Feminismo jurídico uma introdução (original) (raw)
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Feminismo jurídico uma introdução.pdf
2018
Este artigo apresenta notas introdutórias ao feminismo jurídico, entendido como um campo de reflexão teórica e de prática jurídica feminista em franca expansão na América Latina. Resulta de pesquisa exploratória, de natureza documental e bibliográfica, bem como da experiência profissional da autora -como docente e advogada feminista. O texto, cujo objetivo central é proporcionar aos estudantes e profissionais do direito uma maior familiaridade com o tema, está dividido em quatro tópicos: introdução, relações entre feminismo e direito, crítica feminista ao direito e feminismo jurídico. Sua estrutura procura responder basicamente às seguintes indagações: qual tem sido a relação entre feminismo e direito; quais são e em que se baseiam as principais críticas feministas ao direito; o que é e como se materializa, na realidade prática, o feminismo jurídico?
Feminismo criminológico - Introdução
Feminismos criminológicos. São Paulo: Tirant lo Blanch, 2021
Nomear é hierarquizar, nomear é arriscar sempre esquecer, nomear é, no entanto, aqui um duplo gesto: dizer com quem se faz e desde quem se fez. À CAPES pelo fomento e apoio a presente pesquisa e ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Criminais da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e todo seu corpo docente pelo suporte material na construção da tese que resultou nessa obra e pelos ensinamentos durante o percurso de doutoramento. Desde esse núcleo chamado PUCRS, às inúmeras amizades que envolveram a experiência de viver intensamente esse momento. Amigxs que forjaram corpos pelo compromisso político de aprender-como abertura revolucionária de afetos-, cujo local foi só ponto de partida para tantos outros encontros partilhados. Entre as pessoas que desse enredo somaram vida, agradeço à Márcia Cristina Lopes, Marion Bach, Sarah Puthin, Bruno Rigon e Domenique Goulart por serem indispensáveis para além desse percurso. A todxs do Grupo de Pesquisa "Criminologia, Cultura Punitiva e Crítica Filosófica". A experiência de compartilhar os percalços e as felicidades dum compromisso hoje com a pesquisa só é passível de ser chamado de singular porque vocês fizeram parte dela. Foi por meio desse grupo que eu me vi radicalmente interpelada pelas minhas próprias "forças da natureza": Ana Clara Elesbão, Roberta Medina e Cássia Fiedler, vocês são lar e me provocam a pensar e viver um mundo de possibilidades criativas que minimamente dê conta de ser chamado de lar para que a gente possa sempre chamar de "nosso".
Direito e Feminismos (livro 2020)
2020
Direito e Feminismos – Ebook 2020 é uma seleção de textos escritos pela Autora no último ano. Os textos aqui publicados apresentam introdução sobre sua temática e a informação de sua publicação original, de sua inspiração ou de seu ineditismo. A proposta desta obra mantém-se como a proposta do método Direito e Feminismos: a partir de uma Crítica Jurídica Feminista, contrapor o discurso jurídico brasileiro com as pautas dos feminismos que constituem a defesa da dignidade, do respeito e da diversidade de todas as mulheres e, por consequência, de todas as pessoas.
Uma introdução à filosofia feminista
Sapere Aude | Revista de Filosofia PUC Minas, 2023
Este artigo tem como objetivo oferecer uma introdução ao sentido e validade da filosofia feminista. Esta surge como área de pesquisa na década de 1970, quando mais mulheres ingressaram na carreira acadêmica. Como se trata de um campo de investigação relativamente novo, para realizarmos uma exposição adequada da filosofia feminista, é necessário primeiramente esclarecer o sentido do termo feminismo. Em segundo lugar, é relevante compreender quais são as relações entre filosofia e feminismo, para então mostrar as especificidades do tipo de relação que confere sentido à filosofia feminista. Já para expor sua legitimidade como um modo de fazer filosofia, tomaremos como exemplo o trabalho que foi realizado em Reivindicação dos direitos da mulher (1792) por Mary Wollstonecraft, e em Uma voz diferente (1982) por Carol Gilligan. Nosso procedimento consiste em mostrar uma mudança histórica na teoria e no método feminista que ocorre entre essas obras. Nossa hipótese é de que toda filosofia feminista, apesar das diferenças em relação ao alcance de sua contribuição, se constrói a partir de uma práxis determinada.