PLÍNIO, CARTAS, LIVRO X (Tradução completa - Português) (original) (raw)
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A POESIA NO LIVRO X DA REPÚBLICA DE PLATÃO
Resumo: A República de Platão é um diálogo no qual Sócrates e seus interlocutores buscam uma definição de justiça consonante com o projeto ético e político, de formação do indivíduo e constituição da pólis perfeita. O Livro X, último da obra, desenvolve, primeiramente, a justificativa da poeia ser banida da cidade e, em segundo lugar, o relato mítico de Er, razoalvemente esperan çoso, da alma em sua vida após a morte do indivíduo. Este estudo busca analisar a crítica platônica à poesia gega tradicional do ponto de vista do cultivo da alma do cidadão. Em que termos são postas sob avaliação as possibilidades da poesia como formadora do homem justo e feliz? Deve-se levar em conta, aqui, o fato de que Introdução República de Platão é um diálogo no qual Sócrates e seus interlocutores bu s-cam uma definição de justiça consonante com o projeto ético e político, de fo r-mação do indivíduo e constituição da pólis perfeita. O Livro X, último da obra, desenvolve, prime i-ramente, a justificativa da po esia ser banida da cidade e, em segundo lugar, o relato mítico de Er, razoavelmente esperançoso, do que acontece com a alma após a morte do indivíduo. Este estudo busca analisar a crítica platônica à poesia grega tradicional do ponto de vista do cultivo da alma do cidadão. Em que termos são postas sob avaliação as possibilidades da poesia como formadora do homem justo e feliz? Deve-se levar em conta, aqui, o fato de que Platão reconhece de algum modo os poderes do mito quando elabora o mito de Er. É de se perguntar se em algum momento Platão quis mesmo expulsar da cidade perfeita a arte ou apenas a formação da alma base ada nela, ou seja, o costume de se ter a arte como leitura da realidade, como fonte de ve rdade. Por-que a arte, mais especificamente a poesia, é assunto de discussão no inicio da República e volta a ser um problema no último l ivro da obra? Deve-se procurar evidências na própria obra, princ i-palmente no final dela e na crítica de Platão à arte (ou à vivência na arte), para responder essas questões ou pelo menos elucidá-las.
LINGUAGEM E PODER: NOTAS SOBRE AS CARTAS A LUCÍLIO, DE SÊNECA
The present article analyses Seneca's considerations on language and rhetoric contained in his Letters to Lucilius, written when the philosopher was old and retired from public life. So we can understand his defense of stylistic simplicity and the relationship established by him between language and government program, the proposal of the Letters to Lucilius is compared to texts from other Latin theoreticians, especially Cicero and Quintilian, who lived different political backgrounds, and who proposed rhetorical styles compatible to their historical and political viewpoints.
Este ensaio defende o desenvolvimento de letramentos atravessados pela compreensão da complexidade inegociável do mundo, da implicação entre todos os seres vivos do planetahumanos e não humanos, e a urgência de construir um novo paradigma ontoepistemológico. Para tanto, apoia-se nas teorias decoloniais, que propõem a ecologia dos saberes com o resgate de saberes construídos nas lutas e movimentos de resistência, e que foram historicamente marginalizados. Defende-se que a construção de uma nova geração de leitores, implicados com a vida e engajados na ética do cuidado, e, deste modo, capazes de ler e escrever Cartas da Amazônia para o mundo, pode se constituir iniciativa eficaz e esperançada para combater as narrativas capitalistas, patriarcais e coloniais que induzem a ações coletivas que colocam em risco a sobrevivência da espécie humana no planeta.
GÊNEROS TEXTUAIS – TIRINHAS DE HUMOR – CHARGES E CARTUNS
A charge é um desenho de caráter humorístico, geralmente veiculado pela imprensa. Ela também pode ser considerada como texto e, nesse sentido, pode ser lida por qualquer um de nós. Trata-se de um tipo de texto muito importante na mídia atual, graças à sua capacidade de fazer, de modo sintético, críticas político-sociais. Assim como as piadas, as charges requerem a mobilização de conhecimentos prévios para que seja possível a interpretação. Como conhecimentos de fatos que circulam na sociedade, de questões culturais e ideológicas etc. Um exemplo: na piada " feliz foi Adão que não teve sogra " , NÃO HÁ COMO INTERPRETÁ-LA E RIR DELA sem o conhecimento de quem foi Adão, na história (o primeiro homem), de quem foi Eva (a primeira mulher), de que sogra é a mãe da mulher ou do homem com quem se é casado e, ainda, de que ter sogra, em nossa cultura, é algo negativo. Desse modo, a leitura interpretativa de charges é uma habilidade cada vez mais cobrada em provas de vestibulares e de concursos em geral, tanto nas questões de língua portuguesa quanto nos temas de redação. Isso acontece porque a charge é um modelo de texto que extrapola a linguagem verbal (por vezes até nem usada), exige um bom nível de conhecimento de mundo e competência para inferir críticas e relacionar fatos sociais. Por isso, se torna essencial o treino da leitura de charges, visando ampliar seu nível de compreensão e evitando ser surpreendido nos vestibulares.. Características das charges: • Nos jornais de grande alcance, as charges normalmente recuperam os assuntos que ganharam destaque nacional nos dias anteriores. Para compreendê-las, o leitor precisa acionar uma série de conhecimentos prévios que já possui no seu próprio repertório cultural. • A possível não interpretação (e isso não quer dizer que você tenha um problema ou uma dificuldade para compreender) é uma prova de que interpretar não é decodificar; interpretar é mobilizar saberes diversos e atribuir um sentido que não é dado a priori, mas construído. • Isso ocorre porque nosso conhecimento de mundo, isto é, o conhecimento que temos de fatos ocorridos, lugares, pessoas, etc, constantemente sofre mudanças, afinal, o tempo todo recebemos novas notícias (umas mais marcantes do que outras), memorizamos aquilo que nos parece ser mais importante (é bom lembrar que a memória é atravessada também por fatores sociais e históricos). Por causa dessas mudanças, uma charge que hoje faz sentido para nós, poderá não fazer no futuro. • A charge, geralmente, estabelece uma relação dialógica com um recente evento sócio-político-histórico, amplamente divulgado na mídia impressa e/ou televisual. • Expõe uma visão de mundo, um posicionamento crítico sobre um fato, geralmente, de natureza sócio-política.
A TROCA DE CARTÕES-POSTAIS COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA DE LEITURA E ESCRITA EM LÍNGUA INGLESA
folio, 2020
RESUMO: No contexto do ensino regular, as aulas de Língua Inglesa voltam-se, não raro, princi-palmente para o trabalho com as habilidades de leitura e escrita, conforme promulgado pelos Parâ-metros Curriculares Nacionais (PCNs). Contudo, a maior dificuldade enfrentada pelos professores é a de como motivar os alunos a engajarem-se efetivamente a participar de atividades de leitura e de escrita numa língua que não é aquela de suas interações cotidianas. Tal obstáculo advém principal-mente de métodos de ensino que tomam a língua somente como objeto de gramática ou somente como instrumento de comunicação em situações artificiais, e que não a relacionam com práticas sociais que sejam ou se tornem significativas nos diferentes grupos e contextos de ensino. Neste trabalho, fazemos um relato de experiência de aplicação de uma sequência didática que visou à prática de escrita e leitura com cartões-postais. Baseando-nos no conceito bakhtiniano de gêneros textuais e em orientações epistemológicas do campo de estudos dos letramentos críticos, utilizamos o site Pos-tcrossing para propor a estudantes de inglês como língua estrangeira (uma turma de nível básico e uma de intermediário) de um centro de idiomas, oferecido em um Instituto Federal, a lerem e escreverem cartões-postais para pessoas de diferentes países. Nosso objetivo foi averiguar se a atividade se cons-tituiria como significativa para seus processos de aprendizagem de forma que houvesse engajamento, aprendizagem e posicionamento crítico de leitura.
A metáfora pode ser vista como produtora discursiva de semelhanças, implicando a identificação do mesmo no outro e do outro no mesmo. A tradução é um terreno ideal para a metaforização do mundo, por meio de tensões comparativas e construções de comparáveis. Principalmente no medievo, época em que o mundo era compreendido, em grande parte, por meio de metáforas e analogias, que longe de serem meros recursos linguísticos, constituíam-se então em produtoras de semelhança, de sentido e de presença. É sobre essas questões entre tradução, circulação e poder que esse trabalho visa contribuir. No caso de Afonso X, a escrita foi tratada como um patrimônio, inclusive material, para a posteridade. O rei sábio integrou suas obras em seu patrimônio régio, de caráter político, cuja expressão material são textos escritos com caráter oficial, compostos e custodiados como verdadeiros bens, inclusive hereditários. Portanto, o ato de traduzir na corte afonsina fazia a obra final adquirir um estatuto de verdade não apenas por ser fruto de uma oficina régia; desse modo, a tradução mobilizava todo um universo novo de categorias semânticas (com a aquisição de diversos vocábulos), de construções metafóricas e dos súditos a favor do rei e de seu imaginário.
RESENHA LIVRO - DOS DELITOS E DAS PENAS
Nunca uma obra tão antiga continua tão atualizada. Não por falta de evolução, logicamente, da sociedade. Pelo contrário, a sociedade evoluiu e muito durante esses séculos. Séculos? Sim, a obra referida, dos delitos e das penas, vem da tradução do italiano, "dei delitti e delle penne", foi escrita por Maques de