Anais III Congresso Acadêmico Unifesp (original) (raw)
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Anais Congresso da Saúde UNIFIO
ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION
EditorialCaro(a) Leitor(a)Nos dias 23, 24 e 25 de abril de 2019 realizou-se no campus do Centro Universitário das Faculdades Integradas de Ourinhos – UNIFIO o I Congresso da Saúde, que contou com a participação dos cursos de Biomedicina, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Nutrição e Odontologia e com foco direcionado aos alunos e profissionais.Este evento teve como objetivo promover cursos multidisciplinares que foram ministrados por professores renomados, os quais trouxeram atualização para os alunos e profissionais participantes tanto no âmbito da prática clínica quanto da pesquisa científica.Além da grade científica baseada nas mais atuais evidências, os alunos do curso de Odontologia tiveram a oportunidade de apresentar trabalhos científicos na forma de painel e oral. Contamos também com a participação de alunos de graduação e pós-graduação de instituições externas, além de profissionais de odontologia de Ourinhos e região.Prof. Me. Gerson Aparecido Foratori JuniorDocente Coord...
Anais do Congresso Internacional da Faculdades EST
A importância do quarto evangelho para compreensão das origens do cristianismo é incontestável. O pensamento joanino marca um ponto de inflexão na cristologia e na eclesiologia do cristianismo primitivo. O quarto evangelho é diferente dos sinóticos na apresentação de Jesus, e diferente de Atos dos apóstolos e das epístolas pastorais na visão da realidade eclesial. Este diferencial tem levado pesquisadores à elaboração de diferentes hipóteses sobre o cristianismo joanino. A caracterização do movimento vai desde um fenômeno sectário isolado até uma comunidade de perfil gnóstico. A origem da comunidade na Palestina, bem como sua relação com os judeus, com o movimento batista, e a relação com a pessoa que conheceu Jesus durante seu ministério e que se torna o discípulo amado, são fundamentais para compreender a literatura joanina e sua relação com o gnosticismo. Este artigo procura investigar a relação entre o discípulo amado da literatura joanina com o gnosticismo. Faz uso dos recursos exegéticos para a consecução de seus objetivos.
Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prévia autorização do autor. Lei 9.610, de 19.02.98 -DOU 20.02.98) Impresso no Brasil Printed in Brazil A533 Anais do V Congresso Brasileiro de Direito Urbanístico -Manaus 2008: O Direito Urbanístico nos 20 anos da Constituição Brasileira de 1988 -Balanço e Perspectivas / [Organizado por] Nelson Saule Júnior et al. -Porto Alegre : Magister, 2009. 16x23 cm. ; 443 p.
Anais do III Simpósio Nacional Villa Lobos
Articular uma relação de Villa-lobos no (e com o) tempo tem sido um desafi o percuciente para musicólogos, ensaístas e estudiosos. Ora se distanciando e ora se amalgamando, duas visões-mito vs homem-têm orientado a abordagem desta personagem múltipla e esquiva, cujo instante-já parece deslocar-se através de furos multifacetados na rede de um presente (ou melhor, presentes) enquanto instância humana e histórica. Como abordar Villa-Lobos e(m) seus tempos? Ou, ainda, como (des)compreender Villa-Lobos e(m) nosso tempo? São inquietações que serviram de fagulha para o desenvolvimento deste ensaio. A primeira articulação-a do mito-parece sugerir a signifi cação de uma vida desencarnada, alheia, em parte, às vicissitudes, desafi os e possibilidades oferecidas pelo campo sociocultural durante uma determinada trajetória artística. Este modo de apreender Villa-Lobos, ainda tão marcante nas publicações sobre o tema e na visão geral sobre o compositor, insinua uma relação paradoxal sobre a personagem: Villa só pode estar em seu (ou em nosso tempo) na medida em que está fora dele, como um estranho extemporâneo ou gênio predestinado, fadado a viver sob o signo de um thelos que já fora (pré) determinado antes e/ou depois de sua existência. Tal visão, inclusive, parece ter sido instigada pela atuação e construção de si promovida pelo próprio compositor. Enquanto era vivo, "ao mesmo tempo que fazia músicas, agia no sentido de inseri-las em diferentes universos simbólicos e de atribuir-lhes sentidos e signifi cados" (GUÉRIOS, 2003: 27)1. Articulou-se, quase sempre (e de modo especial a partir da década de 1920), para a afi rmação da imagem de um artista transcendente. O desejo de instituir uma "natureza cósmica" para sua produção e existência fi ca explícito em vários depoimentos, dados em situações diversas, bem como nos escritos daqueles que com ele conviveram. Em artigo publicado na revista Ariel, comentando o retorno de Villa-Lobos recémchegado de Paris, o poeta Manuel Bandeira (1886-1968) nos revela como "a ardente fé" e "egotismo" do compositor já desfraldavam a busca por uma identidade, uma imagem pessoal: