Fisch im Wasser: visage de uma besta (original) (raw)
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A Mariscagem e as Mulheres Na Baía Do Iguape - Ba
2011
A atividade pesqueira é tida como uma prática essencialmente masculina. Na realidade existe uma divisão social do trabalho por gênero nas comunidades pesqueiras, e muitas mulheres sobrevivem da pesca, geralmente da mariscagem, mesmo sendo esta uma atividade de menor prestígio dentro da pescaria. Estas mulheres têm nos mangues costeiros o seu espaço de trabalho e fonte de subsistência, devido em parte a exclusão da pesca em alto mar. A mariscagem é assim atividade predominantemente feminina. Pode ser considerada pesca artesanal, pois se caracteriza por uma pesca de baixo impacto ambiental, realizada através de instrumentos rudimentares, muitas vezes confeccionados pelas próprias marisqueiras. Estes instrumentos são: ferro e facão para retirar o marisco, sapatão de pano, calça e capote para se proteger das muriçocas e outros insetos no manguezal e o balaio para carregar os mariscos. Esta atividade proporciona à mulher a possibilidade de pescar, pois não precisa de força física como pa...
DAPesquisa, 2020
O presente artigo tem como motor a pergunta “quais os modos de escrever a prática?”. A partir dessa questão investigamos, por meio de uma escuta atenta e de uma prática de acolhimento, a noção de pescaria enquanto método. A escrita da prática como uma forma de exercitar as performatividades dos encontros enquanto potência criadora: o que se escreve acontece nos corpos e, através desses, pela grafia, se materializam - obras de arte. É apresentado um processo que busca a horizontalidade entre os corpos e seus saberes em trânsito. Corpos que con/vida/m e, no aceitar, recusar e/ou pinçar (d)o convite, (se) formam (em) redes poéticas, estéticas e políticas. A escrita como prática de convívio de corpos vivos no exercício de suas performatividades (im)possíveis.
A IDEOLOGIA DAS ÁGUAS BASTARDAS
EDITORA KOTEV, SÉRIE RECURSOS HÍDRICOS 2/ REVISTA ELETRÔNICA CONTEMPORARTES (CURITIBA), 2018
A Ideologia das Águas Bastardas é um artigo digital primeiramente disponibilizado pela Revista Eletrônica Contemporartes em 23 de Abril de 2017. A presente edição deste texto foi masterizada em Julho de 2017 pela Editora Kotev (Kotev ©) para fins de acesso livre na Internet. Neste seguimento, A Ideologia das Águas Bastardas incorpora revisão ortográfica com base nas regras vigentes quanto à norma culta da língua portuguesa, cautelas de estilo, repaginação normativa e normatizações editoriais inerentes ao formato PDF, também permitindo consulta em aparelhos celulares. Anote-se que A Ideologia das Águas Bastardas é um material gratuito, sendo vedada qualquer forma de reprodução comercial e igualmente, de divulgação sem aprovação prévia da Editora Kotev. A citação de A Ideologia das Águas Bastardas deve obrigatoriamente incorporar referências ao autor, texto e apensos editoriais conforme padrão modelar que segue: WALDMAN, Maurício. A Ideologia das Águas Bastardas. Série Recursos Hídricos Nº. 2. São Paulo (SP): Editora Kotev. 2018.
Os peixes sob a ótica dos viajantes do passado e do conhecimento atual
Fishes seen by the past centuries naturalists and the present knowledge Velhas River is one the few Brazilian rivers that had been intensively studied since the 19th century, for many years with focus on a specific group of vertebrates: the fish. Some of the facts, stories, folklore and tales about the river, its fish and fisheries, available in such reports as the ones of Christian F. Lütken, Richard F. Burton and other naturalists are presented and commented at the light of the present knowledge. The present situation of great environmental degradation and their consequences on the fishes are also exposed as well as the prospects of recovery of Velhas River’s ichthyofauna.
Lembra-se de quando para se comer peixe tínhamos que sair para pescar? Pois bem como as coisas mudam também essa realidade está mudando. Hoje e no futuro do consumo do peixe está a aquicultura, mas uma faceta da revolução verde, que proporcionou a técnica, da ciência que aperfeiçoou o método e do agronegócio que aumenta seus volumes e a acessibilidade ao consumo de maiores contingentes da população mundial. Depois do leite, o peixe é a proteína animal com maior volume total, com um prognóstico de crescimento continuado nos próximos 10 anos.
Cenas aquáticas: Creature from the black lagoon
Socine, 2013
O foco da análise deste trabalho é a cena subaquática do filme Creature from the black lagoon, 1954 de Jack Arnold. A cena é como um balé onde os personagens se espelham na água. A rugosidade da pele de um confronta a lisura da de outro. Partindo desta cena, o trabalho objetiva aproximar este filme com dois outros cujas cenas aquáticas possuem um mesmo caráter belo e maléfico.
DANIELLE FONSECA: O CORPO PERFORMÁTICO DA ARTISTA-SURFISTA NAS ÁGUAS DA AMAZÔNIA
RESUMO: Este artigo aborda o tema surfe, arte e filosofia que vem sendo uma proposta constante no trabalho da artista paraense Danielle Fonseca. A partir do vídeo A VAGA (2010) até as pranchas esculpidas em madeira de Pinho, Sucupira e Acapú originais das Regiões Sul e Norte do Brasil, o que ela chama de “extracorpo” (2012/2013), refletindo sobre essa junção tão peculiar que ela faz sobre SURFE+ARTE+FILOSOFIA, a partir da região que habita, que é cercada por águas como a Amazônia. Palavras-chave: Surfe, Arte, Filosofia, Amazônia. ABSTRACT : This article discusses the surf theme, art and philosophy that has been a constant in the work of the proposed Para artist Danielle Fonseca. Video from The wave (2010) until the planks carved wood pine, Sucupira and original Acapu of Southern and Northern Brazil, which she calls "extracorporeal" (2012/2013), reflecting on this junction so peculiar that it makes about SURF+ART+PHILOSOPHY, from the region it inhabits, which is surrounded by water as the Amazon. Key Words: Surf, Art, Philosophy, Amazônia.