EDUCACAO COMO PRATICA DA LIBERDADE E A PERSPECTIVA DA EDUCACAO INTEGRAL NO ENSINO SUPERIOR (original) (raw)
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CONCEPÇÃO LIBERALISTA DE LOCKE E O DIREITO À EDUCAÇÃO
Resumo: Pensar a educação na atualidade pressupõe compreender as concepções clássicas e filosóficas no intuito de refletir de onde partimos e para onde podemos ir. Nesse sentido, desvelar as concepções liberalista de Locke como propostas de práticas pedagógicas conduzem a compreensões das significâncias da função da educação para a formação cidadã do século XVIII, assim como evidenciar fundamentos para outras formas econômicas. Desse modo, o presente trabalho faz uma breve apresentação das regras para educação no liberalismo de Locke, em que a liberdade é exercida pela razão do ser humano e a educação é modo como uma pessoa com pouca idade pode adquirir a razão plena. A pesquisa foi realizada com sustentáculo bibliográfica do referido autor (LOCKE, 1986; LOCKE, 1983) com o intuito de perceber com profundidades as intenções de suas concepções. Percebendo-se, assim, que o texto apesar de antigo teve e ainda tem contribuições para o processo de evolução da educação, seja no desenvolvimento da razão, bem como na percepção da função da educação. Palavras-chave: Liberalismo. Educação. Locke. Introdução A concepção de direito à educação ocorre de forma peculiar em cada tempo e o seu exercício ocorre de forma diversa para cada concepção econômica adotada por um determinado povo, ou seja, a forma de pensar do ser humano em seu tempo cria, modifica, faz surgir e apresenta os interesses sociais que a educação deve ter como função para cada sociedade. No século XVIII surgiu as primeiras concepções do liberalismo, em que o termo se pautava no antagonismo ao absolutismo. Se compreendia que o liberalismo era uma
Educação como Prática de Liberdade
Paradoxos, 2021
A presente resenha destaca pensamentos e ideias da obra Educação como Prática de Liberdade, escrita em 1967 pelo educador e filósofo Paulo Freire, considerado o patrono da educação brasileira. Freire apresenta o método de conscientização inserido na alfabetização de adultos que o educador adotou, não foi uma repetição pedagógica ou a entrega de um conjunto de letras e sim, uma alfabetização que havia cultura, poesia, criação, diálogo, criticidade e consciência, com o intuito de realizar a transformação libertadora que o autor sempre acreditou. Além disso, a obra destaca toda opressão que singulariza as massas, sabiamente compreendia a necessidade de encontrar com os oprimidos, emergir a criticidade que cada um deveria despertar em si, proveniente da educação. Desse modo, Freire apostou em uma educação que despertasse a reflexão do homem, que trouxesse a conscientização do ser e libertasse de forma integral suas ações para uma sociedade aberta a partir de uma alfabetização que transf...
O PAPEL DO ENSINO SUPERIOR NA PROPOSTA DE UMA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
A educação encontra-se perante um desafio: conseguir que todos os alunos tenham acesso à educação básica de qualidade, por meio da inclusão escolar, r espeitando as diferenças culturais, sociais e individuais, que podem configurar as necessidades educacionais especiais que todos podemos ter, em qualquer momento de nossas trajetórias escolares e que, dependendo de como sejam vistas pela instituição educacional e seu entorno, podem nos colocar em situações de desvantagem.
O DIREITO FUNDAMENTAL À EDUCAÇÃO INCLUSIVA NAS ESCOLAS REGULARES PRIVADAS E A LBI
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O DIREITO EDUCACIONAL BRASILEIRO E A LIBERDADE DOCENTE DE ENSINAR
COLEÇÃO CAMINHOS METODOLÓGICOS DO DIREITO - EDUCAÇÃO, ENSINO JURÍDICO E INCLUSÃO NO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO , 2017
O objeto deste trabalho é a análise, no âmbito constitucional e infraconstitucional, do princípio da liberdade docente de ensinar (denominada indevidamente de liberdade de cátedra), indicando as suas possibilidades e limites do frente ao direito fundamental à educação, ao direito de aprender atribuído ao corpo discente e à exigência de preservação do pluralismo de ideias. Considerando essas questões o artigo caminha no sentido de propor a adoção do termo liberdade acadêmica, em contraposição ao termo liberdade de cátedra, como mais adequado e representativo do que deva ser efetivamente a liberdade de ensinar atribuída aos professores.
SOBRE A EDUCAÇÃO COMO PRÁTICA DE LIBERDADE: LIÇÕES E DIÁLOGOS ENTRE PAULO FREIRE E BELL HOOKS
Kalagatos, 2019
Pensar a Educação como prática de liberdade motiva a escrita deste texto. Articula-se a proposta de uma pedagogia libertadora através das aproximações dos escritos, práticas e vivências dos educadores Paulo Freire e bell hooks como um campo de conhecimento e possibilidade para a práxis docente. As contribuições teóricas de Freire e hooks nos permitem pensar a educação em uma perspectiva de classe, raça e gênero no sentido de uma tomada de consciência e, ao mesmo tempo, construção de subjetividade e linguagem de uma diversidade antes desconsiderada pela economia de saberes. Consideramos que a ação pedagógica é também política e ao nos apropriamos do diálogo tecido entre Paulo Freire e bell hooks no intuito de resgatar em nós, educadores, o compromisso de confrontar nossas práticas pedagógicas, travamos uma luta de fundamental importância que é o distanciar do campo educacional da ideologia neoliberal.
A CULTURA DA LIBERDADE E AS TÁTICAS NA EDUCAÇÃO: UMA CRÍTICA ÀS PRÁTICAS EDUCACIONAIS HEGEMÔNICAS
XI ENPEC: XI Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciência, 2017, 2017
O status hegemônico do racionalismo pragmático, com discursos e práticas impostas e pouco reflexivas, desconsideram na maioria das vezes, aspectos culturais e subjetivos relativos ao processo educativo. Buscamos neste trabalho refletir sobre as possibilidades de mudanças nas propostas educativas tradicionais em curso, o que implica pensarmos alternativas a esse modelo educacional que impõe conteúdos e aprisiona os estudantes dentro de um sistema que atua para manter a estrutura educacional sob controle, ajustada ao pensamento hegemônico vigente, submetida ao prestígio do capital e à lógica do mercado. Para problematizar uma alternativa educativa, buscamos viabilizar as noções teóricas de liberdade e de táticas usadas pelos grupos menos favorecidos, respectivamente, discutidas por Jean Paul Sartre (1905-1980) e Michel de Certeau (1925-1986). Defendemos sua viabilidade teórica como necessária à modificação do status quo hegemônico em nossas práticas de ensino de ciências e suas problematizações específicas, vinculada que é, fortemente, à teoria do conhecimento.