Jornalismo esportivo: o que é (original) (raw)

Jornalismo Esportivo VS Esporte Feminino

Anais Intercom, 2016

O presente artigo tem como objetivo verificar como e qual é o espaço dado para o esporte feminino no jornalismo esportivo televisivo brasileiro, afinal ele tem uma grande influência em diversos aspectos da sociedade, e por isso o modo como trata as mulheres que praticam esporte reflete diretamente no debate das pessoas sobre o assunto. Para realizar o artigo, que tem como pano de fundo a Teoria da Agenda, de MCCOMBS, foram feitas pesquisar teóricas sobre o jornalismo, o jornalismo esportivo, a televisão, a questão da mulher no esporte e o esporte feminino na mídia. Além disso, as grades e alguns programas dos canais Sportv e ESPN foram analisadas para ver como essa questão aparece em ambos.

Fim da notícia: o "engraçadismo" no campo do jornalismo esportivo de televisão

Inserida na grande área das Ciências Sociais Aplicadas, na área da Comunicação e no campo dos Estudos em Jornalismo, esta dissertação tem como tema o jornalismo esportivo da televisão aberta brasileira neste início de século XXI. O objetivo geral é desvendar o fenômeno denominado “engraçadismo”, ou seja, o aumento do espaço destinado ao infoentretenimento e a consequente diminuição do tempo dedicado ao jornalismo propriamente dito nos programas de notícias esportivas. Este estudo parte da hipótese de que, ao privilegiar os fatos que Bourdieu (1997) chamou de omnibus, os noticiários esportivos deixam de pertencer à esfera do jornalismo e colocam a notícia em segundo plano. Adotado como objeto de pesquisa, o programa Globo Esporte, da Rede Globo e afiliadas, em suas versões paulista e gaúcha, integra o corpus desta dissertação – o material foi investigado a partir da análise de conteúdo sistematizada por Bardin (1977). Na fundamentação teórica deste estudo foram utilizados, entre outros, os conceitos de Wolton (1996), Cannito (2010), Bucci (2000), Blázquez (2000), Gabler (1999), Aronchi (2004), Gomes (2006), Marcondes Filho (2009), Alsina (2009), Traquina (2005), Alcoba (2005) e Barbeiro e Rangel (2006).

Jornalismo Nos Esportes Eletrônicos: Uma Investigação Inicial Sobre O Fenômeno

2018

O mundo dos jogos online se expandiu e tomou novas proporcoes. O que antes existia antes apenas como uma forma de lazer, agora tambem se torna um emprego. Diversos jogos criaram modos competitivos, que separam jogadores amadores de profissionais. Com isso, surgem os esportes eletronicos (trataremos por e-sports), e com eles, a necessidade de transmiti-los, surgindo assim jornalistas atuantes nesse ramo. Este artigo tem o intuito de iniciar uma investigacao sobre a construcao do jornalismo nos e-sports, buscando apontar os elementos que o constituem como uma nova vertente do jornalismo, utilizando como objeto de analise, o Campeonato Brasileiro de League Of Legends do 1o semestre de 2017(trataremos por CBLoL durante o artigo), com uma forma de tentar dar os primeiros passos para compreensao deste fenomeno.O que propomos neste trabalho e desenvolver uma abordagem investigativa inicial sobre o jornalismo nos e-sports, buscando demonstrar elementos que o permitam relacionar ao que ocorr...

Jornalismo esportivo: da cobertura olímpica ao projeto Rio 2016

2015

The communication processes interfaces have made evident how the media productions and its interactive resources brought the convergence from the sport newsmaking: journalism and entertainment and the Brazilians identities on Rio de Janeiro, as the local host of the 2016 Summer Olympic Games. Sport agendas might deal with another specialty, such as tourism and politics at the same headline. This paper has the purpose to tackle the processes comprised from the message to the media production. Keywords: Sports and Communication; Journalism agenda; sports newsmaking; interfaces O potencial das interfaces nos processos comunicativos evidencia a produção midiática com informações em recursos interativos. Esses recursos são convergentes em meio ao desenvolvimento das transmissões esportivas, do entretenimento permeado pelo jornalismo, das tipicidades do Brasil e a identificação local do Rio de Janeiro, com cidade-sede dos Jogos Olímpicos de 2016. As pautas passam a aglutinar especialidade...

Um panorama dos estudos sobre jornalismo esportivo no Brasil no século XXI

Lumina, 2023

Este artigo tem como objetivo trazer um panorama nacional dos estudos envolvendo o jornalismo esportivo no Brasil no século XXI, a partir de uma coleta de dados das pesquisas publicadas no Portal de Periódicos da Capes, na Biblioteca Brasileira de Dissertações e Teses (BBDT), e nos Anais dos três mais importantes congressos da área: a Intercom, a SBPJor e a COMPÓS. Analisamos todas as pesquisas sobre o tema, no período entre 2001 e 2022, no qual foram encontrados um total de 1.098 publicações ligadas ao jornalismo esportivo, entre artigos, dissertações e teses. Observamos a relevância do espaço oferecido pela Intercom, única a possuir um Grupo de Trabalho e oferecer um espaço anual regular para publicações, sendo responsável por 556 artigos, ou seja, mais de 50% de todas as contribuições. Por outro lado, congressos como os da COMPÓS e da SBPJor dedicaram menos de 1% de todas as publicações neste século ao tema, reforçando o estigma de que o jornalismo esportivo recebe um olhar “marginal” no campo científico quando comparado a temáticas consideradas mais “importantes”, como política, economia, internacional, entre outras.

Sujeito autorizado no jornalismo esportivo sobre futebol

Anais - 4º Simpósio Internacional de Artigos sobre Futebol, 2023

O jornalismo esportivo é uma área em que, historicamente, há a predominância da atuação masculina. Algo que ainda é perceptível atualmente, mesmo com o aumento da participação de mulheres nesse campo profissional (JOHN, 2014). A partir dessa realidade, este artigo busca discutir quem é o sujeito de fato autorizado (FOUCAULT, 2014) a atuar na cobertura jornalística de esportes, mais especificamente sobre futebol, modalidade que ganha relevância por sua relação intrínseca à ideia de construção de uma identidade brasileira (GUEDES, 2021). Considerando a discussão sobre a autorização dos sujeitos para falar com legitimidade, feita a partir de pesquisa bibliográfica, e a análise de documentos audiovisuais em que é possível identificar depoimentos de pioneiras no jornalismo esportivo brasileiro, compreende-se que ainda persiste um regime de autorização discursiva nessa área, que restringe, mesmo que de forma implícita e enfrentando resistência, a atuação de mulheres.