ARAÚJO, Eduardo Borges Espínola. Menos é mais? Algumas reflexões sobre a proposta desconstituinte. Jota, 25 mai. 2018. (original) (raw)
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Esta pesquisa busca desconstruir os argumentos jurídicos que inviabilizam reformas na Constituição Brasileira de 1988. De acordo com o estudo, há uma vigilância contra toda possível convocação de assembleias exclusivas e específicas para alterar o texto constitucional. Depois das manifestações de junho de 2013, essa controvérsia foi retomada, quando a presidência da República propôs instalar uma assembleia constituinte específica para reformar o sistema político brasileiro. Na época, foram reiteradas as críticas usuais para rejeitar essas tentativas. Segundo o autor, essa é uma postura conservadora, que esvazia o sentido democrático da Constituição, convertendo-a em instrumento de legitimação da ordem instituída.
Mais é menos? O impacto do Projeto 6º Ano Experimental – SME/RJ
Estudos em Avaliação Educacional, 2017
O objetivo deste estudo é avaliar o impacto de curto prazo do Projeto 6º Ano Experimental e os fatores que mediam esse impacto. Proposto pela Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro em 2011, sua principal característica é a ampliação para seis anos do primeiro ciclo do ensino fundamental, com a presença de um único professor-regente lecionando as principais disciplinas. Para avaliar o projeto, foi utilizado o método de diferenças-em-diferenças com pré-pareamento por escore de propensão. Os resultados indicam melhora de 0,16 desvios-padrão para Matemática ao final do primeiro semestre do projeto, para as escolas que ingressaram no 6º Ano Experimental em 2014. Os principais mecanismos que explicam o aumento de desempenho são a melhora no clima em sala de aula, na autonomia pedagógica e na capacitação dos professores.Palavras-chave: Ensino Fundamental; Avaliação da Educação; Projeto 6° Ano Experimental; Rendimento do Aluno. Más es menos? El impacto del Proyecto 6º Año Experi...
Raimundo Faoro - quando o mais é menos.pdf
RESUMO: O objeto do trabalho é o pensamento político de Raymundo Faoro. A partir da leitura de sua obra e da de outros autores que, se não dialogam diretamente com Faoro, têm com ele pontos em comum, serão apontados alguns entraves para que a tese central de Faoro seja aceita sem reservas. Tal tese é a da existência, na formação nacional brasileira, de um patrimonialismo estamental exercido através de um estamento burocrático que teria sua origem em Portugal e permanecido ao longo de toda a história brasileira. A presença deste estamento burocrático teria dado causa à separação entre nação e Estado que, segundo Faoro, marcou os diversos períodos da História do Brasil. A sugestão é a de que, ao buscar algo que caracterizasse a identidade nacional, Faoro acabou enfraquecendo o seu mais forte insight , tornando-o alvo fácil de críticas e dificultando a apropriação de suas observações para uma interpretação da conjuntura do Brasil nas últimas três décadas. Buscando enfrentar essa dificuldade, pretende-se apontar uma possível atualidade da análise de Faoro, confrontando-a principalmente com análises do quadro sócio-político brasileiro realizadas recentemente. PALAVRAS-CHAVE: Patrimonialismo. Estamento burocrático. Pensamento político brasileiro. Brasil. Portugal
Muito menos e muito mais: análise de nome, de Arnaldo Antunes
Todas As Letras Revista De Lingua E Literatura, 2009
Resumo: Este artigo faz uso das "sílabas" tensivas propostas por Claude Zilberberg para a descrição dos pontos-limite atingidos por Nome, obra de Arnaldo Antunes apresentada em três formatos artísticos: poema, canção e vídeo. Para tanto, demonstra que os aumentos ou diminuições de tensividade incidem igualmente sobre a positividade (mais) e a negatividade (menos), o que requer do analista uma atenção especial para a orientação (ascendente ou descendente) adotada pelo enunciador do texto. As diferenças de orientação são determinantes na análise do sentido.
Mergulhos no Aqueronte: por uma universidade rizomática e menor
Griot : Revista de Filosofia
Este texto resulta de pesquisa bibliográfica, de natureza filosófica, apoiada nos registros da filosofia da diferença e/ou multiplicidade desenvolvida pelos filósofos franceses Gilles Deleuze e Félix Guattari. Nosso intento é situar como a filosofia, assim como a arte e a ciência, se definem pelo poder criador, ou pela exigência de criação de um novo pensamento, contraposto ao pensamento representacional e da recognição. Destacaremos a especificidade da atividade filosófica e sua tarefa primordial enquanto criação de conceitos e pontuaremos elementos de uma pedagogia do conceito. Por meio dela e de movimentos de territorialização e desterritorialização, realizamos um exercício de pensamento abordando questões referentes à universidade contemporânea, contrapondo duas imagens de conhecimento, a saber, a arbórea e a rizomática; propomos ainda o conceito de universidade menor como baluarte de resistência.