Configurações do comum na narrativa latino-americana contemporânea (original) (raw)
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Revista Trabalho Necessário, 2020
A TN 36 se propoe a apresentacao de artigos que tragam leituras teoricas e dados provenientes de investigacoes empiricas sobre o que, aqui, queremos ressaltar pelo conceito de “comum” e que se depreende das experiencias sociais partilhadas nas comunidades reconhecidas via de regra pelo conceito de “campesinato”, as quais podem ser reconhecidas em sua diversidade atraves de distintas e significativas formas de sociabilidade e identidade auto estabelecidas, com tambem reconhecidas por politicas publicas: na agricultura familiar, entre comunidades originarias indigenas, tradicionais (quilombolas, caicaras, ribeirinhas, etc.) ou contemporâneas (de reassentados atingidos por barragens, de sem terras que ocuparam terras e nela criaram territorialidade e ate de “retomadores” de seu territorio, enfim, entre aqueles que foram despejados e depois retornam).
À Suzy, orientadora querida, que me acompanhou desde a graduação e a quem sou muito grata. Agradeço imensamente por acreditar no meu trabalho, mesmo nos momentos em que parecia que nada ia dar certo. Pela orientação sempre tão delicada e precisa. À Profa. Mónica Zoppi-Fontana, pela leitura atenta e cuidadosa na qualificação. Pelas sugestões preciosas que transformaram minha tese. Por aceitar fazer parte da banca de defesa. Ao Prof. Sírio Possenti, pela leitura criteriosa no exame de qualificação. Às Profas. Silvia Nunes, Vanise Medeiros e Eliana de Almeida, que tão prontamente aceitaram o convite para a banca de defesa. Pela leitura da tese e pelos apontamentos para a continuidade do trabalho. Às Profas. Olímpia Maluf e Carolina P. Fedatto e ao Prof. Phellipe Marcel, por aceitarem fazer parte deste percurso como suplentes. Ao Prof. Plínio Barbosa, que tão prontamente esclareceu algumas dúvidas de lógica, contribuindo para as análises. Aos meus queridos pais, pelo apoio incondicional em todas as etapas da minha vida, pelo carinho, pelo colo sempre que necessário. Por serem o meu porto seguro. Ao Rafa, meu querido, por compreender minha ausência, por se fazer presente na distância, por sempre me apoiar. Por ser companheiro! À Mme. Sophie Moirrand e à Mme. Sandrine Reboul-Touré, por me receberem, de forma calorosa, durante o meu estágio-doutoral na Paris III. À profa. Maria Irma Coudry, pela orientação cuidadosa na qualificação de área. Às profas. Sonia Bordin e Fernanda Freire, pela leitura atenta do texto. Ao CCAzinho! À Ana Cecilia Bizon, pela supervisão atenciosa durante meu estágio de docência no CEL e por me mostrar os caminhos do Português para Estrangeiro. À Raquel Caldas, por me receber carinhosamente no CEL. Ao querido Alan Carneiro, pelo companheirismo, pelos trabalhos juntos, pelas conversas deliciosas! Aos alunos do Pró-Haiti. Aos queridos Guilherme e Laila! Companheiros de tese, sofrimento, dor, alegria! Irmãos de orientação, amigos!!!! À Claudita Reis, queridíssima! Pelas leituras dos meus percursos incertos, por me fazer acreditar em mim mesma, pelas conversas no telefone, pelas páginas de livros fotografadas no whats. Pela amizade que é tão importante para mim! À Joice, amiga querida, pela leitura atenta e detalhista da tese, pelo apoio de sempre. À Laura, companheira de congressos, de CCAzinho, por me incentivar sempre: Fer, você consegue! À Larissa Mazuchelli, por estar presente quando precisei, pelas aulas de inglês por Skype! Ao Alexandre, pela amizade de anos, por conselhos que salvam teses: Back up a cada minuto, Fer! Ao João Ricardo, amigo querido, que mesmo longe se faz presente. À Michele, "coloc" querida! Pela amizade que é tão importante para mim, por compartilhar desafios e aflições. À Danusa, pelas inúmeras conversas sobre a tese, sobre a vida. À Flávia, por me receber tão bem em Paris, pelas conversas por Skype, pela leitura das partes finais deste trabalho.
Ficção abissal: partilhas do comum, clivagens coloniais
Abril – NEPA / UFF, 2017
O artigo pretende desenvolver uma reflexão acerca da convivência entre os legados do colonialismo e as práticas simbólicas e culturais tradicionais em espaços africanos de língua portuguesa. A partir de uma análise preliminar de textos ficcionais de grande circulação no Brasil, pretende-se examinar clivagens epistemológicas, ou as "linhas abissais" que se configuram como experiências impressas no cotidiano das ex-colônias portuguesas de Cabo Verde, Moçambique e Angola.
O “comum” na realidade segundo Tomás de Aquino
Griot : Revista de Filosofia
Na Idade Média, havia um problema conhecido como “Querela dos Universais”, com a discordância entre o realismo, conceitualismo e nominalismo sobre estatuto ontológico e epistemológico dos universais. Tomás de Aquino é um realista moderado porque admite que o universal tem um ser nos indivíduos, na realidade e fora da mente. Quando falamos de um “universal na realidade”, nós nos referimos a aquilo que é comum a mais de um indivíduo. Depois, os modos de ser do conceito universal do intelecto e do aspecto comum na realidade precisarão ser distinguidos, pois temos que esclarecer que o universal no intelecto não é exatamente igual ao comum na realidade, embora o primeiro seja tomado deste último. Uma vez que o aspecto comum não existe por si, mas apenas nos indivíduos, faremos uma breve análise acerca da individuação também.
O comum como relação social e potência de transformação: da gênese ao porvir [jul2019]
2019
Este artigo traça uma breve genealogia do conceito de comum, escolhendo Maio de 1968 como ponto de partida até alcançar os dias atuais, numa trajetória em que buscou-se identificar as potencialidades objetivas e subjetivas que a noção de comum desobturou desde que surgiu em cena. Para medir a viabilidade do conceito diante dos desafios que se aproximam, foram resgatadas algumas das principais objeções que os críticos do comum lhe endereçaram, aproveitando o embate para trazer autores contemporâneo como Elinor Ostrom, Pierre Dardot e Christian Laval que sustentam a eficácia política do conceito. Ao final, com a noção de comum já bem explicitada em suas linhas fundamentais, foi questão de eleger as tarefas relativas ao presente, sem as quais estaremos desarmados contra a ascensão autoritária em marcha.
Apontamentos sobre o comum em Portugal e no Brasil
Cadernos de Arquitetura e Urbanismo v.27, n.39, 1º sem, 2020
Novas teorias sobre o comum têm sido formuladas com o intuito de se pensar uma alternativa ao binômio público-privado em algumas urbes do mundo. Todavia, parece irresponsável pensar que tal prática política acomete de maneira homogênea o Norte e o Sul global. Frente a isso, este estudo apresenta uma breve introdução acerca das teorias dos comuns urbanos, colocadas em prática por meio das okupas, e uma comparação entre essas manifestações em Portugal e no Brasil, levando o estudo, ainda, a traçar um paralelo com a teoria decolonial sem a pretensão de esgotar o assunto do comum.
O comum e os commons latino-americanos: perspectivas e encontros possíveis
2023
Catarina (1993). Especialista em Direito Público pela Unisinos (1985). Professora concursada no Programa de Pós-Graduação em Direitos Humanos e Sociedade da Unesc na qualidade de Titular-40 horas. Integrante do Nupec: Núcleo de Pesquisa Direitos Humanos, Cidadania e Novos Direitos da Unesc. Tem experiência em assessoria parlamentar e na área jurídica, com ênfase em Direito Público, cidadania e meio ambiente. Coordenadora da Rede de Pesquisa: Comuns, Novos Direitos e Processos Democráticos Emancipatórios. Integrante do Projeto Universal: Em busca de Novos Gramáticas para os Direitos Humanos: inovações sociojurídico-políticas entre América Latina e África. Pesquisadora nos Projetos Rede Guarani/Serra Geral (CNPq, Fapesc e ANA) e Águas, direito humano à água e ao saneamento básico nos Países da Unasul: formulação de políticas públicas e de marcos regulatórios comuns, CNPq, Brasil. Coordenadora do Núcleo de Estudos Geopolítica da Água. Tem experiência na área de Direito. Atua, principalmente, nos seguintes temas:
Espaço(s): configurações na cena brasileira e latino-americana
2020
A partir de uma perspectiva historizante, este texto apresenta uma reflexão sobre diferentes imaginações e concepções do espaço cênico. Articula parâmetros científicos e estéticos, socioculturais e antropológicos para refletir sobre as relações entre as situações socioeconômicas e políticas nas quais se encontram o Brasil – e com variantes regionais os outros países latino-americanos – e os processos de configuração espacial que acabaram de manifestar-se nesse século XXI com cada vez mais insistência. Dessa maneira, evidencia criticamente os contextos conceituais das práticas sobre quais os artigos desse dossiê refletem, e chama atenção à ausência das grandes vozes estabelecidas da cenografia brasileira no discurso refletivo sobre esses processos na cena brasileira e latino-americana do século XXI.