Jornalismo adaptado a novas telas: um estudo da linguagem jornalística nas novas interfaces móveis (original) (raw)
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Jornalismo móvel e novas formas de produzir conteúdo jornalístico
2020
Dissertação apresentada à Universidade de Aveiro para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Comunicação Multimédia, realizada sob a orientação científica do Doutor Vania Baldi, Professor Auxiliar do Departamento de Comunicação e Arte (DeCA) da Universidade de Aveiro; e coorientação do Doutor Adelino de Castro Oliveira Simões Gala, estagiário de pós-doutorado do Departamento de Comunicação e Arte (DeCA) da Universidade de Aveiro.
Jornalismo e dispositivos móveis - Introdução
Sur Le Journalisme About Journalism Sobre Jornalismo, 2014
Référence électronique João Canavilhas, Lia Seixas, "Jornalismo e dispositivos móveis. Introdução", Sur le journalisme, About journalism, Sobre jornalismo [En ligne], Vol 3, n°2 -2014, mis en ligne le 15 décembre 2014.
A Atuação Jornalística Em Plataformas Móveis
2013
RESUMO-Este artigo está centrado no estudo de caráter empírico e teórico-conceitual dos produtos autóctones (originais) para tablets, lançados como parte das estratégias das organizações jornalísticas em conformidade com os processos de convergência jornalística, com lógica multiplataforma horizontalizada integrando web, tablets, smartphones e versões em PDF e page flip da edição impressa em um continuum multimídia dinâmico. De natureza qualitativa, a metodologia inclui análise dos produtos que se tem como casos empíricos-O Globo a Mais, Estadão Noite e Folha10-, ancorada em ficha exploratória desenvolvida ad hoc, associada a entrevistas semiestruturadas com editores e repórteres. Os resultados apontam para mudanças no perfil dos profissionais envolvidos com as estratégias de produção para tablets, pela inserção de novos elementos nas narrativas em produtos autóctones. Ao mesmo tempo, identificouse uma transposição 3.0, visto que o conteúdo exclusivo dos produtos para tablets é posteriormente transposto para outras plataformas. Palavras-chaves: Convergência jornalística. Jornalismo móvel. Tablets. Produtos autóctones. Estatuto do jornalista.
Reconfigurações do jornalismo: das páginas impressas para as telas de smartphones e tablets
Revista Estudos em Jornalismo e Mídia | UFSC, 2015
Assim como a sociedade, o jornalismo também passa por reconfigurações. Com a emergência das tecnologias digitais no século XX, empresas jornalísticas precisaram se adaptar e investir em novos produtos, a fim de conquistar novos públicos e manter o antigo, concomitantemente. De cunho teórico, este artigo busca discutir as reconfigurações pelas quais o jornalismo tem passado desde a emergência das tecnologias digitais, com ênfase nos dispositivos móveis, considerando o atual processo de convergência, e, consequentemente, a distribuição de conteúdo em multiplataformas. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica.
Novas tecnologias, novas mídias: Jornalismo para tablets, affordances e desafios da informação móvel
Os tablets são dispositivos de linguagem própria, que remetem a características de meios analógicos e impressos, mas que trazem novidades e facilidades ao usuário, como a tela touchscreen, a navegabilidade de interfaces. O grande problema tem sido pensar como o jornalismo pode se desenvolver propriamente neste dispositivo como expressão comunicacional, que tem e exige especificidades de disponibilização de conteúdo e, mais uma vez, de linguagem. Pensando nas affordances do dispositivo é que este artigo aborda um cenário jornalístico próprio para tablets a ponto de avaliar vantagens, desvantagens, tentativas do campo para discutir o porquê de se acessar conteúdo através do mobile.
Narrativas Jornalísticas para Dispositivos Móveis
Narrativas Jornalísticas para Dispositivos Móveis, 2019
Mobilidade e jornalismo são dois conceitos cujos caminhos se cruzam ao longo da história. E a razão é simples: os produtos do jornalismo – notícias, entrevistas, reportagens, etc - são feitos para serem lidos. Quanto mais portátil e móvel for o suporte de distribuição, mais fácil será levar os conteúdos aos seus destinatários finais: os cidadãos. É neste contexto que o jornalismo atinge o ponto mais alto da sua relação com o consumidor. Ao tornar-se móvel e portátil, o jornalismo passou a ser ubíquo e personalizado, entrando assim numa nova era. A distância e o tempo, eternos obstáculos para o jornalismo, perderam importância porque passou a ser possível levar a informação em direto a qualquer local e com custos muito reduzidos. Usando características dos dispositivos de receção, que permitem selecionar as notícias em função de preferências automatizadas ou personalizadas, as notícias podem agora ser direcionadas a nichos. Todo este processo configura a mudança para um sistema mediático descentralizado em que o binómio consumidor/dispositivo passa a ter controlo sobre a forma como recebe a informação, podendo ainda acrescentar dados ao conteúdo recebido, ou redistribuir esse mesmo conteúdo em redes sociais. De um sistema altamente centralizado e controlado passou-se a um sistema onde os meios tradicionais disputam atenção do consumidor com milhões de outras fontes. É toda uma revolução que reconfigurou o ecossistema mediático e obrigou a novos olhares sobre o fenómeno.