FITZPATRICK, A. Thomas Aquinas on Bodily Identity. Oxford: Oxford University Press, 2017, 224 p. (original) (raw)
2017, Translatio. Caderno de resenhas do GT História da Filosofia Medieval e a Recepção da Filosofia Antiga
Qual é a raiz da identidade pessoal e de sua continuidade ao longo do tempo? Seria a alma? Ou a matéria? Tais questionamentos foram analisados pelos teólogos medievais a partir da discussão sobre a identidade entre o corpo mortal e o ressurreto. Dentre eles, destaca-se Tomás de Aquino, proponente da controversa doutrina da unicidade da forma substancial. Antonia Fitzpatrick, em Thomas Aquinas on Bodily Identity, investiga o importante papel da matéria/corpo na identidade pessoal, opondo-se a autores medievais e contemporâneos que, ao interpretar a doutrina tomista da unicidade da forma substancial, põem na alma todo o peso da individuação e da continuidade pessoal
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Revista Batista Pioneira, 2018
RESUMO: O presente artigo visa demonstrar que a concepção tomista de alma serve como crítica ao dualismo platônico, que marcou e ainda marca presença dentro do cristianismo. Em sua formulação da natureza humana, assim como na sua apresentação das doutrinas da ressurreição e da encarnação, Tomás de Aquino constrói uma perspectiva ambivalente da natureza humana, indicando a conveniência e integralidade na relação entre corpo e alma. Esta concepção contrasta com o dualismo platônico, encontrando na filosofia de Aristóteles o apoio para estabelecer as bases para uma filosofia comprometida tanto com a doutrina cristã como com a razão. Palavras-chaves: Alma. Tomás de Aquino. Dualismo. Natureza humana. ABSTRACT This article aims to demonstrate that Thomas Aquinas’ conception of Soul work as a critique to the platonic dualism that marked and still marks the Christianity from inside. In his formulation of human nature and in his presentation of the doctrines of resurrection and incarnation, Thomas Aquinas builds an ambivalent perspective of human nature, indicating the convenience and integrality in the body-soul relation. Its conception contrasts with the platonic dualism, finding in Aristotle philosophy the fundaments to stablish the bases for a new philosophy, committed not only to Christian doctrine but also to reason. Keywords: Soul. Tomas Aquinas. Dualism. Human Nature.
Princípios, 2017
In the article I clarify that the expression “theologia physica” attributed to the Ancients (antiqui) has two senses in the ST, IIa-IIae, q. 94, a.1, resp., of Thomas Aquinas. The first, attributed to Varro, denotes a restrict study, a physiologia or mechanics in which god is understood as the immanent force in the world, moving it. The second, in turn, belongs to the Platonics (platonici) and denotes a general study, for it approaches, besides immaterial entities, a creator. Both physical theologies, according to Aquinas, set up philosophically the idolatry since they understand that the divinity is cause for locomotion. Although Aquinas makes use of Augustine in his reading of the expression “theologia physica”, he intro-duces discussions that go beyond the Augustinian text.
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