HISTÓRIA DE SERGIPE – PROF. IVAN PAULO (original) (raw)

OS INSTITUTOS HISTÓRICOS DA PARAÍBA E SERGIPE

Neste texto, examinamos a experiência dos Institutos Histórico e Geográfico de Sergipe e da Paraíba no que diz respeito à história da historiografia didática e aos usos escolares da história no período 1912-2014.

HISTÓRIA DA PARAÍBA

O marquês de pombal, ministro durante todo o reinado de dom José (1755de dom José ( -1777, foi o responsável pelas mudanças necessárias para que Portugal superasse a crise em que mergulhara. Em 1756, como parte da política pombalina de contenção de gastos e concentração de recursos e, atendendo os interesses da burguesia comercial portuguesa instalada em Recife, a Coroa determinou a anexação da Paraíba a Pernambuco, que perdurou até 1799. A situação paraibana agravou-se ainda mais com a criação da companhia de comércio de Pernambuco e da Paraíba (1759) que visava explorar mais racional as riquezas dessas áreas.

A GUINADA DA IGREJA PROGRESSISTA EM SERGIPE: o bispado de Dom José Vicente Távora (1958-1970)

2011

Esta dissertacao apresenta os resultados de uma pesquisa cujo objetivo principal foi identificar e compreender as acoes de cunho social empreendidas pelo prelado Dom Jose Vicente Silveira Tavora em Sergipe (1958-1970). Tais acoes foram, aqui, relacionadas aos sentidos e disposicoes instituidas no campo catolico brasileiro no intervalo de 1930 a 1970 e ao debate acerca da questao social que impulsionou a Doutrina Social da Igreja no Brasil. Busca-se tambem, evidenciar os seguintes aspectos: emergencia, estrategias, praticas, discursos e bens simbolicos oferecidos por este prelado. Assim, a analise das acoes sociais de Dom Tavora em Sergipe pressupoe, antes de tudo, a compreensao dos sentidos do referido campo religioso, bem como, da posicao deste agente no interior desta esfera social nas decadas de 1950 e 1960, periodo sob o signo da genese da esquerda catolica e suas ambicoes transformadoras. Pressupoe-se que as acoes sociais implantadas por Dom Tavora em Sergipe estao diretamente ...

HISTORIOGRAFIA DAS CIDADES SERGIPANAS

“Histórias dos Municípios Sergipanos – uma análise historiográfica “ é o tema de um trabalho desenvolvido durante três anos (1996/1998) no âmbito do Programa de Bolsas de Iniciação Científica/PIBIC na Universidade Federal de Sergipe (UFS). Este trabalho compreendeu um levantamento exaustivo da bibliografia que trata dos municípios sergipanos abrangendo todas as bibliotecas públicas situadas em Aracaju - aí incluídas bibliotecas de instituições e órgãos públicos, estendeu-se a bibliotecas de órgãos privados e até a bibliografias particulares. Ao levantamento seguiu-se a análise historiográfica, precedida de toda a discussão acerca do objeto e do conceito (história e historiografia, história local e história regional). Completou o projeto a construção de um Banco de Dados “Histórias dos Municípios Sergipanos”, hoje colocado à disposição dos pesquisadores na página da Universidade.

HISTÓRIA DA PARAÍBA PARA CONCURSO

Sousa foi elevada à vila com o nome atual em homenagem ao seu benfeitor, Bento Freire de Sousa, em 22 de julho de 1766. Sua emancipação política se deu em 10 de julho de 1854. Campina Grande: Sua colonização teve início em 1697. O capitão-mor Teodósio de Oliveira Ledo instalou na região um povoado. Os indígenas formaram uma aldeia. Em volta dessa aldeia surgiu uma feira nas ruas por onde passavam camponeses. Percebe-se então que as características comerciais de Campina Grande nasceram desde sua origem. Campina foi elevada à freguesia em 1769, sob a invocação de Nossa Senhora da Conceição. Sua elevação à vila com o nome de Vila Nova da Rainha se deu em 20 de abril de 1790. Hoje, Campina Grande é a maior cidade do interior do Nordeste.

O JORNAL GAZETA DE SERGIPE – UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A HISTÓRIA DA IMPRENSA

Trabalho apresentado e publicado nos Anais do VI Congresso Nacional de História da Mídia, em 2008 (Niterói-RJ). A utilização dos impressos como fonte de pesquisa e como objeto central de estudo na pesquisa histórica vem sendo encarado de forma diferenciada nas últimas décadas. Essa mudança é devedora da quarta geração da Escola dos Annales (História Nova Cultural). Foi devido a esse alargamento do campo da História e com a introdução de novas linhas de pesquisa, que os historiadores vêm estreitando os laços com os jornalistas, com o jornalismo e com a mídia. Diante disso, temos como proposta de trabalho pesquisar como, por que, por quem e com que objetivos foi criado o jornal Gazeta de Sergipe (1948-2003) (antiga Gazeta Socialista). E ainda, como o jornal estabeleceu sua dinâmica institucional, suas relações com o poder político local, sua evolução editorial e tecnológica. Para tanto, fizemos uso do próprio jornal como documento primordial da pesquisa. No processo de pesquisa buscamos situar a folha no contexto jornalístico da época e mais ainda, no contexto sociocultural no qual o jornal atuou. A partir daí pudemos perceber a dinâmica do periódico em relação a uma dinâmica social mais ampla. Palavras-chaves: jornalismo regional, jornalismo impresso, jornal Gazeta de Sergipe.

Serpa. Estudos históricos

2002

A obra que agora se apresenta é o resultado da reunião de três trabalhos realizados durante a nossa Licenciatura em História (1998-2002). Pudemos desenvolver, nesses anos, o nosso interesse pelas temáticas históricas que envolvem o mundo local e regional de Serpa, sempre num duplo sentido de aprofundamento metodológico e de produção prática. Aproveitadas as oportunidades que os diferentes docentes e cadeiras nos proporcionaram, procurámos avançar com este contributo para o conhecimento produzido sobre Serpa.

ANÁLISE DO TERRITÓRIO SUL SERGIPANO CIDADE POLO ESTÂNCIA/SERGIPE

Resumo: Estância, cidade-polo do território Sul Sergipano, é aqui abordada tanto referente a seus aspectos gerais bem como à evolução da sua estrutura urbana e suas relações na rede urbana. Estância desenvolveu-se a partir da industrialização, tornou-se uma centralidade capaz de influenciar vários municípios adjacentes como Itabaianinha, Arauá ou até mesmo Rio Real, Cachoeira, localizados no norte da Bahia. Marcada por uma grande concentração de indústrias, seu tecido configurativo urbano foi sujeito a mudanças ao longo desse processo de crescimento econômico. A presença de vilas operárias em áreas mais afastadas fazia a representação de espaços de auto-suprimento que se desenvolviam paralelamente aos núcleos centrais da cidade. Com o crescimento territorial e econômico, Estância tornou-se um polo de comércio, serviços e indústrias que atraem um grande fluxo de pessoas as quais veem a possibilidade de realizar alguns serviços não disponíveis em sua localidade. Elaboração do Plano Diretor, especulação imobiliária e criação de bairros mais populares estão entre as consequências do crescimento urbano, pontos devidamente abordados no presente artigo. Palavras-chave: Sul Sergipano; Estância; centralidade; industrialização; estrutura urbana. 2 1 Introdução Uma cidade, para que assim seja definida, não pode existir isoladamente, sem trocar informações, bens e serviços com outras ao seu redor; ela deve pertencer a uma rede urbana, composta por uma hierarquização entre municípios. O Estado de Sergipe é subdividido em oito territórios, os quais possuem pelo menos uma cidade-polo, centralizadora, mas que se mantém numa posição inferior à capital Aracaju. Dentre os territórios citados, o objetivo consiste em uma análise do Sul Sergipano, focando-se na cidade de Estância -município centralizador -fazendo paralelos com textos que abordam o Planejamento Urbano e Regional. Destaca-se o poder desta cidade sobre as demais, originado de sua industrialização no final do século XIX, intensificada na década de 1970. A partir do consequente fortalecimento econômico, uma série de mudanças ocorreu na rede urbana na qual Estância exerce sua centralidade, afetando aspectos como a vida social, política e econômica, o mercado imobiliário e as tentativas de regulação do crescimento.

HISTÓRIA DA PAUPÉRIO E SUAS LATAS

HISTÓRIA DA PAUPÉRIO E SUAS LATAS

É em pleno centro de Valongo, uma cidade onde as padarias e as biscoitarias são História desde o século XIX, que se encontra a Fábrica Paupério, um dos principais “pontos doces” tradicionais desta terra. Foi em 1874, que nasceu a Paupério – uma padaria na altura em que Valongo era o principal fornecedor de pão à cidade do Porto, justificado pela necessidade de assegurar a elevada procura desta cidade.