ALMA E BIOGRAFIA DOS OBJETOS COMO FORMAS DE AVIVAMENTO DE COLEÇÕES EM MUSEUS Autores e infomación del artículo (original) (raw)
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OS OBJETOS, AS COLEÇÕES ETNOGRÁFICAS E OS MUSEUS
ATHIAS, R. Os Objetos, as Coleções Etnográficas e os Museus. In: Angel Espina Barrio, Antonio Motta, Mário Hélio Gomes.. (Org.). Inovação Cultural, Patrimônio e Educação. 1ed.Recife: Massagana, 2010, v. , p. 303-312.
SEGUNDA CASA, SEGUNDA VIDA: A BIOGRAFIA DOS OBJETOS DE MUSEUS
RESUMO: O presente artigo tem por objetivo refletir sobre os objetos que fazem parte dos museus, pensando-os, muito além de sua materialidade. Abordaremos como os objetos, ao fazerem parte dos museus e passarem pelo processo de musealização, são considerados documentos, ganham uma segunda vida como patrimônio, uma nova chance, dando continuidade a sua biografia, têm esmaecida sua função utilitária inicial e incorporam novas camadas simbólicas. Além disso, passam a ser testemunhos de uma história, conectando passado, presente e futuro, ao mesmo tempo em que servem como pontes para a evocação de memórias e para o fortalecimento das identidades dos diferentes sujeitos e grupos. Para confrontar a teoria ao campo aplicado, traremos como estudo dois objetos, a carroça, acervo que faz parte do Museu Gruppelli, e o leque, que faz parte do Museu da Cidade do Rio Grande.
A GESTÃO DE ACERVOS COMO ETAPA PARA A DIFUSÃO DA INFORMAÇÃO EM MUSEUS
Resumo: O museu atual advém do colecionismo privado que depois de transformações na sociedade culmina na criação de museus nacionais e depois na criação do Icom, promotor da difusão e proteção do patrimônio musealizado. Sua definição de museu incorpora processos de salvaguarda e comunicação do acervo como elementos essenciais para o cumprimento do papel social do museu. Através de pesquisa bibliográfica, o presente texto defende que os processos de salvaguarda compõem o sistema de gestão de acervos, o qual, por sua vez, comporta subsídios à difusão da informação em museus por meio das exposições. Abstract: The current museum comes from the private art collecting. After changes in society the private collections culminates in the creation of national museums. Later the ICOM is created, institution of protection and diffusion of museological heritage. Its definition of Museum incorporates safeguard procedures and communication of the collection as key elements to satisfy the social role of the museum. Through bibliographical research this text argues that the safeguard procedures makes the collections management system which includes bases to dissemination of information on museums through the exhibits.
O USO DA INFORMAÇÃO NOS MUSEUS
Trata-se de um artigo que aborda o papel da mediação nos museus, o processo de gestão e uso da informação nestes espaços. Parte-se dos conceitos de informação e cultura para abordar aspectos da interface da Ciência da Informação com a Museologia, campos de conhecimento interdisciplinares. Por meio de pesquisa na literatura da área, pretendese apontar as conexões existentes entre as áreas, considerando o público-usuário da informação. Conclui-se que a preservação, a representação e a disseminação da informação, como processos conectores entre estes campos, são fundamentais para a compreensão do uso da informação pelos museus.
ACESSO À INFORMAÇÃO: DESAFIOS PARA A DOCUMENTAÇÃO DE ACERVOS MUSEOLÓGICOS
Anais do 3º Seminário Científico Arquivologia e Biblioteconomia/UNESP Marília, 2013
O objetivo do presente trabalho é discutir a questão do acesso à informação sobre as coleções museológicas, frente às tendências existentes na prática profissional da área de museus. Para alcançar tal objetivo, optou-se por uma metodologia exploratória, descritiva, comparativa e que se vale de elementos de pesquisa histórica. A comparação entre modelos de referência sobre documentação em museus demonstra que o uso do termo documentação apresenta certa ambiguidade e reitera uma vinculação com a questão do controle das coleções. Deste modo, compreende-se que falar em acesso às informações sobre os acervos no contexto dos museus ainda demanda uma integração maior entre prática e teoria, e principalmente entre áreas como a Museologia, a Ciência da Informação e a Documentação. Palavras chaves: acesso – documentação em museus Resumo expandido O presente trabalho objetiva discutir os desafios relativos à questão de acesso às informações de acervos museológicos, tendo em vista as tendências existentes na área de museus e as funções e objetivos associados ao fazer documental. A documentação em museus pode ser compreendida como uma atividade que possui a função de coletar, organizar, produzir e permitir a recuperação da informação sobre e dos acervos para diferentes usuários e para diferentes fins. Insere-se no campo de aplicação da Museologia dedicado à salvaguarda do patrimônio.
ARQUEOLOGIA, INFORMAÇÃO E MUSEU
XV ENANCIB, 2014
ARCHAEOLOGY, INFORMATION AND MUSEUM This research intends to identified, discuss and analyze the documentation produced during the processes by which archaeological materials undergo from field work (excavation) until step into a museum institution, in our case, the Emilio Goeldi Museum. This work sought this analysis through the case study of the site PA-AT: 337 S11D/47, belonging to the PACA, a project that develops archaeological research in the municipality of Carajás /PA. In the process these materials gain and lose a lot of information. From this perspective, the Museum was thought of as a true center of calculation, issue championed by author Bruno Latour. The analysis was performed based on the theoretical and methodological principles of museology through a look of Information Science, to discuss how information is processed and disseminated in the museum space. In this sense, the interpretive description of the ways and means by which archaeological materials pass in the musealization process was able to as a basis for understanding how information is processed and consequently disseminated by the Museum since it is seen as an educator agent and producer of scientific knowledge. A presente pesquisa identificou, discutiu e analisou a documentação que é produzida durante os processos pelos quais os materiais arqueológicos passam desde a saída de campo (escavação) até adentrarem uma instituição museológica, no caso, o Museu Paraense Emílio Goeldi. O trabalho buscou esta análise através do estudo de caso do sítio PAAT: 337 S11D 47/48, pertencente ao PACA, projeto que desenvolve pesquisas arqueológicas no município de Carajás/PA. Nesse processo esses materiais ganham e perdem muitas informações. Por essa perspectiva o Museu foi pensado como um verdadeiro centro de cálculo, questão defendida pelo autor Bruno Latour. As análises foram realizadas com base nos princípios teóricos e metodológicos da Museologia através de um olhar da Ciência da Informação, a fim de discutir como a informação é processada e difundida no espaço museológico. Neste sentido, a descrição interpretativa dos meios e modos pelos quais os materiais arqueológicos passaram no processo de Musealização, serviu de base para entender como a informação é processada e consequentemente difundida pelo Museu, uma vez que este é visto como um agente educador e produtor do conhecimento científico.
TCC Artes Visuais - Instituto de Artes/UFRGS, 2007
A proposta deste trabalho é analisar a museografia de duas exposições realizadas em Porto Alegre: “Zorávia Bettiol: a mais simples complexidade”, no Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli, MARGS, de 18 de abril a 20 de maio de 2007; e “O Grão da Imagem: uma viagem pela poética de Vera Chaves Barcellos”, no Santander Cultural, de 06 de maio a 29 de julho de 2007. Ambas com características retrospectivas da trajetória das artistas. A escolha desses dois estudos de caso objetiva uma amostragem de como a museografia em exposições de arte vem sendo realizada na cidade. Inicialmente desenvolveremos conceitos de museologia, linguagem, espaço museográfico e público freqüentador. Posteriormente será apresentado um panorama das instituições, e analisadas as exposições à luz de um visitante hipotético, em cujo percurso se buscará discutir questões museográficas específicas. Para falar de museografia no cenário atual é primordial partirmos para uma definição de termos, e, principalmente, do que é considerado como tal. Muitas denominações têm soado como similares neste campo de estudo, com termos e classificações que carecem de uma melhor definição. Para os menos atentos, museografia, montagem de exposições, expografia, cenografia, e até mesmo museologia são considerados sinônimos, remetem ao mesmo tipo de atuação. Por exemplo, em uma exposição de arte, ou não, estas atividades se tocam, e em alguns aspectos se justapõem, o que é diferente de museologia, um conceito mais abrangente. Diferenças estas que serão analisadas mais profundamente ao longo do trabalho. Esta confusão conceitual pode ser devida à função complexa e mutável da museografia, um termo que é registrado por poucos dicionários 1. Em linhas gerais, podemos entendê-la como um campo de estudo que abrange uma série de conhecimentos que vão muito além da atividade eminentemente prática de montagem de exposição, englobando desde a conservação das obras, passando pela exibição das coleções, e até mesmo, em um sentido mais amplo, como intermediadora entre curadoria, instituição, artista e público. Para estas atividades uma série de conhecimentos é necessária, dentre eles o estudo sobre o objeto que será exposto e seu contexto, o conhecimento do espaço expositivo, o domínio técnico de recursos para as exposições, o contato com o público, entre outros. A exposição neste contexto é a materialização de uma série de condicionantes museográficos, é a aplicação destes conhecimentos a serviço dos objetos expostos. De um modo genérico, a partir dos anos 1990 o campo artístico vem passando por uma série de transformações - cuja análise detalhada escapa aos objetivos e limites deste estudo - que contribuíram para uma maior diversificação e profissionalização no âmbito das exposições, envolvendo atuação de curadores, produtores culturais, museógrafos, designers gráficos, mediadores, entre outros profissionais. Em Porto Alegre, o Museu de Arte do Rio Grande do Sul, entre 1996 e 1998, foi alvo de uma grande reforma que o capacitou para receber exposições de nível internacional, o Santander Cultural foi inaugurado em 2001 mantendo essa mesma característica, e a Bienal do Mercosul segue neste ano para sua sexta edição cada vez mais consolidada. Para o estudo museográfico proposto foram escolhidas exposições ocorridas nessas duas instituições citadas, o MARGS e o Santader Cultural, que, além das já mencionadas condições técnicas, são duas das instituições consideradas mais atuantes no período, contando também com investimento regular em exposições com curadoria e museografia. Outra importante característica que deve ser ressaltada nestas instituições é referente à administração, a primeira delas gerida pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul e a segunda por uma instituição financeira privada, um dado que será observado atentamente quando das avaliações.
COMUNICAÇÃO E EDUCAÇÃO EM MUSEUS: A DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES E A “POESIA DAS COISAS”
"Pretende-se iniciar um debate acerca da divulgação de informações em museus como parte do processo de musealização o qual visa, em última instância, contribuir para a educação e o desenvolvimento humano e social dos visitantes, independentemente de seu grau de familiaridade com o tema abordado pelo museu. O debate em torno da divulgação científica e da educação em museus serve como aporte teórico para discussão acerca do tema da divulgação artística em museus. O conceito de musealização é problematizado, dando ensejo à ideia da exposição como dispositivo técnico, social e semiótico construído para criar uma situação de comunicação supostamente capaz de promover o encontro entre os visitantes e a “poesia das coisas”. It is intended to start a debate about the dissemination of information in museums as part of the process of musealisation which aims, ultimately, contribute to the education and to the human and social development of visitors, regardless of their degree of familiarity with the topic addressed by museum. The debate of scientific dissemination and education at museums serves as a theoretical discussion on the topic of art dissemination in museums. The concept of musealisation is questioned, giving rise to the idea of the exhibition as a technical, social and semiotic device built to create a communication situation supposedly able to promote a meeting between the visitors and the "poetry of things.""""