Por uma fenomenologia da linguagem (original) (raw)

Entendendo que o ato primeiro da consciência é propriamente significar e que compreender o homem como ser significante – isto é, que atribui sentido às próprias vivências – implica em inscrevê-lo como ser de linguagem, o presente artigo visa inserir o problema da linguagem como questão fundamental da discussão fenomenológica. Consciente da impossibilidade de abordar o problema da linguagem em toda a tradição fenomenológica, realizo dois recortes: um temático e outro de autores. Procuro pensar o estatuto da linguagem na fenomenologia circunscrevendo o problema nas noções de expressividade, verdade e comunicação a partir do resgate da fenomenologia de Husserl e Heidegger, mas com vistas a centrar o estudo no debate entre JeanPaul Sartre e Maurice Merleau-Ponty.

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