Dialética do Ruído (original) (raw)

Ruy Fausto e a dialetização da dialética

Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade, 2021

Resenha de O capital e a lógica de Hegel: dialética marxiana, dialética hegeliana, de Ruy Fausto. Traduzido por Arthur Hussne Bernardo, Nicolau Spadoni e Paulo Amaral (São Paulo: Editora Unesp, 2021).

Identificação De Ruído Em Dados De Expressão Gênica

Anais do 10. Congresso Brasileiro de Inteligência Computacional, 2016

Resumo-Ruído pode ser definido como um exemplo em um conjunto de dados que aparentementeé inconsistente com o restante dos dados existentes, pois não segue o mesmo padrão dos demais. Ruídos em conjuntos de dados podem reduzir o desempenho das técnicas de Aprendizado de Máquina (AM) empregadas e aumentar o tempo de construção da hipótese induzida, assim como sua complexidade. Algoritmos para a detecção e remoção de ruídos podem aumentar a confiabilidade de conjuntos de dados ruidosos. Os dados em Bioinformática são conhecidos por apresentarem uma grande quantidade de ruídos. Esses ruídos são gerados por diversas razões, como erros humanos e pela imprecisão inerente a técnicas de coleta de dados. Neste trabalho, diferentes algoritmos para detecção de ruído são investigados para minimizar a interferência dos ruídos em conjuntos de dados que tratam problemas daárea de Bioinformática.

Dialética e Hermenêutica

2013

Uma vez chegados a era do fim da metafisica, que podemos chamar o tempo da crise do fundamento, surge a dificuldade de traduzir a nossa reflexao no campo da filosofia e das ciencias humanas em termos de verdade e de racionalidade. Uma vez perdido o fundamento que vincula significante e significado de maneira ontologica, e postos num plano em que o espaco de fundacao e inelutavelmente historico, toda a tentativa de fundar a universalidade e necessidade do conhecimento se transforma num problema de semântica.

A Dialética das Relações Raciais

A questão racial parece um desafio do presente, mas tem sido permanente. Modifica-se ao acaso das situações, das formas de sociabilidade e dos jogos das forças sociais, mas reitera -se continuamente, modificada mas persistente. Esse é o enigma com o qual se defrontam uns e outros, intolerantes e tolerantes, discriminados e preconceituosos, segregados e arrogantes, subordinados e dominantes, em todo o mundo. Mais do que tudo isso, a questão racial revela, de forma particularmente evidente, nuançada e estridente, como funciona a fábrica de sociedade, compreendendo identidade e alteridade, diversidade e desigualdade, cooperação e hierarquização, dominação e alienação.

Dialética da ocupação

Reagrupar, reocupar, 2023

Sabemos que no programa de boa parte das vanguardas europeias o ataque às instituições era uma constante. Podemos ler modulações dessa aposta combativa em Malevich e em Marinetti, assim como em Apollinaire, em Franz Marc, em Tzara, em Kurt Schwitters, em Breton etc. O que parecia ser compartilhado por tais artistas era, antes de tudo, a crença de que instituições oficiais, como por exemplo os museus de arte, são como cemitérios, ou seja, espaços sagrados onde o passado deve ser venerado respeitosamente. Contra esses nobres espaços mortos as vanguardas esgrimiam uma vitalidade disruptiva, afinada com a destruição e a criação a partir do vazio: tábula rasa. Essa tensão própria das vanguardas europeias nos permite situar a diferença da dinâmica que encontramos nos modernismos latino-americanos. Por certo a contestação da tradição e dos valores passadistas também fez parte dos ímpetos modernistas locais. Não obstante, é preciso considerar que, na América Latina, a tábula rasa sempre foi o problema, não a solução. Construir sobre o nada – isto é: como se não houvesse nada – poderia ser a síntese do gesto colonizador por excelência. Um gesto que, no século XX, retorna diferido, reposto pelos protagonistas do modernismo oficial aparelhados pelo Estado e dedicados não ao combate, portanto, mas à construção de uma tradição nacional, ainda ausente. A partir dessa dinâmica podemos compreender o que parece estar em jogo em muitas das ocupações – de instituições, de equipamentos públicos e espaços urbanos – levadas adiante na contemporaneidade. Distantes do gesto colonial e da sua reposição pelo modernismo hegemônico, elas encaminham uma revisão crítica desses protocolos: num jogo de forças contínuo, tais ocupações criam um campo saturado, pleno, enfim, de presenças e de ausências. Disponível em: https://www.editoranave.com.br/baixegratis

Dialética da Alteridade

This is a text in Portuguese, published in GEGe: Palavras e Contrapalavras. Lendo pedacos singulares do mundo com Bakhtin, Tomo VIII, Sao Carlos SP (Brasil) 2016. It is an intent to rethink the philosophical concept of dialectics from the alterity of subjects, with does'nt opress the singular under totality, and which considers nature as subject(s) Research Interests: Sociology, philosophy, anthropology, indigenous peoples...

A dialética de Ricardo II

Literatura e Sociedade, 2009

The critical aim of Antonio Candido results of the materialistic understanding of the literary form that does not separate historical comment and formal analysis, always articulating both territories in his dialectical reading. "The kings' fault", essay in which he focuses Shakespeare's tragedy Richard II, is a revealing example of such analytical practice. 157 sérgio de Carvalho A dialética de ricardo ii Já se observou que a atitude crítica de Antonio Candido decorre de uma compreensão materialista da forma literária. Ao invés de separar o comentário histórico e a análise formal, de tratá-los como opostos, ele articula os dois campos, de modo a tornar legível na forma literária os seus "ritmos sociais preexistentes". 1 Uma demonstração exemplar dessa técnica dialética de Antonio Candido se encontra na palestra "A culpa dos reis: transgressão e mando no 'Ricardo II'", escrita para integrar um ciclo de debates sobre Ética. 2 Sendo texto destinado ao ouvido do público, sobre assunto teatral, encontra-se ali um cuidado argumentativo que deixa visível a dimensão de uma pedagogia da crítica contida na maioria de seus ensaios. É como se o crítico estivesse-ao lado do trabalho de análise e interpretação da obra-realizando uma explicação didática de seu método. E talvez seja esse um dos aspectos mais notáveis na palestra sobre Ricardo II, de Shakespeare. Dentre as peças chamadas histórias pela edição de 1623, Ricardo II é uma das favoritas da crítica shakespeariana mundial. Ela está na abertura de uma "tetralogia" dominada por uma personagem, Bolingbroke, que se torna o rei Henrique IV, sendo fundamental, portanto, para a compreensão do conjunto. E a maioria de seus temas centrais, em torno da disputa de poder numa época que se desnorteia quanto a seus "sistemas de mando", reaparece na outra "tetralogia" de crônicas históricas (escrita anteriormente por Shakespeare), sobre o período mais recente da Guerra das Duas Rosas. Sendo assim, Ricardo II é uma peça que já foi muito debatida. Tanto no que diz respeito a seus aspectos históricos, como na descrição de suas imagens lite