A guerra verde amarela (original) (raw)

O verde da cidade verde

Paisagem e Ambiente, 2021

O artigo toma como ponto de partida a arborização de Maringá e uma problematização acerca da qualidade e cuidados necessários, em contraposição ao intenso marketing que se faz do verde como marca da cidade. Traçamos alguns objetivos de âmbito mais geral quanto ao tema da arborização e na perspectiva do recorte territorial que inspirou o presente trabalho. Nesse sentido, abordamos a relevância da arborização, e em âmbito mais específico, problematizamos como o aclamado verde vem sendo tratado, em uma cidade que busca constante identificação com sua arborização. A análise baseou-se no processo histórico da arborização da cidade em contraposição com o atual, incluindo imagens, documentos e dados secundários, além da interlocução com trabalhos anteriores que abordam o tema em Maringá e de modo geral. O artigo sublinha que é preciso uma gestão adequada, construindo e consolidando vínculos de identidade da população com a arborização urbana.

Vermelho, verde e amarelo: tudo era uma vez

Estudos Avançados, 2010

s contos de fada têm um valor extraordinário no desenvolvimento infantil, sendo, via de regra, o primeiro contato da criança com o mundo ficcional formalizado numa narrativa. ouvir um conto de fada constitui o momento inaugural de um processo de "organização da experiência" , que a literatura propicia. É muito mais do que os pedagogos chamam de "desenvolver a imaginação": sabemos, sobretudo na esteira de Bruno Bettelheim (1980), o quanto os contos de fada tratam de questões fundamentais com que se defronta a criança no seu desenvolvimento. efetivamente, essas narrativas atuam, podendo pontuar -ou restaurar -um significado para situações da vida de cada um, algumas absolutamente desconcertantes, sobretudo nos momentos de inflexão no curso da existência.

O LIVRO AZUL

2022

O presente trabalho visa resgatar a principal contribuição do Comandante Hugo Chávez Frías (1954-2013) para a filosofia política latino-americana. A partir de uma tradução inédita para a língua portuguesa, o texto, em consonância com o chavismo, reúne as contribuições de três grandes personalidades da emancipação do continente: Simón Rodríguez (1769-1854), Simón Bolívar (1783-1830) e Ezequiel Zamora (1817-1860). Condensada na teoria chavista da Árvore das Três Raízes, o ex-presidente venezuelano traça paralelos entre a luta pela libertação colonial almejada por esses homens históricos e sua própria peleja revolucionária no contexto do país no início do século XXI. Escrita no início da década de 1990, a obra ainda se mantém atual no contexto reacionário e neoliberal que permeia o continente.

Dados A Esquerda Verde

DADOS – Revista de Ciências Sociais, 2018

O artigo analisa o perfil e as propostas dos partidos políticos brasileiros que defendem o ambientalismo radical ou ecossocialismo. Os programas dos 35 partidos registrados na Justiça Eleitoral foram analizados a fim de identificar o perfil ecológico de cada um. A partir dessa análise global, foram identificados oito partidos que se enquadram na categoria de ecossocialismo, cuja característica em comum é a crítica ao capitalismo e ao ambientalismo liberal. O referencial teórico reúne contribuições da sociologia dos partidos políticos e da sociologia ambiental. As conclusões mostram dois perfis de partidos ecossocialistas: os radicais e contrários ao sistema industrial capitalista; e os moderados, identificados como ecologistas sistêmicos (dois partidos). No primeiro caso estão seis legendas: PCdoB, PDT, PSOL, PCO, PSTU e PCB. No segundo grupo estão: PV e PEN. Para todos eles, entretanto, o Estado exerce um papel central como assegurador das políticas ambientais de caráter socialista.

A guerra esquecida

Faces da História, 2021

RESUMO: A guerra esquecida foi uma etapa da Guerra dos Bárbaros que passou despercebida da historiografia até o início do século XXI. Nos Sertões do Rio São Francisco, próximo, ao Sul, aos Rios Verde e Carinhanha, digladiaram, entre 1684 e 1688, os povos nativos Anaió e as tropas comandadas pelo paulista Matias Cardoso de Almeida e pelo baiano Marcelino Coelho. Além de contribuir para justificar que as Guerras do São Francisco-a outra ocorreu na segunda metade da década de 1670 também entre Anaió e colonizadores-não faziam parte das Guerras do Recôncavo, como aceito por alguns historiadores, os efeitos dessa contenda lançam luzes sobre como os povos nativos, para além da violência do extermínio, também participaram da emergência do povo brasileiro que surgiu com a colonização. PALAVRAS-CHAVE: Guerra dos Bárbaros; Anaió; Colonizadores luso-brasileiros; Matias Cardoso; Sertão do Rio São Francisco.

Alimentação e Guerra

2022

Brief do projeto Our Food.Our Future, que sistematiza as principais questões e desafios sobre as interligações entre o sistema alimentar e os conflitos violentos, incluindo as implicações da guerra na Ucrânia para a insegurança alimentar no mundo.

A electricidade verde

Resumo A produção de energia eléctrica em regime especial é um bem desejado por todos, mas é também um quebra-cabeças intrincado na hora de estabelecer regimes remuneratórios justos e equitativos para as centrais de produção que utilizam estas fontes de energia sem pôr em causa a sustentabilidade do preço final pago pelos consumidores. Portugal não tem ainda um regime jurídico comum para a produção em regime especial e depara-se neste momento com um problema complicado de resolver em matéria de regulação económica: garantir a universalidade do serviço de electricidade através de tarifas eficientes e justas sem pôr em causa a remuneração dos investimentos realizados em matéria de produção de electricidade a partir de energias renováveis, que atingem hoje uma " preocupante " quota de mercado. Se a este objectivo juntarmos ainda o cumprimento das directrizes europeias sobre a matéria, e a necessidade de harmonização com Espanha no contexto do MIBEL, temos traçado o quadro genérico das variáveis da questão. As dificuldades são sobretudo de ordem política, pois tecnicamente diversas soluções estão já gizadas na experiência comparada, e juridicamente a resposta só pode ser uma: a regulação económica eficiente exige a mobilização hábil dos princípios jurídicos ajustados ao novo modelo.