Recensao Critica de Gaitas e Morgado (2010). Conchinha (2013) (original) (raw)
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Galáxia (São Paulo)
Resumo Este artigo defende que a resenha é a crítica do jornal, fundada no campo jornalístico, nascida juntamente com os princípios e valores do jornalismo moderno. Operamos a proposta de critérios de definição de gênero: lógica enunciativa, força argumentativa, identidade discursiva e potencialidades do mídium (SEIXAS, 2009). Observamos que as regularidades dos critérios auxiliam a compreender o gênero, mas uma ação relativamente estável deve ser confrontada com as propriedades da instituição da qual faz parte. Atualidade, periodicidade, objetividade (GROTH, 2011; SCHUDSON, 2008, 2011; FRANCISCATO, 2003) agem na constituição da resenha, voltada para o atual e o novo e de predominância argumentativa (ADAM, 1992).
«Prefácio» à obra «Pensar o Mundo» de Manuel Maria Carrilho
PrEFáCIO 1. Vulto maior da cultura portuguesa, Manuel Maria Carrilho é um dos pensadores que, a partir dos anos 80 do século XX, mais marcou o panorama da filosofia em Portugal. Essa marca é notória em vários registos. Mostra-se, por um lado, na dinâmica que introduziu no domínio da investigação filosófica, sendo de destacar a constituição, em -se, finalmente, na forma como desenvolveu um pensamento original através do qual procura enfrentar os impasses da formulação moderna do tema da racionalidade. Se, em termos do percurso filosófico de Manuel Maria Carrilho, Miguel Real propõe uma distinção entre duas fases 1 -a primeira compreendida entre 1977 e 1986 e dominada pelo interesse pela epistemologia, a segunda compreendida entre 1987 e 2000 e dominada pelo racionalismo retórico, pragmático e perspetivista -, não fazendo referência ao espaço que medeia de 2001 até ao presente, parece-me todavia importante considerar também este período e caracterizá-lo como aquele em que se dá a assunção da cultura enquanto horizonte de convergência entre o reflexivo-problemático e o prático-político e, por conseguinte, propício a um pensamento que se desdobra na interpretação de sinais, se foca na articulação de problemáticas nucleares para a vida em comum e, finalmente, se tece sob a tensão do futuro. Não é por isso de estranhar que uma reflexão de fundo sobre a democracia e os contextos culturais das suas metamorfoses se vá aí desenhando progressivamente, tal como não me parece filo-I 1 Cf. Miguel Real, O Pensamento Português Contemporâneo, IN-CM, 2011, pp. 745-756.
Vozes e Diálogo
Bauman, Zygmunt; Donskis, Leonidas. Cegueira Moral: a perda da sensibilidade na modernidade líquida. Tradução Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Zahar, 2014.
Resenha Critica Adailton Rosa Carlos Lemos
que é arquitetura. 7ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1994. Carlos Alberto Cerqueira Lemos paulistano, nascido em 1925, Artista Plástico e Arquiteto formado pela Universidade de Mackenzie e também professor da área, fez parte da equipe de trabalho de Niemeyer, tendo dirigido um de seus escritórios em São Paulo. Profissional dedicado a Arquitetura Brasileira e a conservação do Patrimônio Cultural. Possui inúmeros livros publicados, todos relacionados á arquitetura. Seu trabalho possui grande relevância no cenário da Arquitetura Brasileira.
O aniquilamento de Cartago e Numância (2013)
A tradição historiográfica, iniciada com Políbio, a respeito da trajetória política de Cipião Emiliano (185-129 a.C.), descreveu-a como marcada pela criação de precedentes institucionais por meio de sucessivos atos de concentração de poder e violência militar. Até hoje a maioria dos historiadores tem interpretado essa tradição como favorável à imagem do comandante romano, a despeito das ressalvas de A. Momigliano. Partindo dessas ressalvas, alguns momentos-chave dessa tradição (a obtenção de dois consulados e o aniquilamento das cidades de Cartago e Numância por Cipião) mostram também um viés crítico, sobretudo devido ao contraste entre as imagens tópicas do intelectual aberto ao helenismo e do comandante competente embora truculento. Palavras-chave: Cipião Emiliano; Cartago; Numância; helenismo; violência.
Analise critica da novela Os Mortos pela traducao de Caetano Galindo
Uma breve ponderação sobre os conflitos que movem a novela de James Joyce. Com foco especial em quatro passagens, o trabalho visa deslumbrar, mesmo que brevemente, alguns dos motivos que levaram ao exílio o escritor irlândes. A brief consideration of the conflicts that stir James Joyce's novel. With a special focus on four passages, the work aims to dazzle, even briefly, some of the motives that led to the exile of the writer.