Urbanismo Recife (original) (raw)

A pretensão é polemizar sobre o entendimento de modernização como pro-cesso cumulativo e complementar de idéias e afirmar o de atualização e diferenciação das regras e preceitos urbanísticos, de modo a assegurar o ordenamento citadino, assim como discutir a per-manência dessas regras na atualidade; ou melhor, o paradoxo entre continuar afirmando o sa-ber urbanístico, fundado nas teorias da modernidade, e prescindir desse saber, dada a inexistên-cia de um outro modo de promover o ordenamento e o controle da cidade. O caminho adotado foi o de reconstituir as idéias dos urbanistas, objetivadas nos planos urbanísticos elaborados nos anos 30 e 50 no Recife. Nos anos 30, os planos urbanísticos introduziram, principalmente, os preceitos dos Ciams, cujos autores foram Domingos Ferreira (1927), Nestor de Figueiredo (1932), Atílio Corrêa Lima (1936) e Ulhôa Cintra (1943). Nos anos 50, as idéias propugna-das traduziram, entre outros, os preceitos do Movimento de Economia e Humanismo, apresen-tados no estudo de Lebret (1954) e nas diretizes de Baltar (1951). A escrita de tal narrativa compara esses planos explicitando as diferentes concepções e representações do Recife e coloca em discussão a permanência desses saberes em relação à emergência de outros na atualidade.

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