A compreensão de angústia na psicoterapia de Carl R. Rogers: breve estudo (original) (raw)

A angústia e sua função na clínica psicanalítica

Trata-se de examinar o estatuto da angústia na clínica psicanalítica, posto que se a entende como um afeto que não engana serve como um guia para uma prática que se estabelece a partir de uma ética orientada pelo desejo.

Pressupostos conceituais para a compreensão de angústia em Freud e em Winnicott

2016

Este artigo consiste em apontar alguns pressupostos conceituais que sao necessarios para se compreender a teoria da angustia em Freud e em Winnicott. Trabalhamos com a ideia de que a teoria psicanalitica de Freud e a de Winnicott constituem paradigmas diferentes. Isso significa dizer que o conceito de angustia, no desenrolar da historia da psicanalise, sofreu algumas mudancas, seja em Freud, com sua primeira e sua segunda teoria sobre a angustia, seja em Winnicott, ao introduzir o conceito de angustias impensaveis. Procurar-se-a mostrar que o conceito de angustia pode ser lido de outra perspectiva na qual o acontecer no mundo do ser humano e mais importante do que o funcionamento dos seus mecanismos psiquicos.

A angústia e o sintoma na clínica psicanalítica

Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, 2001

O sujeito sobre o qual a psicanálise opera é o sujeito da ciência. O inconsciente não é o que escapa à ciência e sim um dos efeitos de retorno dessa exclusão. O sintoma histérico foi um desses efeitos de retorno da foraclusão do nome-do-pai pelo discurso da ciência ou de sua redução à função do pai de família e às autoridade educativas e sociais. Hoje, vemo-nos confrontados com novos sintomas que parecem ter origem no esvaziamento progressivo da função paterna, e nos obrigam a ressituar a transmissão da castração para além do pai. A inexistência da relação sexual, ou a divisão do objeto mulher/mãe é uma outra vertente da castração que nos permite enfocar a estrutura do sintoma na atualidade.

Compreensão daseinsanalítica da angústia Ressonâncias e dissonâncias entre Heidegger e Boss

Antes de iniciarmos a discussão proposta por este texto, é importante apresentar, mesmo que brevemente, os dois autores que aqui serão colocados em confrontação: Martin Heidegger e Medard Boss. Heidegger (1889-1976, filósofo alemão, a partir do método fenomenológico desenvolvido por seu mestre Husserl, propõe que o tema fundamental da filosofia é resgatar a questão sobre o sentido do ser, podemos dizer que seu projeto filosófico, empreendido na obra Ser e tempo, foi fazer uma ontologia fundamental, sendo o primeiro passo a analítica existencial do ser-aí (HEIDEGGER, 2015). Tendo por arcabouço teórico o pensamento heideggeriano, Medard Boss (1903 -1990), psicólogo e psiquiatra suíço, propõe uma teoria psicológica. A esta teoria denomina de Daseinsanalyse e busca pessoalmente com Heidegger fundamentar seu pensamento clínico, o que resultou na obra publicada com o nome de Seminários de Zollikon (HEIDEGGER, 2001).

Um percurso pela angústia na obra de Freud

DOXA: REVISTA BRASILEIRA DE PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO, 2020

Este artigo apresenta um trajeto pelos principais textos de Sigmund Freud que têm como tema central a angústia. Desde o início de sua obra, este era um assunto abordado por Freud. Incialmente, a angústia aparecia relacionada diretamente às neuroses atuais, ponto de partida para uma primeira teoria da angústia, em que esta era considerada resultado de uma excitação sexual não descarregada. Com o passar dos anos, as abordagens em relação à angústia se modificam, culminando em uma segunda teoria da angústia, apresentada no famoso texto "Inibição, Sintoma e Angústia", de 1926. O objetivo deste trabalho, é expor em revisão bibliográfica, o percurso feito por Freud a respeito das teorias sobre a angústia e os principais conceitos que se articulam a ela. PALAVRAS-CHAVE: Angústia. Sigmund Freud. Sexual. RESUMEN: Este artículo presenta un recorrido por los principales textos de Sigmund Freud cuyo tema central es la angustia. Desde el inicio de su obra, este fue un tema abordado por Freud. Inicialmente, la angustia ha aparecido directamente relacionada con las neurosis actuales, punto de partida para una primera teoría de la angustia, en la que se consideraba el resultado de una excitación sexual no descargada. A lo largo de los años, los enfoques de la angustia han cambiado, culminando en una segunda teoría de la angustia, presentada en el famoso texto "Inhibición, síntoma y angustia", de 1926. El objetivo de este trabajo es exponer la revisión bibliográfica, el camino recorrido por Freud en cuanto a las teorías sobre la angustia y los principales conceptos que se vinculan a ella.

Reflexões sobre a Angústia em Rollo May

Resumo Resumo Resumo A fim de exibir algumas definições pilares sobre a angústia em Rollo May, apresento brevemente, em primeiro lugar, as nuances da postura fenomenológica de May na formação de sua Psicologia Existencial. Em segundo lugar, descrevo o conceito de autoconsciência, fenômeno exclusivamente humano e necessário à vivência e compreensão do estarangustiado. Por último, mostro os conceitos de Rollo May que descrevem a experiência da angústia como fenômeno em que emerge ao humano em suas possibilidades existenciais de escolha, exercício paradoxal de liberdade e de tensão.