Interação vincular de pais com filhos autistas (original) (raw)

Interação vincular de pais com filhos autistas = Bonding interaction between parents and their autistic children

2014

O autismo caracteriza-se pela presenca de um desenvolvimento acentuadamente atipico na interacao social e comunicacao, assim como pelo repertorio marcadamente restrito de atividades e de interesses. Estas caracteristicas podem levar a um isolamento continuo da crianca e de sua familia. Nesse sentido, acredita-se que com esse artigo poderemos nos aprofundar nos estudos relacionados a forma de vinculo estabelecido entre filhos com transtorno autista e seus pais. A metodologia utilizada foi a de pesquisa indutiva de cunho bibliografico e a partir destas pesquisas, pode-se encontrar como resultado a tentativa e a possivel explicacao para a relacao vincular bem-sucedida. A estimulacao da capacidade de conexoes afetivas pode criar vinculo forte e duradouro, na medida em que a crianca se sente segura e protegida. Embora seja dificil e estressante para as familias lidar com filhos autistas, e de extrema importância que todos vivam em um ambiente harmonioso e que proporcione um desenvolvime...

Dificuldades de mães e de pais no relacionamento com crianças com Transtorno do Espectro Autista

Contextos Clínicos, 2018

Este é um artigo de acesso aberto, licenciado por Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0), sendo permitidas reprodução, adaptação e distribuição desde que o autor e a fonte originais sejam creditados. Resumo. Os comprometimentos característicos do Transtorno do Espectro Autista (TEA) podem levar as crianças a apresentarem limitações no desenvolvimento, na manutenção e na compreensão dos relacionamentos socioafetivos. Por essa razão, este trabalho investigou as dificuldades relatadas por mães e por pais no relacionamento com os filhos com risco ou diagnóstico de TEA. Participaram oito mães e oito pais de crianças com risco ou diagnóstico de TEA por meio de respostas ao roteiro de entrevista semiestruturado. A partir do relato dos progenitores, foi possível identificar que, para a maioria deles, a principal dificuldade no relacionamento com os filhos era decorrente do comprometimento na comunicação interativa presente nas crianças com risco/diagnóstico de TEA. Dessa forma, torna-se necessário investir nos vínculos com as crianças com risco ou diagnóstico desse transtorno, uma vez que são eles os responsáveis pelo desenvolvimento de aspectos comprometidos do TEA, como a atenção compartilhada, responsável pelo desenvolvimento da comunicação interativa.

Vinculação em Crianças Institucionalizadas

2011

The aim of this work was to develop a research about attachment in institutionalized children. For this was made a research on scientific articles and theses. The analysis and discussion of the data points to: (1) the deprivation of parental care often has negative effects on institutional environment; (2) institutionalized children are lower secure and consistence, in the attachment representation; (3) the higher the caregivers' sensitivity the higher the security of attachment; (4) the lack of training of the caregivers can provide a negative influence in the establishment of the attachment; (5) the institutional context provides protective factors, and factors that suppress the normative children development at the same time; (6) there is evidence of intergenerational transmission of attachment styles; (7) children who incur some type of abuse have a higher probability to develop Reactive Attachment Disorder; (8) the care risk acts can provide higher levels of indiscriminate social behavior problems and conduct in the future; (9) the prevalence of RAD between children who have a history of abuse followed by institutionalization, seems to be increasing substantially; (10) the adoption allows the development of secure attachment.

Interação mãe/pai-criança com Sindrome de Down

Contextos Clínicos, 2019

This is a systematic literature review with the objective of analyzing studies (from 2006 to 2016) on parent-child interaction in the context of Down syndrome (DS) in the age group of 0-6 years. The databases PsycINFO, PubMed, Scielo and BVS were searched using the keywords: "mother-child interaction", "father-child interaction", "parent-child interaction", and "Down syndrome". From 122 publications, twelve were qualitative analyses and were about parent-child interaction with DS. We found that the majority of studies focused on mother-child interaction, followed by father-child interaction and parent-child interaction. The analysis showed a focus on the communication patterns between parents and children with DS, as well as a diversity of constructs to approach the interaction. Different approaches and methods were used, with the main results pointing to specifications in the interaction with the child with DS. A tendency of a change in the concept of maternal directivity stood out and was understood now as an adaptive function. Finally, the contributions of this studies point out for clearer guidelines for professionals working with children with DS.

Dinâmica familiar de crianças autistas

Arquivos de Neuro-Psiquiatria, 2001

Avaliamos 15 famílias de autistas, 15 de portadores da síndrome de Down e 15 de filhos saudáveis, com indivíduos na faixa etária de 5 a 15 anos. Os pais (ambos os genitores) desses três grupos familiares foram avaliados quanto ao à dinâmica familiar, visando relacionar tais sintomas com o funcionamento de famílias de autistas, em estudo comparativo. Detalhou-se a família, o quadro autístico, a família do autista, a família e a saúde mental, suas limitações e dificuldades ao longo do ciclo vital. A pesquisa de campo foi realizada mediante o uso dos instrumentos de dinâmica familiar da Entrevista Familiar Estruturada, (Carneiro,1983). Os dados coletados foram comparados estatisticamente. Considerando a população estudada (n = 45 famílias) constatou-se que as famílias dos autistas e portadores da síndrome de Down são dificultadoras da saúde emocional dos elementos do grupo, constituindo as dos autistas maior porcentagem. Concluimos que a dinâmica familiar do autista é dificultadora da ...

A Experiência de Mães e Pais no Relacionamento com o Filho Diagnosticado com Autismo

Psicologia: Teoria e Pesquisa

Resumo Buscou-se compreender fenomenologicamente a experiência de mães e pais no relacionamento com o filho diagnosticado com autismo. A partir de encontros dialógicos com 11 participantes, narrativas foram construídas, considerando os principais elementos significativos da sua experiência. Os resultados principais foram: (a) o diagnóstico é desencadeador de uma nova compreensão sobre o filho; (b) as mães desenvolvem uma relação de exclusividade com o filho; (c) as mães descuidam de si para cuidarem bem do filho; (d) brincadeiras tornam o relacionamento mais gratificante; (e) a escola é percebida como uma parceira no cuidado do filho. Conclui-se que o relacionamento afetivo entre pais e filhos ultrapassa as limitações que a patologia impõe e pode ser potencializado pela atenção psicológica aos pais.

Apego em casais com um filho com Autismo

Fractal : Revista de Psicologia, 2014

A teoria do apego tem como premissas que o apego da pessoa está relacionado à qualidade das suas relações amorosas e que tende a ser reativado em situações estressantes. Baseado nisso, esse estudo investigou as relações entre apego individual e apego compartilhado pelos cônjuges, em três casais, cujo filho apresenta o Transtorno do Espectro do Autismo -TEA. O apego individual foi avaliado através do Attachment Script Assessment e o apego compartilhado, através de uma entrevista semiestruturada. Os principais resultados revelaram que em casais, nos quais um (ou ambos) dos cônjuges, apresentaram acesso ao script de apego individual seguro, a relação como parceiros, principalmente no aspecto parental, estava preservada, o que não ocorreu quando os cônjuges não apresentaram estes indicadores.

Equoterapia na percepção de pais/mães de autistas

Research, Society and Development, 2021

Este estudo teve como objetivo conhecer a percepção dos pais/mães de indivíduos com Transtorno do Espectro Autista acerca da participação na terapia assistida por cavalos. Estudo de abordagem qualitativa, do tipo exploratório-descritivo com delineamento transversal, realizado com dezesseis pais/mães de indivíduos com Transtorno do Espectro Autista participantes do Projeto de Extensão em Equoterapia, vinculado a uma Universidade Comunitária localizada ao norte do Estado do Rio Grande do Sul. Os dados foram coletados no período de novembro e dezembro de 2020, por meio de entrevistas individuais utilizando-se de um questionário semiestruturado. As falas dos pais/mães foram sistematizadas pelo NVivo ®10, que gerou categorias de similaridades e correlações, utilizou-se a análise temática de conteúdo de Bardin. Os pais/mães evidenciaram a percepção de benefícios relacionados a convivência e no desenvolvimento, alterações motoras e interação social, assim como as dificuldades geradas pela ...

Interação entre a família e a criança/adolescente com deficiência auditiva

CoDAS, 2020

RESUMO Objetivo: conhecer como ocorre a interação da família com a criança/adolescente com deficiência auditiva. Método: pesquisa qualitativa de caráter descritivo e exploratório desenvolvida em uma escola especial no Sul do Brasil. Os participantes foram 10 cuidadores principais de crianças/adolescentes surdas entre 10 e 19 anos. A coleta ocorreu no mês de novembro de 2017, por meio de entrevista semiestruturada contendo questões acerca do processo de comunicação de crianças/adolescentes surdos com suas famílias. As informações foram analisadas por meio de análise temática. O estudo foi encaminhado e aprovado pelo Comitê de Ética sob o parecer número 2.333.560. Resultados: desvelou-se como temática principal do estudo “Interação entre a família e a criança/adolescente com deficiência auditiva”, que contempla dois subtemas: potencialidades e fragilidades na comunicação da família com a criança/adolescente com deficiência auditiva e aprendendo no cuidado da criança/adolescente com de...