Composição e metamorfose no maracatu da Zona da Mata de Pernambuco (original) (raw)

pelas conversas em reuniões e atos políticos. Agradeço também aos funcionários e funcionárias da Secretaria do PPGAS e da biblioteca. No Rio de Janeiro, agradeço ainda a Julinha, Robertinho e Clarisse, por terem, de alguma forma, me recebido na cidade. Também agradeço aos amigos em Brasília e Valparaíso, em especial Flora Campos e família, sempre. E aos que conheci na UnB, que tanto me ensinaram antropologia durante os cafés, em especial, Lucas Marques, Agradeço também aos meus professores e professoras da graduação. Sou grata a José Jorge de Carvalho por ter criado a disciplina do Encontro de Saberes, bem como a Rita Honotório, por todas as oportunidades que me deu e trocas que tivemos até hoje. Agradeço imensamente à minha família, tanto a Silva quanto a Amoras de Morais, distribuídas entre Brasília e Recife, pelo incentivo, amor, carinho, força, cuidado e paciência durante a vida e especialmente nas intermináveis viagens e mudanças. Em especial, agradeço a minha mãe Angela, meu pai José Antonio e meu irmão Luan. A meu avô Sebastião e seu irmão Cachopa, pelo maracatu. Como sempre, não saberia como agradecer a Olavo, meu companheiro que me apoiou, acompanhou, incentivou e alegrou meus dias durante todo esse processo, e com quem compartilho uma estrela vermelha no peito. Seguimos na luta. vii Resumo Este trabalho consiste fundamentalmente de uma etnografia realizada junto a folgazões de maracatu, brincadeira própria da Zona da Mata Norte de Pernambuco. O principal objetivo desta pesquisa é acompanhar as composições da brincadeira. Trata-se de demonstrar a constante necessidade de criação e manutenção de uma intensidade apropriada para o funcionamento ideal da brincadeira. Do ponto de vista dos folgazões, encontra-se no maracatu um modo de relação eminentemente perigoso que, por isso, exige cuidados específicos. A fim de compreender o que está em jogo nessas afirmativas, esta dissertação apresenta contextos, situações e dinâmicas a partir dos quais pretende-se ressaltar os mecanismos aos quais os folgazões têm de recorrer para manejar forças e garantir o sucesso do maracatu.