorganização territorial, o autor levanta parte da história cultural deste problema.
Ocupar: Zonas Autônomas Temporárias e Partilha Do Comum
P2P E INOVAÇÃO, 2014
Ivana Bentes é professora e pesquisadora da Escola de Comunicação da UFRJ. Foi Secretária de Cidadania e Diversidade Cultural do Ministério da Cultura do Brasil de 2015 até o golpe de maio de 2016. ___________________________________________ Resumo O protagonismo da cultura nas redes de ocupações culturais de resistência ao golpe parlamentar de 2016. Em um contexto de ataque jurídico e político ao campo cultural, que se iniciou com a extinção do Ministério da Cultura, explode um ciclo de ocupações culturais e urbanas de disputa simbólica, no campo das linguagens e do imaginário. As ocupações são o embrião de um movimento político-cultural de novo tipo. A estética da nova política do Brasil que emergiu nesses 13 anos aparece na cena cultural de forma contundente: a cena musical negra, trans, gay, feminina, pop e experimental. A cultura de base comunitária dos Pontos de Cultura, a cultura digital e a cultura de redes, os grupos culturais exige cada vez mais participação nas decisões e na gestão pública. Palavras-chave Golpe parlamentar 2016. Pontos de cultura.
AMAZÔNIA, AMAZÔNIAS: TENSÕES TERRITORIAIS EM CURSO
Revista Terceira Margem Amazônia, 2018
Num momento em que o capitalismo volta a lançar mão de uma das suas principais estratégias de superação de suas crises-a sua expansão espacial-, a Amazônia ganha particular relevância por suas implicações geográficas e não só para seus povos, como também para todo o planeta e a humanidade. E, para isso, é preciso recuperar as implicações propriamente geográficas que a Amazônia, particularmente, nos impõe que, com frequência, são olvidadas quando se fala dos arranjos espaciais do capitalismo em que se destacam as distâncias e a exploração de "recursos" em sua dimensão monetária, quantitativa que, como se sabe, se abstrai das suas qualidades materiais. No caso específico da Amazônia, esse olvido se dá pela condição de ser uma região periférica, de países periféricos no sistema do mundo capitalista moderno colonial. Em suma, os blocos históricos de poder (Gramsci) amazônicos são blocos de poder dependentes no interior dos países que exercem soberania na região, a saber, Brasil, Bolívia, Equador, Peru, Colômbia, Venezuela, Guiana e Suriname 2 que, por sua vez, são países periféricos diante do sistema mundo. Sendo assim, a colonialidade do poder e do saber se impõe na análise da região e a visão que predomina a respeito da Amazônia é uma visão sobre e não da região, de seus povos e de seus grupos/classes sociais, sobretudo dos grupos/classes sociais em situação de subalternização. Não raro, se impõe uma visão eeuurocêntcria, me permita o leitor o neologismo, haja vista ser uma pauta em grande parte forjada fora dos países que formalmente exercem soberania sobre a Amazônia. Em função do acima exposto, a Amazônia é vista como "natureza", como "reserva de recursos" ou como "vazio demográfico", ideias em grande parte assumidas pelas classes dominantes nacionais onde a região aparece como sendo uma fonte inesgotável de recursos naturais, pauta essa que comanda a visão de integração subordinada ou de servidão voluntária (Étienne la Boétie) aos centros dinâmicos do capitalismo. Essa visão ignora a complexidade geográfica da região que nos remete a um tempo ancestral e requer que consideremos a tese do geógrafo Milton Santos que nos diz que "o espaço geográfico é uma acumulação desigual de tempos". Afinal, a enorme extensão florestal que tanta atenção chama nos debates sobre a região, 1 Professor Titular do Departamento de Geografia da Universidade Federal Fluminense. Prêmio Casa de las Américas, Cuba, em 2008. É autor de vários artigos e livros com destaque para Geo-grafías: Movimientos sociales, nuevas territorialidades y sustentabilidad, publicado em 2001 por Siglo XXI. 2 Para não falar de um território sem soberania, a anacrônica colônia francesa da Guiane.
ead.fea.usp.br
As redes interorganizacionais vem surgindo em diferentes tipos de organizações que passam a ver na cooperação um importante caminho para aumentar a competitividade através do compartilhamento de informações, tecnologia, recursos, oportunidades e riscos. Com isso cresce também o interesse por ganhos oriundos desse relacionamento. Os ganhos podem ser oriundos através das assimetrias de informações entre os agentes. Dessa forma, este trabalho tem o objetivo de verificar a aplicação da teoria da agência nos relacionamentos interorganizacionais. Busca-se assim, propor um modelo teórico-empírico para analisar a assimetria de informações em redes de empresas de estruturas horizontalizadas, com base teórica calcada em outras teorias (ECT, Teoria da Agência, Teoria dos Stakeholders, Governança Corporativa). Outro tópico que merece ser destacado é de que até o presente momento não foi encontrado estudos que tenham tratado destes conceitos em redes de empresa em abordagens específicas, portanto este estudo apresenta-se como uma idéia inovadora, pertinente e propícia de ser estudada nesse contexto. Com isso, a partir desse trabalho pretende-se abrir possibilidades para vários pesquisadores que tenham interesse sobre o tema.
A AMAZÔNIA AZUL TECNOLOGIAS DE DEFESA S.A.-AMAZUL, no uso de suas atribuições legais, mediante autorização do Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais-DEST, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão-MPOG, visando ao provimento da necessária mão-de-obra temporária, para o andamento dos processos do Programa Nuclear Brasileiro-PNB, Programa Nuclear da Marinha do Brasil-PNM e Programa de Desenvolvimento de Submarinos-PROSUB, conforme preconizado no artigo 13 da Lei nº 12.706 de 08 de agosto de 2012, bem como aos ditames da Lei nº 8.745 de 09 de Dezembro de 1993, considerando as necessidades pontuais dos projetos em execução e considerando a conveniência e boas práticas de administração de projetos torna pública a realização de Processo Seletivo Simplificado que realizará por meio da CETRO CONCURSOS PÚBLICOS, CONSULTORIA E ADMINISTRAÇÃO, doravante denominada simplesmente CETRO, em datas, locais e horários a serem oportunamente divulgados, conforme requisitos, orientações e definições do presente Edital e seus anexos. I-DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 1.1. O Processo Seletivo Simplificado de que trata este Edital visa o provimento de vagas para cargos com escolaridade de Nível Superior, bem como Formação de Cadastro Reserva, conforme quantitativos e especificações estabelecidas neste Edital. Os cargos, de caráter temporário, serão exercidos pelo período máximo de 24 meses, de acordo com o Art. 13 da Lei 12.706 de 08 de agosto de 2012, e serão preenchidos conforme necessidades da AMAZÔNIA AZUL TECNOLOGIAS DE DEFESA S.A.-AMAZUL. 1.2. Todas as informações de execução deste Processo Seletivo Simplificado, bem como outros esclarecimentos pertinentes, estarão disponíveis no endereço eletrônico da CETRO (www.cetroconcursos.org.br). 1.3. O resultado final do Processo Seletivo Simplificado será homologado pela AMAZÔNIA AZUL TECNOLOGIAS DE DEFESA S.A.-AMAZUL e será publicado no Diário Oficial da União (D.O.U.) ou outro que, em substituição, venha a publicar os atos oficiais da empresa pública e no endereço eletrônico da CETRO (www.cetroconcursos.org.br). 1.4. Os candidatos aprovados que vierem a ingressar no quadro de pessoal temporário da AMAZÔNIA AZUL TECNOLOGIAS DE DEFESA S.A.-AMAZUL-pertencerão ao Regime da Consolidação das Leis do Trabalho-CLT, bem como às suas alterações, legislações complementares e/ou regulamentadoras e pelas demais normas legais pertinentes, durante a vigência de Contrato. 1.5. As atividades institucionais típicas, as atribuições básicas dos cargos e os resultados esperados da contratação de cada vaga estão descritas no Anexo I deste Edital. 1.6. Todas as etapas constantes neste Edital serão realizadas observando-se o horário oficial de Brasília/DF.
O objetivo deste trabalho é estimar a importância relativa dos termos oceânicos (advecção, turbulência etc) na variação sazonal da TSM através do modelo OGCM-ORCA. Os resultados estão subdivididos em três grupos de acordo com a intensidade da influência oceânica. Para o grupo-1, a importância dos termos oceânicos é menos efetiva na determinação da variabilidade sazonal da TSM, e oposta à forçante sazonal atmosférica. Isso porque o sistema de correntes que atuam nessa região é paralelo às isotermas e a única componente oceânica atuante na TSM deve-se aos efeitos verticais (advecção vertical e turbulência vertical). Para o grupo-2, a importância dos termos oceânicos é mais efetiva, ora em oposição à forçante sazonal, ora em fase. Finalmente, para o grupo-3, a contribuição dos termos oceânicos é complexa, apresentando uma combinação entre os termos de advecção (horizontal e vertical), turbulência vertical e forçante atmosférica. Em geral, a resposta entre os termos oceânicos e a forçante atmosférica apresenta sinais opostos, e os efeitos verticais estão fora de fase com a advecção horizontal.
O primeiro a usar o termo “Estado” num sentido que é praticamente idêntico ao contemporâneo, foi Maquiavel na primeira linha do Príncipe: “Todos os Estados, todos os Domínios que tinham e têm autoridade sobre os homens, eram e são repúblicas ou principados”. De fato, seria demais fingir exigir de um escritor não-sistemático como Maquiavel uma definição precisa do Estado; No entanto, já vemos nele um tratamento do Estado com as características que hoje reconhecemos neste, ou seja, como uma organização pública dotada da capacidade de exercer e controlar o uso da força sobre determinada população e em um território definido, de acordo com um corpo específico de direito soberano.
O DANO TEMPORAL COMO CATEGORIA DE DANO AUTÔNOMO NA JURISPRUDÊNCIA DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
REVISTA UNICURITIBA, 2022
RESUMO Objetivo: revelar o valor do tempo na vida de um indivíduo e demonstrar que, quando desperdiçado por falha atribuível aos fornecedores de bens e serviços, emerge uma nova categoria de dano, autônoma e indenizável, com respaldo na teoria do desvio produtivo do consumidor. Metodologia: a pesquisa é exploratória e de abordagem qualitativa, tendo o levantamento bibliográfico e documental como procedimentos adotados. Examinase alguns julgados do Superior Tribunal de Justiça acerca do tema que evidenciam a dissonância existente entre as turmas da Corte sobre o conceito e aplicação desta categoria de dano. Resultados: uma das principais conclusões apresentadas é que, embora robusta a doutrina que conceitua o dano temporal, ainda há bastante divergência sobre a sua definição e a sua aplicação pelo Judiciário, o que exige a sua permanente defesa nas situações jurídicas subjetivas em que há a perda do tempo vital do consumidor. Contribuições: o surgimento de uma nova categoria de dano, além daquelas já expressamente previstas: o dano temporal, o qual está relacionado à teoria do desvio produtivo do consumidor e possui autonomia em relação ao dano moral stricto sensu. Palavras-Chave: Dano temporal. Autonomia. Superior Tribunal de Justiça.