NOVOS MOVIMENTOS SOCIAIS: FEMINISMO E A LUTA PELA IGUALDADE DE GÊNERO (original) (raw)
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FEMINISMO, GÊNERO E REPRESENTAÇÕES SOCIAIS
Resumo Este texto busca acompanhar o encontro entre a teoria feminista ea psicologia, focalizando os pontos de contato existentes entre a primeira ea teoria das representações sociais de Serge Moscovici. Parte da premissa de que as teorizações da ciência ...
O FEMINISMO RADICAL OU A UTOPIA DA IGUALDADE DE GÊNERO NO ANTIGO EGITO
RESUMO: A egiptologia nasceu no dia 22 de setembro de 1822, quando o filólogo francês Jean François Champollion comunicou à Académie Française des Beaux-Arts a decifração dos hieróglifos. Contudo, foi somente na segunda metade do século XX, com a emergência da segunda onda do movimento feminista, que a egiptologia passou a se questionar sobre o lugar reservado às mulheres no antigo Egito. A partir de uma revisão historiográfica, problematizaremos os desdobramentos do discurso feminista no desenvolvimento da escrita egiptlógica, com especial enfoque nos usos políticos do singular papel das mulheres egípcias na antiguidade para a legitimação de reivindicações de emancipação social do feminismo radical. ABSTRACT: Egyptology was founded on September 22, 1822, when the French philologist Jean François Champollion notified the Académie Française des Beaux-Arts the deciphering of the hieroglyphs. However, it was only in the second half of the twentieth century, with the emergence of second-wave feminism, that Egyptology began to question the place reserved for women in ancient Egypt. Based on a historiographical review, I will debate the ramifications of feminist discourse in the development of egiptlological writing, with special focus on the political uses of the unique role of Egyptian women in antiquity for the legitimation of social emancipation claims from radical feminism.
Tribunais Internacionais e a Garantia dos Direitos Sociais, 2021
Este artigo evidencia se o trabalho da Corte interamericana, tanto em suas decisões, quanto sobre a elaboração da Convenção de Belém do Pará, teve impacto positivo internamente no Brasil e se foi a responsável pela lei do feminicídio de 2015 e o quanto esses pactos sociais são necessários para maior democracia e igualdade. Esse trabalho pondera sobre a necessidade da perspectiva das epistemologias feministas e decoloniais para se buscar a Justiça Social e o quanto essa tarefa é também indissociável da atuação das cortes internacionais de justiça, uma vez que a adoção de uma perspectiva de gênero e suas interseccionalidades constitui-se em obrigação internacional, assumida pelo Brasil ao ratificar tratados internacionais e interamericanos de direitos humanos das mulheres. Obra completa: https://sites.usp.br/netiusp/wp-content/uploads/sites/920/2021/11/Tribunais-Internacionais-e-a-Garantia-dos-Direitos-Sociais.pdf
A TEOLOGIA FEMINISTA DESCONSTRUINDO AS DESIGUALDADES DE GÊNERO AINDA PRESENTES
Os Estudos Feministas e os de Gênero, bem como a Teologia Feminista, já são áreas consolidadas atualmente, buscando questionar e discutir comportamentos, estereótipos e preconceitos atribuídos aos gêneros, a fim de alcançar uma sociedade mais equitativa e inclusiva. Porém, a desigualdade de gênero ainda é muito presente na teoria, na pesquisa e na prática teológica e das demais áreas, sendo necessária a introdução e reflexão desse assunto entre os/as jovens na sociedade. Este artigo visa investigar como a Teologia Feminista pode contribuir para desfazer as desigualdades de gênero presentes atualmente, através de uma revisão bibliográfica. As desigualdades de gênero estão muito presentes na religião, na mídia e na linguagem cotidiana, e a Teologia Feminista apresenta fundamentos sólidos para desmanchar essas desigualdades, através de um olhar crítico. É preciso inserir a discussão de gênero em todas as áreas do conhecimento, modificando a mídia, as políticas públicas, a educação e a sociedade como um todo.
A AGENDA DE GÊNERO Redefinindo a Igualdade
Condensado da obra de Dale O'Leary "The Gender Agenda" 1997, Vital Issues Press, Lafayette, Lousiana FEMINISMO E GÊNERO Sem alarde ou debate, a palavra 'sexo' foi substituída pela palavra 'gênero'. Nós costumávamos falar de 'discriminação de sexo', mas agora é 'discriminação de gênero'. Com certeza parece bastante inocente. 'Sexo' possui um significado secundário, subentendendo relação sexual ou atividade sexual. 'Gênero' parece mais delicado e refinado. As militantes feministas aprenderam a partir de suas derrotas. Quando elas não puderam vender sua ideologia radical para as mulheres em geral, elas lhe deram uma nova roupagem. Agora elas são bastante cuidadosas em revelar seus verdadeiros objetivos. Elas pretendem alcançar seus fins não por uma confrontação direta, mas através de uma mudança no significado das palavras.
Trata-se de um estudo reflexivo sobre os achados originados da revisão de literatura sobre o tema igualdade entre gêneros, tendo como objetivos discutir se o direito à igualdade é assegurado, se tem ou não efetividade na norma formal positivada, e levantar os principais direitos conquistados. E se o ordenamento está adequado ou não quanto as garantias de gênero, objeto em estudo. Conclui-se que a o sistema jurídico brasileiro ainda é patriarcal e é dever do Estado garantir a igualdade em sua plenitude e proibir o retrocesso dos direitos já garantidos. INTRODUÇÃO, 1. IGUALDADE: DIREITO DE TODOS?; 1.1. Igualdade: Base do ordenamento jurídico brasileiro; 2. A MULHER E A CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 NO CONTEXTO BRASIL: IGUALDADE DE DIREITOS; 2.1. Licença para a trabalhadora - mãe adotante; 2.2. A mulher trabalhadora, portadora do vírus HIV ou com Aids e alguns benefícios previdenciários; 3. O CONSELHO NACIONAL DOS DIREITOS DA MULHER; 4. CONCLUSÃO; 5. REFERÊNCIAS.
FEMINICÍDIO E VIOLÊNCIA DE GÊNERO: ASPECTOS SÓCIOJURÍDICOS
Resumo O feminicídio como fenômeno social se encontra presente em todas as sociedades, atingindo proporções significativas da população feminina em todo o mundo. Este, por sua vez, caracteriza-se como uma modalidade de violência extremada consubstanciada por uma cultura de dominação e de inferiorização da condição das mulheres. Este estudo teve como objetivo realizar uma reflexão analítica, de caráter sociojurídico, acerca do feminicídio no Brasil. Trata-se de uma revisão bibliográfica, procedida a partir dos conceitos de violência de gênero e dominação masculina, desenvolvida no período de maio a novembro de 2015. A tipificação do crime de feminicídio, por intermédio da Lei nº 13.104/2015, expressa o indício de uma mudança na consciência coletiva e um instrumento protetivo da violência contra as mulheres. Todavia, há de considerar-se que as inovações legislativas, isoladamente, não conseguirão estabelecer mudanças significativas, portanto, será necessário a reestruturação do Estado, a consolidação do empoderamento feminino e da justiça de gênero. Palavras-chave: Feminicídio. Violência. Gênero. FEMINICIDE AND GENDER VIOLENCE: SOCIO AND LEGAL ASPECTS Abstract The feminicide as a social phenomenon is present in all societies, reaching significant proportions of the female population worldwide. Characterized as a form of violence identified by a culture of domination and the inferiority of women. This study had as objective an analytical reflection of socio and legal character, about feminicide in Brazil. This was a bibliographic revision, preceded from the gender violence and male domination concepts developed in the period from May to November 2015. The criminalization of feminicide crime through Law No. 13.104/2015, is a beginning of a shift in the collective awareness and protect women against violence. However, it must be considered that the legislative innovations alone can not establish significant changes, so the statereorganization will be necessary, the consolidation of women's participation in society and gender justice.
This article aims to address the qualifying included in Article 121 of the Penal Code by Law No. 13,104, of March 9, 2015, called "femicide", against the principle of gender equality proposed by the Constitution in its Article 5, item I. the central focus was guided by the constitutional principle under discussion, which brings equality between men and women, determining that the genders "are equal in rights and obligations", including before the law and must therefore have the same treatment. Therefore, it started with literature searches in legal and law doctrines. The methodology of this research is qualitative, with literature. Your goal is exploratory, seeking to clarify concepts about femicide and the constitutional principle of gender equality. It also has a purpose of descriptive nature, as it seeks to raise opinions on the subject.
DIREITOS SEXUAIS, DIREITOS DE GÊNERO: Novos desafios conceituais e políticos
Nesse artigo apresentamos um histórico da luta pelo reconhecimento dos direitos sexuais como parte dos direitos humanos e também algumas das controvérsias relacionadas à definição e ao exercício desses direitos, assim como dos chamados direitos de gênero. Os direitos sexuais são conceitos relativamente novos dentro do paradigma dos direitos humanos, não remontando a mais do que duas décadas o início do processo de luta por sua incorporação aos direitos humanos. Ao contrário dos direitos reprodutivos, cujo reconhecimento como parte dos direitos humanos já foi legitimado por dois documentos internacionais, as plataformas do Cairo (1994) e de Beijing (1995), os direitos sexuais ainda permanecem controversos, sem gozar do mesmo nível de reconhecimento internacional.