TV + Twitter: reflexões sobre uma convergência emergente (original) (raw)
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Convergência e hipermodernidade: emerge a TV do ego
Prisma.com, 2008
The contemporary egocasting phenomenon puts, once again, television in the very heart of scientific questioning. In which way are the recent social web developments, based on manifestations of self-production, diffusion e consumption of hedonistic and egocentric multimedia content, affecting the architectural core of traditional TV? How is the old apparatus reacting and adapting its continuous temporal flow contents to the hypermodern challenges? Is the so-called ‘post-television age’ the answer to our questions? In fact, what we seek by working in this field of research in our PhD thesis, is to look for the signs that build a theoretical idea we are willing to develop. We must not ignore the important role played by technology, but our main argument relies on a refusal of a pure deterministic thought that is pointing out to an almost inevitable scenario that condemns the ‘new’ TV to a mere existence within the digital interactive hi-tech framework. We think that an accurate analysis of TV’s more than a half century history will guide us to a slightly different approach, more able to realistically incorporate the actual media convergence inputs into the apparatus evolution. As an interpretative solution we are defending a concept we call the ego TV, mainly built around the concepts of hypertelevision and the theoretical discussion of post-television. By doing so, our aim is to establish an empirical questioning dealing with the visible changes in the apparatus configuration, namely, those that are directly affecting one of its productive nucleuses: the newsroom.
Transmídia e convergência na TV aberta brasileira
Temática, 2018
A TV não morreu! Diante de tantas tecnologias, é preciso se reinventar. Por isso, o presente artigo busca discutir as mudanças de hábito da audiência da televisão aberta brasileira, no qual o público não assiste o conteúdo televisivo apenas pelo aparelho, mas também em dispositivos móveis como: laptops, smartphones, computadores e outras mídias. Nesse aspecto, a TV vive um processo de reconfiguração de conteúdo, linguagens e participação do público inseridos nos processos de convergência e transmídia. Como exemplo, citamos as telenovelas da TV Globo, Malhação e Cheias de Charme que utilizaram de tais processos para manter e atrair um novo público.Palavras-chave: Televisão. Convergência. Transmídia. Audiência. Mídias.
TV em tempos de convergência: uma análise do portal GShow
Resumo A relação dos telespectadores com os conteúdos televisivos têm se transformado, nos últimos anos, a partir da ascensão das plataformas audiovisuais com atrações sob demanda, tais como o YouTube e o Netflix. Diante da construção de uma nova realidade, as emissoras de TV se veem condicionadas, de certa forma, a " dialogar " com os tempos hodiernos e produzir conteúdos que atraiam o público que se relaciona de modo mais enfático com a internet. O portal GShow, da Rede Globo, representa uma dessas iniciativas para a consolidação de plataformas virtuais com conteúdos de segunda tela. Dada a sua abrangência e alcance, esse portal terá o seu conteúdo analisado a partir de uma pesquisa bibliográfica e analítica que, sob a luz dos teóricos da convergência, pretende traçar um panorama da televisão contemporânea em sua interface com as mídias digitais. Introdução Nascemos num mundo dominado pela televisão e de repente nos vemos tentando nos aclimatar à nova mídia da World Wide Web. A transição é alarmante, até palpitante, dependendo de nossa postura mental — mas, seja qual for nossa reação às novas formas, a chegada delas tem uma força iluminadora. (JOHNSON, 2001, p. 16).
ECCOM - Educação, Cultura e Comunicação, 2016
Resumo O advento das redes sociais digitais influenciou diferentes aspectos do cotidiano dos consumidores. Nessas plataformas é possível gerar uma riqueza prodigiosa de interações temporais por parte das empresas e clientes. O presente estudo tem o objetivo de analisar as interações temporais desenvolvidas pelas gerações Y e Z a partir de seis categorias classificatórias: Passatempo, Promocional Corrida Cartoon, Promocional Jogos Online, Apropriação de Conteúdo, Institucional/ Promocional Canal, Atualizações de Capa e Informativo Corrida Cartoon. Utilizou-se o método bibliográfico para realizar um levantamento teórico dos conceitos que envolvem a temática e posteriormente uma pesquisa descritiva para análise da página do canal Cartoon Network Brasil na rede social Facebook, sob a perspectiva de como os usuários das gerações Y e Z, se comportam no ambiente digital. Os resultados apontam que as interações temporais na era da convergência como um processo de evolução do veículo de comunicação, juntamente com a modificação no comportamento do público receptor. Abstract The advent of digital social networks influenced different aspects of the daily lives of consumers. These platforms can generate a prodigious wealth of temporal interactions by companies and customers. This study aims to analyze the temporal interactions developed by the Y and Z generations from six qualifying categories: Hobby, Promotional Race Cartoon, Online Promotional Games, Content Ownership, Corporate / Promotional Channel, Cape Updates and News Race Cartoon. We used the literature method for performing a theoretical survey of concepts involving the theme and then a descriptive research to analyze the Cartoon Network Brazil channel page on the social network Facebook, from the perspective of how users of generations Y and Z if They behave in the digital environment. The results show that the temporal interactions in the convergence era as a process of evolution of the means of communication, along with the change in the target public's behavior.
A Televisão e sua Expansão no Âmbito da Convergência
Revista GEMInIS, 2015
Este artigo faz um aprofundamento dos processos simbólicos que permeiam a “condição social pós-moderna” (HARVEY, 2009) da interatividade digital, constituída pela arquitetura de um novo habitar comunicativo (DI FELICE, 2009) pautado pela participação, monitoramento, compartilhamento social e pelo boom do comércio eletrônico. São tendências que ganharam força com o advento das redes sociais e mídias digitais na internet. E a fim de entendermos qual o lugar a ser ocupado neste contexto pela televisão – nosso objeto de estudo – nós buscamos refletir sobre os efeitos trazidos pelo sistema digital a esse meio que atravessa uma fase de integração tecnológica com outros dispositivos.
Ficção televisiva transmidiática no Brasil: plataformas, convergência, comunidades virtuais
O livro Ficção televisiva transmidiática no Brasil: plataformas, convergência, comunidades virtuais, reúne oito trabalhos de pesquisadores brasileiros que se dedicaram a pesquisar durante dois anos (2010 e 2011) a ficção televisiva brasileira em seus processos de transmidiação. Resumidamente, a transmidiação ancora-se em termos de criação e desenvolvimento narrativo numa matriz de conteúdo que é disseminado em múltiplas plataformas midiáticas e comunicacionais com o consequente engajamento dos espectadores em práticas criativas e participativas igualmente através de diferentes plataformas. O conjunto de todos esses processos é o que denominados ficção televisiva transmidiática (numa aproximação ao termo inglês transmedia storytelling). A complexidade e as implicações desse fenômeno com referência a diferentes formatos da ficção televisiva brasileira poderão ser observadas nos capítulos que se seguem a partir de várias instâncias – produção, distribuição, circulação e recepção de telenovelas, séries e minisséries. A estruturação e a dimensão desse projeto de pesquisa nos permitem afirmar ser esta publicação inédita e o primeiro projeto integrado sobre a transmidiação brasileira.
Audiovisualidades televisivas e redes sociais digitais: convergência para novas possibilidades
Este estudo visa analisar, sob o âmbito da convergência midiática, o processo deinteração que faz com que telespectadores, ávidos por discutir o que estão vendo na televisão, procurem a rede social – em especial o microblog Twitter – para dividir, simultaneamente, com os outros usuários suas opiniões e percepções acerca do que estão assistindo. Tal processo estabelece, de alguma forma, um novo jeito de assistir televisão, onde o telespectador, até então um sujeito passivo, passa a ser um grande agente ativo e transformador. O mesmo deixa de lado a apatia de, simplesmente, reclinar-se na poltrona do sofá, passando a ser uma importante peça no jogo da comunicação midiática. Ao fim deste estudo, percebe-se que, cada vez mais, haverá um afunilamento na relação convergente entre TV e Redes sociais, pois o telespectador atual assiste a seus programas favoritos com o celular e/ou tablet na mão. Em consequência disso, o Twitter atua como o novo controle remoto da televisão. Resta-nos analisar e compreender este fenômeno. Superconectados e convergentes.
Intexto, 2023
In this article, a theoretical reflection is carried out around the reconfigurations of television consumption and telejournalism in the convergent scenario based on the second screen experience, conceived as the act of watching television and producing or following comments about the programming on network websites. social. The growth in open television audience ratings during the Covid-19 pandemic, associated with the increase in the number of mentions of television news programs on social media during this period, demonstrates that the emergence of digital media did not result in the death of television, but led to resignifications and adaptations of the consumption of its content. Considering this context, theoretical perspectives are recovered around the notion of journalistic convergence and convergence and points for reflection are raised about the second screen experience and its implications for the consumption of television and telejournalism.