O centro de São Paulo há 100 anos (original) (raw)
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2011
Discussão sobre a recuperação da condição central da colina onde se iniciou a cidade de São Paulo, através de sua atualização e potencialização pela arquitetura e desenho urbano. A atualização do Centro velho paulistano passa pela consideração de várias ...
São Paulo, cem anos de máquina de crescimento urbano
Estudos Avançados, 2022
Este artigo atravessa diferentes camadas históricas na metrópole paulistana, recolhendo pistas sobre operações imobiliárias de grande envergadura decisivas para o padrão de acumulação e segregação socioespacial em São Paulo no último século. O primeiro ato, nosso ponto de partida, é a operação imobiliária realizada a partir de 1910 pelo capital financeiro internacional em associação com agentes públicos e privados locais, em terras que correspondiam a mais de um terço da área urbana do município, sob liderança da Companhia City. O segundo ato, lida com os primórdios da articulação mais recente por trás da produção de um skyline que mimetiza aquele das chamadas cidades globais, nas margens do Rio Pinheiros. Entre eles, outra operação com terras que marcaria a história da cidade, com a captura de 21 mil hectares de áreas lindeiras ao Rio Pinheiros, obtidas com a canalização e retificação do rio, e drenagem de suas margens. A sucessão desses arranjos e coalizões que discutiremos não é linear nem indica necessariamente progresso, menos ainda desenvolvimento, mas sim estratégias de cada momento da máquina imobiliária de crescimento.
BELO HORIZONTE a capital dos 100 anos (1)
Na origem de toda cidade existe um sonho. Deixando para trás o que têm, aventureiros que partem para fazer a vida em um local desconhecido carregam consigo apenas a esperança de dias melhores. Para eles, só o futuro importa. Misterioso, ele desafia o homem, ao mesmo tempo prometendo prosperidade e ameaçando com incertezas e dificuldades.
Revista Jatobá, 2021
O artigo explora a relação entre configuração espacial e vitalidade no centro antigo de Goiânia. A análise baseia-se na Sintaxe Espacial e aborda o vínculo entre variáveis configuracionais e dinâmicas urbanas associadas à vitalidade nos espaços públicos centrais. O estudo trabalha com a perspectiva recomendada por Holanda (2013), ao considerar centros vivos aqueles nos quais a presença de pessoas é constante, em quantidade e diversidade. Dessa forma, a investigação examina medidas que afetam o fluxo de pessoas, contribuindo para o grau de utilização dos espaços. O artigo assume duas questões de pesquisa: 1) de que forma a configuração urbana afeta a vitalidade no centro antigo de Goiânia?; e 2) quais os mecanismos espaciais que tornam possível a manutenção da vitalidade urbana em centros antigos? Os resultados demonstram que a configuração condiciona o movimento de pessoas e interfere na vitalidade dos espaços públicos, sobretudo nos centros da cidade. Espaços com maior acessibilida...
A CIDADE E SUAS MEMÓRIAS: A PRAÇA CENTRAL DE PIRASSUNUNGA, SP
Revista Geografia, 2022
Resumen: Este artículo investigó la plaza pública central de la ciudad de Pirassununga, ubicada en el interior delestado de São Paulo, a partir de memoria-recuerdos de los mayores. La metodología cualitativa se basó, principalmente, en la recolección de datos primarios a través de entrevistas con ancianos residentes en la ciudad en busca de memoria-recuerdos, para volver a contar la historia de la plaza central desde el punto de vista de los propios habitantes, quienes tienen más experiencia. El análisis de estos datos fue de contenido temático presente en las narrativas a la luz de la geografía humanista cultural. Como resultado, se notó la importancia y a las afectividades que los ancianos le atribuyen a la plaza, contribuyendo como un importante registro histórico y como base para la elaboración de políticas públicas que preserven y valoren las plazas públicas.
O uso do centro da Cidade de São Paulo e sua possibilidade de apropriação
2022
Introdução 4 • o centro da cidade 1 7 Cap 1. Um quadro do centro 30 Cap 2. A disputa pelo uso dos espaços públicos centrais 62 • A ação estatal 67 • A iniciativa privada: a ''Associação Viva o Centro" 87 Cap 3. O uso do espaço e a quebra de rotina 106 • os eventos no centro 112 • a população nos eventos 128 Cap 4. O centro e seu simbolismo 139 • a cidade no cinema 149 Considerações finais 171 Bibliografia 189 O uso do centro da c.idule de São Paulo e sua possibilidade de apropriação Resumo O uso do centro da cidade de São Paulo e sua possibilidade de apropriação Autora: Glória da Anunciação Alves Orientadora: Prof or8 Ana Fani A. Carlos Este trabalho discute como se processa o desenvolvimento da contradição entre apropriação/dominação do espaço urbano de São Paulo, em especial do "centro histórico" da metrópole. Procura demonstrar como esse espaço se torna objeto de disputa e quais as estratégias que os diferentes agentes envolvidos (poder político, iniciativa privada e população de modo geral) desenvolvem a fim de dominá-lo e ou apropriá-lo. Enquanto Estado e iniciativa privada, às vezes de modo interligado, às vezes independente, disputam o uso do espaço, transformando-o em instrumento de domínio, as pessoas de modo geral tendem a apropriar se do espaço com base no uso que dele faz�m sua vida cotidiana, tanto nos momentos do trabalho, como das festa e eventos que aí se realizam. Nesses momentos é possível o surgimento das insurgências contra o estabelecido pelas ações que normatizam o espaço. Essas ''transgressões" à ordem estabelecida podem ser anunciadas pela arte que se faz tendo a cidade como tema e que já apontam as tendências existentes enquanto projeto do vir a ser.
A metrópole de São Paulo no início do século XXI
Revista USP, 2014
ABSTRACT O artigo analisa as transformações recentes da metrópole de São Paulo em termos sociais, demográficos, de segregação residencial e de acesso a serviços. As transformações recentes sugerem melhoras em vários indicadores, mas também a permanência e a reconstituição de desigualdades. A metrópole se mostra mais diversificada e crescentemente heterogênea, sendo cada vez mais necessário escaparmos de categorias dualistas de análise.