Capoeira e conhecimento. Entrevista de Mestra Janja (original) (raw)
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Interculturalidade, saber e poder no campo da capoeira
2009
Esta comunicação analisa as relações de saber e poder no campo cultural da capoeira, tendo como base para a reflexão atividades de ensino, pesquisa e extensão. Toma como aporte teórico a sociologia da cultura bordieusiana, por meio de conceitos como campo, habitus e capital simbólico. Focaliza as relações de saber e poder constituintes de contextos interculturais no universo simbólico da prática cultural capoeira. Tais contextos são dinamizados educacionalmente por encontros e confrontos de saberes e de sujeitos culturais.
Este seu trabalho, composto como trilha sonora para a peça de teatro, Besouro Cordão de Ouro, é um marco decisivo na discografia da capoeira. 14 faixas compostas a partir de 14 toques de berimbau, dão ritmos a um passeio pela história da capoeira desde a inesgotável questão da sua origem, em seus elementos afros/brasileiros e culmina na exaltação da figura protagonista: o mítico capoeirista Manoel Henrique Pereira, mais conhecido como Besouro Mangangá. Trata-se de um itinerário marcado por valores intrínsecos à capoeira em sua história de resistência e luta contra as injustiças das mais variadas ordens. Assim como Paulo César Pinheiro, que se define como "elo de ligação entre gerações" (de Pixinguinha aos jovens do presente), a capoeira se mantém, em seus devires contínuos, como uma atividade dinâmica que atualiza suas tradições sem perder o que a faz expressão de alegria e força, a saber: seu espírito revolucionário. É o próprio Paulo César que assim a define: "capoeira nasceu e morrerá revolucionária". Mesmo em tempos de repressão, que culminaram com a sua criminalização no Código Penal brasileiro de 1890, até os dias atuais, nas propostas esportivas em transformá-la em atividade olímpica, ou apelos religiosos, ao enquadrá-la em práticas conversoras de estilo Gospel, a capoeira sobrevive, em grande medida, pelos esforços dos velhos e jovens mestres que, assim como Paulo César, insistem na defesa do espírito libertário e, ao mesmo tempo, plural de uma luta que fez da sua história exemplo de construção de valores inclusivos, sejam raciais, religiosos ou econômicos. Na capoeira, branco, negro, árabe, judeu, cristão, budista, ricos ou pobres, encontram, na roda, o espaço ideal em que a arte, mais do que as crenças e condições sociais, dita o movimento e faz dos corpos partes integrantes de uma dança que atualiza valores ancestrais, mas sempre presentes. Sobre isso e muito mais, conversei com Paulo César Pinheiro que, em tempos sombrios como o que estamos vivendo, aceitou falar sobre a presença da capoeira e, em particular, da figura de Besouro nas suas composições musicais e literárias. Desde a sua primeira experiência com a canção "Lapinha" (1968) até o seu último romance "Matinta, o Bruxo" (2011) percebemos o "zum,zum,zum" de Besouro alçando voo entre letras e sons. Mais do que um elemento, entre tantos outros, que invadiu as narrativas orais populares, a presença de Cordão de Ouro é imagem, para Paulo César Pinheiro, de uma filosofia nascida na observação, na experiência e desenvolvida no combate contra as injustiças. Finalmente, para quem conhece a sua trajetória musical é fácil perceber a sua mandinga poética que dá rasteira nos pesadelos, mordaças e que, diante da tirania, convoca o berimbau para tocar "cavalaria". Se a capoeira é, como diz Mestre Pastinha, "tudo o que a boca come", a música de Paulo César Pinheiro é alimento que mantém acesa a chama de uma arte/luta que, inegavelmente, é a imagem mais própria de uma experiência em que vida e sabedoria convergem em valores irrenunciáveis como a justiça e a liberdade. Como nasceu a sua admiração pela capoeira? Nasceu porque meu parceiro querido Baden Powell fez os seus "Afrosambas" com Vinícius. Eu era menino e ele já falava de capoeira e já tinha, no violão, uma puxada baiano-capoeirística. Isso me chamou muita atenção. Ele morou na Bahia e se envolveu muito com a capoeira e trouxe para mim a cantiga "quando eu morrer me enterre na lapinha", que é parte dos cantos do próprio Besouro. Eu tomei contato com Besouro pela obra de Jorge Amado Mar Morto no capítulo "Viscondes, condes, marqueses e Besouro". Há uma insinuação de que Jorge escreveria um romance sobre Besouro, mas não fez. Eu fiquei com essa ideia na cabeça e, depois de Baden, quando fizemos Lapinha, Besouro se agigantou dentro de mim. A partir de então eu comecei a fazer algumas coisas que remetiam a esse personagem. Personagem rico e pouco explorado até então na Bahia. Na verdade, a ideia não era um livro, mas um filme. No entanto, parti para o teatro e fiz um musical chamado "Besouro Cordão de Ouro" que ficou durante 10 anos em cartaz pelo Brasil. Para fazer essa peça eu tive que entrar nesse mundo e estudar profundamente a história desse personagem. Fui para Santo Amaro (BA) e fiquei 15 dias na casa de um parceiro meu, já falecido, chamado Jorge Portugal. Pesquisei muito sobre Besouro. Saí de lá com algumas fitas k7 com testemunhos de muitos idosos que conheceram Besouro em Santo Amaro. Besouro era um herói popular. Gravei tudo e fiz uma peça. Achava que as músicas que já havia feito seriam parte da peça, no entanto, quando o roteiro ficou pronto, as músicas não tinham muito a ver. Eu tive que criar um repertório novo. A partir dos toques de capoeira que aprendi e decorei fiz as melodias em cima desses toques. Cada música segue um toque diferente (São Bento Grande, Barravento…). Você trabalhou com Mestre Camisa, qual a participação dele na feitura do espetáculo "Besouro Cordão de Ouro"? Fundamental. Conhecedor dos toques e grande tocador de berimbau. No disco temos dois grandes amigos, Camisa e Lobisomem. Grandes mestres que participaram do disco e da peça. Camisa eu conhecia há mais de 30 anos do tempo do teatro opinião e se converteu em um grande amigo no ensinamento e preparação dos atores. Toques e jogos. O que lhe impressiona na figura de Besouro? Besouro era um herói popular. Negro, uma espécie de revolucionário. Saveirista, uma espécie de lenda. Onde Besouro estava as pessoas iam atrás. Muitas histórias de alguém que lutava pelo bem contra o mal. Ele virou lenda. Feiticeiro, corpo fechado no candomblé. Virou Exú Kérékeké. Besouro era o maior capoeirista, segundo Jorge Amado, que tinha paixão por ele. Tinha aura de guerreiro, herói para as crianças. Histórias curiosas e bonitas. Besouro é um personagem de romance mesmo. Você conheceu mestres na Bahia? Sim. Mestre Caiçara, personagem inclusive na peça. Edil Pacheco, parceiro baiano, me apresentou. Caiçara foi cangaceiro do bando de Lampião. Corpo cheio de bala, de tiro. Eu me sentava no pelourinho e conversávamos. Eu adorava ouvir suas histórias. Personagem riquíssimo da Bahia. Quando o conheci já estava bastante velho. Você chegou a frequentar rodas de capoeira? Sim. Eu gostava de ver, tanto no Pelourinho, como nas academias no centro histórico. Sempre gostei. Na verdade sempre tive grande fascínio pelo jogo e toques. Os toques são atraentes, sedutores. Como você enxerga o papel do berimbau na capoeira? É a alma da capoeira. O condutor. Sem berimbau a capoeira fica vazia. É o senhor da capoeira. Os toques são o que determinam o jogo, a dança, a peça fundamental para todo desenvolvimento. A capoeira pode até não ter começado com o berimbau, mas sem ele hoje não tem capoeira. É a força. Como uma corda só, uma vara com arame e uma pedra gera tudo isso? É muito curioso. Naná Vasconcelos, amigo e um dos maiores tocadores de berimbau, tinha um instrumento especial. Um ciúme danado. Fazia coisas que não conheço outro fazer. Para ele tocar berimbau virou algo maior. Você, no disco Capoeira de Besouro, parte da ideia de que a capoeira engravidou na África e pariu no Brasil? Uma metáfora interessante para pensarmos a origem da capoeira, é isso mesmo? Nasceu aqui. Não é africana, mas tem raízes na África. Por isso digo que pariu aqui no Brasil e, neste sentido, é brasileira. Compositores e escritores angolanos me afirmaram não existir capoeira na África. É uma grande invenção em solo brasileiro envolvendo dança, jogo de guerra, defesa e luta. E como você entende a distinção entre Angola e Regional? Sim, têm características específicas, mas não entro nesse terreno. Escuto de fora e não levanto bandeira. Transmito o que sinto. Você chegou a ouvir compositores de dentro da capoeira? Sim. Vários. Diversos discos. Toque que não conhecia como, por exemplo, Barravento eu escutei em um disco de Sérgio Acarajé. É interessante dizer que os capoeiristas que são amantes do jogo, inventam toques novos. Há um processo de criação contínuo. E como foi o processo de criação do Disco? Muito trabalhoso. Eu ouvi os toques, gravava, aprendia e compunha em cima deles. Foram 14 toques para 14 músicas diferentes. Trabalho insano, fui, literalmente, guiado pelos toques.
Olhar Feminino sobre a Mestria e a Participação da Mulher na Capoeira da Grande Florianópolis
LICERE - Revista do Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Estudos do Lazer
A capoeira situa-se em um espaço sociocultural, não estando livre de apresentar em sua prática mazelas sociais e culturais desse meio, como o machismo. Este estudo de caso qualitativo reflete sobre a participação feminina na capoeira, a partir da trajetória de uma mulher, mestra de capoeira, em Santa Catarina. Os resultados são apresentados em duas categorias: “Um olhar feminino sobre o ser mulher na capoeira” e “O ofício de mestra de capoeira: ser mestra, ser educadora”. Este estudo aponta lutas cotidianas enfrentadas por diversas mulheres, a partir da desconstrução de conceitos e aproximação com espaços e realidades que envolvem a capoeira. A investigada apresenta lições adquiridas em sua trajetória, relacionadas a práticas educativas alternativas e sensíveis, de valorização à capoeira, como elemento da cultura, de resistência e luta contra diferentes barreiras socioculturais.
O Sentido Vivido Da Capoeira: Cumplicidade, Risco, Autenticidade e Criatividade
Revista Brasileira de Psicologia do Esporte
O objetivo do presente trabalho é identificar e analisar o sentido vivido da capoeira por meio de relatos cedidos pelos Mestres acerca da prática desta manifestação. Vale-se de uma metodologia de inspiração fenomenológica para acessar suas vivências. Realizam-se, para tanto, entrevistas abertas em profundidade, seguidas de uma análise inspirada na arqueologia fenomenológica. Os resultados obtidos apontam para as ações destinadas a ampliar um estilo de lidar com o risco e o perigo em meio à cumplicidade entre os jogadores. Viver a capoeira implica ter sedimentadas e disponibilizadas em si mesmo essas ações, evocando um estilo de estar no mundo cuja sensibilidade corporal pauta valores e gestos reconhecidamente pertinentes à cultura capoeira, mas também reconhecidamente tendendo ao desenvolvimento de uma autenticidade e criatividade pessoais com relação à renovação dos modos de expressão da capoeira a partir de si mesmo. Palavras chave: capoeira, fenomenologia, sentido vivido, artes m...
Dissertação, 2013
This thesis examines the cultural policies aimed at poultry bother to investigate through desk research, semi-structured interviews, analyzes and connections between cultural policies, education and capoeira. The study aimed to understand the consequences of cultural policies of capoeira, to their communities, especially with regard to their training. The research highlighted the historical relationship of capoeira with the policy and the factors that led, for a time, part of the priority actions in the cultural policies of the government, culminating in their recognition as intangible heritage of Brazil. It also points to the progress, stagnation and setbacks in this process is still ongoing, through the projects: Cultura Viva, Capoeira Viva and actions recognition and safeguarding of capoeira. We investigated contributions to the educational process of development initiatives, as well as the absence of strategies for its continuity and democratization of productions. We point out that the tools that constitute the processes of edicts adjustments need to provide autonomy to the communities that make up the diverse universe of capoeira. Were found that the process of recognition despite originate at the bases of collective capoeira, not meant broad participation, so as still need to be widely disseminated and democratized the actions of its safeguarding. Possibilities qualification and advancements in cultural policies aimed at poultry were indicated in the thesis in order to contribute to the new ways that this manifestation will follow. Esta tesis que analiza las políticas culturales enfocadas en la capoeira se preocupó en pesquisar através de la investigación documental, entrevistas semiestructuradas, análisis y vínculos entre las políticas culturales, la educación y la capoeira. El estudio tuvo como objetivo comprender el impacto de las políticas culturales de la capoeira, a sus comunidades, sobre todo en lo que respecta a su formación. La investigación destacó la relación histórica de la capoeira con la política y los factores que llevaron, durante un tiempo, a ser parte de las acciones prioritarias en las políticas culturales del gobierno, que culminó con su reconocimiento como patrimonio inmaterial de Brasil. También señala los avances, estancamientos y retrocesos en este proceso sigue en curso, a través de los proyectos: Cultura Viva, Viva Capoeira y el reconocimiento de las acciones y la salvaguardia de la capoeira. Se investigaron las contribuciones al proceso educativo de las iniciativas de fomento, así como la ausencia de estrategias para su continuidad y la democratización de la producción. Señalamos que las herramientas que constituyen los procesos de notificaciones requieren ajustes para proporcionar autonomía a las comunidades que conforman el universo diversificado de la capoeira. Se constató que a pesar de que dicho proceso de reconocimiento de las raíces de la capoeira se originó basado en las mismas, no tuvo una gran participación, de este modo, se tiene que llevar a cabo amplias acciones de difusión y democratización para salvaguardarla. Las posibilidades de calificación y los avances políticas culturales enfocada a la capoeira se indicaron en esta tesis con el objetivo de contribuir a las nuevas formas y caminos que esta manifestación trazará. Essa tese que analisa as políticas culturais voltadas para a capoeira se preocupou em investigar através de pesquisa documental, entrevista semi-estruturada, análises e nexos entre as políticas culturais, a educação e a capoeira. O trabalho objetivou compreender as consequências das políticas culturais da capoeira, para suas comunidades, principalmente no que diz respeito a sua formação. A pesquisa destacou a relação histórica da capoeira com a política e os fatores que a levaram, por um momento, a fazer parte de ações prioritárias nas políticas culturais do Governo, culminando no seu reconhecimento como patrimônio imaterial do Brasil. Aponta também os avanços, a estagnação e os retrocessos desse processo que ainda encontra-se em andamento, através dos projetos: Cultura Viva, Capoeira Viva e das ações de reconhecimento e salvaguarda da capoeira. Foram averiguadas contribuições para o processo educacional das iniciativas de fomento, assim como a ausência de estratégias para sua continuidade e democratização das produções. Apontamos que as ferramentas que constituem os processos de editais necessitam adequações para proporcionar autonomia às comunidades que compõe o universo diversificado da capoeira. Ficaram constatadas que o processo de reconhecimento apesar de se originar nas bases dos coletivos de capoeira, não significou ampla participação desta, assim também como precisam ainda ser amplamente divulgados e democratizados as ações de sua salvaguarda. Possibilidades de qualificação e avanços nas políticas culturais voltadas para a capoeira foram indicadas na tese no intuito de contribuir com os novos caminhos que esta manifestação irá trilhar.
Capoeira, Uma Experiência Anarquista
READ – Revista de Estudos Anarquistas e Decoloniais
Este artigo é um convite para pensarmos sobre as possíveis e necessárias interfaces da capoeira com a construção de uma sociedade igualitária, livre e justa, através de um projeto que enfrente as colonialidades do saber e do ser. Valorizaremos ações que privilegiem e favoreçam os saberes que se constroem nas experiências vividas, a partir da prática da capoeira e de corpos de seres africanos na diáspora brasileira, LGBTs, dos corpos dos excluídos. Consideraremos esses como pensadores/as que estão fora das instituições acadêmicas produzindo saberes a partir de seus corpos em movimento. Assim, as lutas por existência das populações em situação de moradores de rua e da comunidade LGBTs serão tratadas como processos de produção de conhecimento contra hegemônicos, de autodeterminação e de produção de reexistência. A expressão desses corpos vivos e invisibilizados no dia a dia da cidade será nossa base de interpretação.
Conexões Entre a Capoeira e a Universidade
2020
Impressiona identificar que a capoeira dentro do seu repertorio que mistura as vertentes da arte, danca, luta, jogo e expressao cultural, com uma composicao historica tao irregular, consegue extrapolar os limites das ruas se inserindo na universidade. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho e desenvolver uma analise entre a capoeira e a universidade considerando os eixos do ensino, pesquisa e extensao dentro da area da Educacao Fisica. Como procedimento metodologico empregamos a pesquisa bibliografica e documental e utilizamos a luz da teoria do campo para sustentar as analises. As conexoes entre a capoeira, universidade e educacao fisica ocorrem a partir do seculo XX, com a capoeira tendo sua legitimacao atraves dos agentes do campo da Educacao Fisica. Dessa forma, ingressou como disciplina universitaria e depois como disciplina curricular da educacao fisica reverberando os eixos ensino, pesquisa e extensao.
Capoeira em Florianópolis-SC: a experiência dos mangaios
2010
Este trabalho e um relato de experiencia sobre tres eventos de capoeira organizados pelos grupos Roda Livre e Chapeu de Couro e trata sobre como re-significar a capoeira e no caso, um de seus elementos (batizado) explicitando a defesa de um projeto historico de sociedade e desconstruindo praticas hierarquizadas tao comuns entre os mais diversos grupos de capoeira. O mesmo teve como pretensao contribuir com o processo de democratizacao do conhecimento produzido da capoeira em momentos de reconhecimento de novos capoeiristas, ou seja, nos batizados de capoeira e em nosso caso, nos Mangaios de Capoeira.
2017
O presente trabalho e um relato de experiencia do 1o Festival de Cultural Corporal do Colegio Estadual Marcilio Dias (CEMD), localizado em na cidade de Salvador, Bahia. A unidade escolar atua com as seguintes modalidades de ensino: Ensino Fundamental II, Ensino Medio (diurno) e Educacao de Jovens e Adultos (noturno), esta tem em media 645 estudantes, dos quais 545 estao interligados as intervencoes pedagogicas do Subprojeto Educacao Fisica do Programa Institucional de bolsas e iniciacao a docencia da Universidade Federal da Bahia (PIBID- UFBA). Nosso recorte para este trabalho e o trato com o conhecimento da Capoeira, uma oficina que sistematizamos tendo como conteudos: a sua historicidade, musicalidade e movimentos. A oficina aconteceu no dia 01 de Dezembro de 2016, no turno matutino, e contou a participacao de vinte estudantes e dois bolsistas ministrantes. Nosso objetivo geral foi de proporcionar a vivencia da capoeira enquanto elemento da cultura corporal, localizando historica,...