{3} revista voz da literatura jul2018c (1).pdf (original) (raw)

Revista Voz das Letras

A abordagem a ser realizada neste trabalho objetiva relacionar os conceitos de "Língua e Fala", propostos por Ferdinand de Saussure, com a tríade "Sistema, Norma e Fala", proposto por Eugênio Coseriu. A questão é estabelecer pontos de análise que reflitam sobre a forma como encaramos as possibilidades que a estrutura nos oferece, com as normas vigentes no meio a que pertencemos. Sabe-se, no entanto, que muitas vezes ao tratarmos da Língua Portuguesa, no cotidiano escolar em especial, estes conceitos nem sempre são evidenciados. E neste aspecto, a função a que se propõe a lingüística, desde Saussure, a de "analisar os aspectos da língua enquanto sistema de signos", é relegada a segundo plano. O estudo baseado em dicotomias, proposto por Saussure, foi um importante ponto nesta tarefa de configurar a lingüística enquanto ciência. Assim, de seus estudos sobre um enfoque estruturalista, surtiram muitos outros, possibilitando estudos posteriores que vieram a complementá-lo. Acredita-se pois, que o enfoque dado por Saussure precisa ser considerado, mas deve-se considerar também os demais enfoques pois o que se observa é que o mesmo objeto -a língua -hoje é estudado sobre diferentes aspectos.

Revista Literária Entre Letras Ano 3 Número 3 Janeiro a dezembro 2021 (1)

Graduada em Letras com Licenciatura Plena em português, Francês e respectivas Literaturas. Vazantina, residente em Uberlândia desde 1985. Além de professora, tem se dedicado à Literatura, escrevendo poemas, contos, crônicas e biografias. Publicou seis títulos solo e independentes e teve participação em 25 coletâneas de textos em prosa e verso.

Sobre quadrinhos, livros e literatura [Voz da Literatura, 2018]

Voz da Literatura

A mais recente lista de indicados ao Man Booker Prize teve repercussão incomum na mídia especializada. Tido como o mais importante prêmio literário da Grã-Bretanha, o prêmio incluiu pela primeira vez uma graphic novel como melhor obra literária de 2018.

A voz de quem morre.pdf

Viver -não é?é muito perigoso. Por que ainda não se sabe. Por que aprender-a-viver é que é o viver, mesmo

Literaturando: artigos, ensaios e contos - Vol. V

Instituto Quero Saber, 2023

Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP) Rosimarizy Linaris Montanhano Astolphi-Bibliotecária CRB/9-1610 O teor da publicação é de responsabilidade exclusiva de seus respectivos autores.

Literaturando: artigos, ensaios e contos - Vol. I

Instituto Quero Saber, 2022

Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP) Rosimarizy Linaris Montanhano Astolphi-Bibliotecária CRB/9-1610 O teor da publicação é de responsabilidade exclusiva de seus respectivos autores.

SOLETRAS -Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística -PPLIN Faculdade de Formação de Professores da UERJ Uma voz deste século em busca de um lugar na literatura

Revista Soletras, 2018

Resumo: O romance O caso Meursault (2016), escrito em francês pelo argelino Kamel Daoud, retoma, como se pode ver dede o título, o clássico O estrangeiro (1942), de Albert Camus, porém o faz do ponto de vista da vítima. O narrador-o irmão mais novo do árabe assassinado por Meursault, protagonista e narrador de O estrangeiro-expressa o desejo de reconstituir uma história silenciada e de restituir a voz e a identidade de seu irmão, que não tivera nome no relato de Meursault. Lido por muitos como metáfora da colonização francesa na Argélia, o romance de Daoud vai muito além de uma revisão do passado. Questiona o presente de seu país e põe em foco a própria literatura. Este artigo tem por objetivo realizar uma análise da construção intertextual de O caso Meursault − para a qual nos apoiamos, sobretudo, em propostas teóricas de Gignoux (2016) e Samoyault (2008)-aliada à reflexão sobre as questões pós-coloniais, com base em autores como Clavaron (2012), Achour (2015), Said (1990), entre outros. Procuramos entender o texto de Daoud não simplesmente como um exemplar da produção romanesca de seu país e das questões sociais e políticas envolvidas, mas, principalmente, como expressão da literatura de seu tempo. Palavras-chave: Intertextualidade. Romance. Literatura contemporânea. Kamel Daoud. Introdução Meursault, contre-enquête, traduzido no Brasil como O caso Meursault (Biblioteca Azul, 2016), é o primeiro romance do escritor e jornalista argelino Kamel Daoud. Escrito originalmente em francês e lançado na Argélia em 2013 (Éditions Barzakh) e na França em 2014 (Actes Sud), conquistou considerável sucesso e já foi traduzido para mais de vinte idiomas. Obteve uma recepção bastante positiva na França, onde concorreu ao prestigioso prêmio Goncourt, tendo sido laureado na categoria Primeiro Romance (Goncourt du premier roman, 2015). O título do romance, tanto no original quanto na tradução para o português do Brasil, chama a atenção: quem conhece a obra de Albert Camus ou se interessa pela literatura do século XX certamente associa o título a um dos romances mais conhecidos do escritor franco-argelino e da prosa francesa novecentista: O estrangeiro (1942). O nome singular do narrador personagem de Camus estampado no título do romance de estreia de Daoud sinaliza a intertextualidade. E, logo no início do texto, o diálogo se confirma.