Identidade Visual e Corporativa: a marca Porto (original) (raw)
Resumo: Os territórios são hoje produtos de consumo e, por essa razão, de forma pragmática precisam de marcas. Neste sentido, o mercado fortemente competitivo pela necessidade de captação de investimento externo, exportações e turismo, tem colocado as marcas territoriais no topo das agendas da política local, regional e nacional um pouco por todo o mundo. A cidade do Porto (Portugal) adotou recentemente uma nova identidade visual e corporativa alinhando-se assim com a tendência global de diferenciar os lugares pela valorização da sua individualidade. A solução gráfica que conforma a marca denominada " Porto. " é aqui analisada, como caso de estudo, com o objetivo de aferir as gramáticas gráficas empregues na sua construção, os elementos simbólicos a que recorre e o impacto operacional junto do público. Verifica-se uma eficácia sintática e pragmática, resultado de uma marca tecnicamente bem trabalhada mas questiona-se a sua força simbólica que parece dispersa e mais próxima de um desígnio histórico como testemunho, do que político como ambição. Será necessário esperar que a marca faça o seu percurso de implementação para avaliar se a sua gestão ao longo do tempo favorece um posicionamento estratégico do Porto, no mercado global, visualmente sofisticado, que é este nosso mundo. Palavras-chave: Porto, Identidade Visual e Corporativa, Marca Territorial, Marca Porto. Abstract: Territories are now consumer products and, therefore, they need brands. In this sense, the highly competitive market, constantly needing to attract foreign investment, exports and tourism, has put territorial brands on top of the agendas of local, regional and national politics all over the world. The city of Oporto (Portugal) recently adopted a new corporate and visual identity, aligned with the global trend to differentiate places by valuing their individuality. The graphical solution for the new brand called "Porto." will be analyzed as a case study, aiming to assess the graphical grammar employed in its construction, the symbolic elements it uses and the operational impact to the public. There is a syntactic and pragmatic efficacy as an outcome of a brand technically well crafted, but its symbolic force seems scattered and closer to a historic design as a testimony than to any political ambition. We will need to wait for the brand to make its journey of implementation to assess whether their management over time favors the strategic positioning of Oporto, in the visually sophisticated global market we are living in.