O Homem e a Paisagem (original) (raw)

Paisagem e Humanidade

2012

A contraurbanização é hoje uma realidade incontornável, prolixa e caracterizada por dinâmicas estruturantes de dimensão diversa. Este fenómeno, designado na linguagem anglosaxónica por population turnaround, consiste no declínio demográfico e industrial das áreas urbanas centrais em detrimento da revitalização populacional e industrial de espaços rurais do mundo desenvolvido. Por isso mesmo, como acabamos de afirmar, trata-se de um fenómeno prolixo, não generalizado, que coincide com o declínio das cidades industriais e define um novo marco de urbanização do espaço rural e/ou crescimento das periferias, contrariando os processos de urbanização e reurbanização, que transformaram as cidades em pólos aglutinadores de recursos. Surge como uma reacção à degradação física e social das cidades centrais, potenciada pelo rápido desenvolvimento tecnológico, com incidências directas ao nível das vias de comunicação, e o declínio das indústrias tradicionais, factores geradores de uma urbanizaçã...

O Homem e as Zonas Costeiras

2015

Areia pouco argilosa até a profundidade de 1,30 m, argila siltosa até 2,0 m, areia siltosa até 4,0 m, e argila siltosa até 5,0 m. 2,44 x 10-5 1,59 x-5 PZ-02 Argila siltosa até a profundidade de 0,80 m, areia siltosa até 1,90 m, argila siltosa até 3 m e areia siltosa até 4,0 m. 5,36 x 10-6 4,20 x-6 PZ-03 Argila siltosa até a profundidade de 4,0 m e areia siltosa até 5,0 m. 4,22 x 10-7 6,51 x-7 PZ-04 Argila siltosa até a profundidade de 0,65 m, areia siltosa até 1,80 m, argila arenosa até 3,50 m, argila siltosa até 4,0 m. 5,08 x 10-6 3,41 x-6 PZ-05 Argila siltosa até a profundidade de 0,60 m e areia siltosa até 4,0 m. 1,44 x10-5 9,77 x-6 NUCLEP PZ-01 Areia siltosa até a profundidade de 0,50 m, argila siltosa até 2,40 m e argila arenosa até 4,0 m. 3,72 x 10-6 2,89 x-6 PZ-02 Areia siltosa até a profundidade de 0,90 m e argila siltosa até 4,0 m.

A Paisagem e O Homem Em Contos De Valdomiro Silveira

Literatura em Debate, 2015

Valdomiro Silveira, embora pouco conhecido, deixou producao significativa sendo que seus contos traduzem o cotidiano do homem simples do campo, nao reduzido ao meramente pitoresco ou curioso. Na literatura do escritor, e de grande relevância para a composicao do mundo do homem rural a paisagem, uma vez que nela estao nao apenas tracos do lugar em que as personagens estao inseridas, mas um determinado comportamento e olhar para as coisas. Dessa forma, concebendo a paisagem enquanto espaco percebido, ligada, portanto, a um ponto de vista, a um sujeito, o presente trabalho tem por objetivo o estudo de dois contos do autor no intuito de observar como, por meio da paisagem, se constroi a interacao entre as personagens e o mundo natural que as circunda, que igualmente expressam e que tambem as expressa, em um evidente dialogo entre o interior e o exterior, entre a subjetividade e o mundo das coisas.

Paisagem e a Casa

Revista Geografias

Este texto apresenta a casa como desveladora da paisagem, assumindo esta em sua natureza de experiência sensível do ser-no-mundo, não existindo senão em relação. De caráter pré-reflexivo e pertencente à ordem do sentir, a paisagem é experienciada pelo ser-no-mundo com seu corpo físico e sua historicidade, memórias, identidade, dentre outros aspectos que o levam a manifestar-se e relacionar-se com seu mundo-vivido de maneira única. A paisagem a que me refiro é, portanto, uma unidade sensorial que abarca a dimensão existencial do ser-no-mundo. Considerando que experiências são a matéria-prima constituinte do ser-no-mundo, compreendemos que a paisagem também participa dessa construção, além de configurar-se como uma expressão palpável da atuação do ser-no-mundo – há, portanto, uma construção recíproca, da qual a arquitetura e o desenho do tecido urbano são elementos importantes a tocar a dimensão existencial do ser-no-mundo.

Paisagem e Literatura

2020

Literatura e Geografia caminham lado a lado na materializacao do ficcional para o real, dentro de um processo mimetico. Assim, este trabalho tem por objetivo trazer observacoes feitas a partir da leitura do poema Morte e Vida Severina, escrito por Joao Cabral de Melo Neto, entre os anos de 1954 e 1955, e publicado em 1956. Este poema conta a historia de Severino, homem que sai do Sertao em busca de uma melhor qualidade de vida. A metodologia utiliza-se de uma revisao bibliografica em que apontamos como principais fontes teoricas de consulta: Bachelard (1986), Monteiro (2002), Feitosa (2010), Pinheiro Neto (2012) e Alves (2018).

A Paisagem

Revista de Ciência Elementar

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Filosofia e Paisagem

2004

O regresso de um tema esquecido O desenvolvimento de uma reflexão intensiva em torno da estética da natureza,

O Homem na Natureza

The Man in the Nature, 2024

The question now is whether we have learned our lesson and are ready, in view of the results that are clearly evident, to (re)assume a contemplative dimension, looking at Creation as a gift, not as something to be exploited and taken advantage of, which will lead us to discover in Nature (and therefore in other humans, our Brothers) something much greater than its “utility”. The question now is whether we have learned our lesson, and we are ready to, at least, accept the always ignored second vision of our role in relation to Nature, worth highlighting that spiritual respect for the Earth is perhaps the oldest and most universal element, found in all religions and creeds, in all times.

Paisagens e Narrativas

In. A Delicadeza: Estética, Experiência e Paisagens. Brasília, EdUnB, 2002

Nem confissões, mergulhos subjetivos, nem ensaios clássicos, as paisagens articuladoras de imagens e conceitos são marcas de um sujeito feito de exterioridades, de um texto de superfícies, como já era O Livro das Passagens de Walter Benjamin. “Talvez nós necessitemos tentar nos redefinir em uma paisagem onde seja possível encontrar mais verdades laterais. O que para outros são desvios, são para mim dados que definem meu caminho” (BENJAMIN apud CHAMBERS, 1990, p. 81) A paisagem é mais do que um estilo de pensar e escrever, é uma forma de viver à deriva, entre o banal e o sublime, a materialidade do cotidiano e a leveza do devaneio (HIRSCH, 1995, p. 3/4). Ao invés de pensar, caminhar; salvar-se no mundo das coisas e não apenas ser voyeur ou consumidor, deixando rastros, idéias para trás a cada novo momento, a cada encontro; renovar-se constantemente, mesmo que seja num modesto passeio, um deixar-se, uma dissolução, mesmo quando voltamos para casa. “ A paisagem vem a nós de todas as direções, de todas as formas” (WOOD, 1995, P. 3). O mar. O mar. O mar.