A inclusão escolar e a deficiência em sala de aula (original) (raw)

Com a ascendência das políticas públicas de inclusão social, dos indivíduos renegados/excluídos da sociedade, de direitos iguais em relação a uma população dominante e com maior poder aquisitivo, os sujeitos passaram a ser inserir nos mais variados contextos, e um deles é a sala de aula, tal processo se perpetuou por toda sociedade, e o seu trilhar nos mostra as dificuldades enfrentadas, por professores e pais na inserção da criança em tal âmbito. Método: Fez-se uma pesquisa bibliográfica de cunho qualitativo. Objetivos: Compreender as dificuldades no processo de inclusão do aluno deficiente e as barreiras ao seu acesso ao pleno desenvolvimento cognitivo, afetivo e cultural. Conclusão: Constatou-se grande dificuldade por parte dos professores no lidar com os alunos com deficiência, causando angústia e sofrimento para quem leciona, como para quem aprende, por conta de fatores externos que, em maior ou menor medida afeta o desenvolvimento e o relacionamento professor-aluno (infraestrutura, materiais didáticos e espaço físico adaptado). Concluiu-se, que garantir um espaço de informação/formação poderia colaborar no sentido de promover debates sobre os fatores referentes às baixas expectativas dos pais e professores em relação ao desenvolvimento e a aprendizagem dos deficientes e assim, possibilitar uma reflexão que se direciona no sentido de reivindicação de melhorias no ensino da rede pública. Palavras Chaves: Inclusão Escolar. Deficiência e Aprendizado. Professor e Deficiência. INTRODUÇÃO Podemos perceber a grande dificuldade que há na inclusão escolar com relação algumas crianças, principalmente as deficientes. O processo de aprendizagem torna-se ineficiente por conta da inabilidade dos professores em lidar com o aluno, por conta dos conflitos gerados em sala de aula relacionado as suas interações e até mesmo, pela menor eficiência e resultados propostos pela instituição escolar. Na década de 1980, dá-se inicio ao conceito de inclusão social, ganhando maior força a partir de 1990, neste período surge então o propósito de valorizar o direito a igualdade nos diversos aspectos humanos (deficiência, etnia e sexualidade) auxiliando no desenvolvimento do indivíduo e contribuindo desta forma para a inserção deste, na sociedade. No entanto, se propôs questionar, como é feito o processo de inclusão referente ao âmbito escolar. Se perguntando, se os profissionais aos quais serão responsáveis pelo desenvolvimento e adaptação deste aluno em condição especial, encontram-se em estado adequado para desempenhar este papel dentro das unidades de