Ensaio Crítico - Millennium Mambo (Hsiao-hsien Hou, 2001) (original) (raw)

Subjectiva Indirecta Livre em Millenium Mambo, de Hou Hsiao-Hsien

Em Millennium Mambo, a voz que nos introduz e acompanha na história vive em 2011, dez anos após os acontecimentos que são narrados. Somos apresentados a um passado tornado presente no futuro que, assim como a narração -todo o filme nos faz crer -pertence a Vicky. As cenas que constroem o filme, na sua fusão, são a memória deste período da sua vida e dos momentos que levaram à sua separação de Hao-hao.

Imagem-cor em Millennium Mambo

Temática, 2016

O presente trabalho tem duas questões que lhe são caras: uma de cunho mais geral, que é a busca por uma concepção do cinema a partir de suas materialidades, e outra de cunho mais específico, que é compreender de que maneira um filme de Hou Hsiao-hsien produz afetos a partir do agenciamento de suas materialidades. Temos, então, duas seções demarcadas neste artigo: a primeira faz um percurso desde o conceito de Representâmen em Peirce, passando pela apropriação deleuzeana do conceito para formular sua Imagem-afecção até chegar ao conceito de Afeto articulado a partir de Deleuze e dos teóricos do Cinema de Fluxo. Num segundo momento, para melhor compreendermos a maneira como um Afeto se manifesta a partir do filme Millennium Mambo (2001), delimitamos a cor como o elemento expressivo mais relevante na produção afetiva realizada pelo filme, o que nos leva a pensar a cor a partir de suas características qualitativas e afetivas, como Deleuze elabora no conceito de imagem-cor.

Doug Lemov Aula Nota 10 49 Tecnicas Para Ser um Professor Campeao em Audiencia Penso (2016)

Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem a prévia autorização da Editora Livros de Safra. A violação dos direitos autorais é crime estabelecido na Lei n. 9.610/98 e punido pelo artigo 184 do Código Penal. Capa: equipe Livros de Safra * João: Feliz. Professor: João, o sujeito é mãe. Agora você me diz. Qual é o sujeito? João: O sujeito é mãe. Professor: Muito bem. O sujeito é mãe. l Formato 2: Outro aluno dá a resposta; o primeiro aluno repete a resposta. Professor: João, qual é o sujeito? João: Feliz. Professor: Quem pode dizer ao João qual é o sujeito da sentença? Aluno 2: Mãe. Professor: Muito bem. Agora você, João. Qual é o sujeito? João: O sujeito é mãe. Professor: Isso mesmo, o sujeito é mãe. Uma variação deste método é pedir à classe toda, em vez de a um único aluno, para dar a resposta certa (usando a Técnica 23, Em coro] e depois pedir ao primeiro aluno que repita.

Ensaio Fenomenológico acerca do Inusitado

Filogenese, 2017

O presente ensaio pretende trazer o que se deixa reverberar em meio a encontros para-com diferentes estados de coisas-eventos, fenômenos cotidianos-, experimentando acerca de limites ou, antes, intensidades que desde esses encontros reverberam, de maneira a "tratar" de receptividades específicas quando diante do inusitado. A partir de diversos fragmentos narrativos, como desde autores tais quais: Júlio Cortázar, Jorge Luis Borges e Adolfo Bioy Casares, buscaríamos estabelecer relações entre diferentes situações, mesmo que quando distantes, em que se faz expressar marca, rastro, ruído que seria próprio (ou tentativa de apropriação) de ação perspectivada, intervenção de intensão outra. Receptividade específica essa que envolve fenômenos que nos fogem às expectativas-dada a forma como lidamos com fenômenos incidentais, ou mesmo que fantásticos-considerando-os enquanto situações, eventos nos quais se dá abertura, mesmo que de múltiplas negociações de sentidos para-com agenciamentos outros, de forma a participarmos da experimentação de diferentes caminhos, d'onde se fazem repercurtir (des)semelhante movimento, de maneira a transitarmos, habitarmos outras perspectivas, ou mesmo que outras paisagens, sonoridades fantásticas. Assim, tal análise pretende perpassar movimentos intencionais, percorrendo diversas angústias que habitam nossas pretensas consciências, se tratando de uma experimentação fenomenológica, perpassando insinuações de Edmund Husserl, Martin Heidegger, a nos perdermos de vista diante de diversas possibilidades de articulação de elementos que nos vem ao encontro, que nos vem, pôs, às mãos, em meio à constituição de nossas familiaridades, mesmo que de nossas habitualidades, deixando ver suas concreções estruturais em meio à irrupção de (des)contínuo fenomenal.

Um Ensaio De Ego-História

Revista Sustinere, 2016

Deste universo de informação farta, mas com obsolescência galopante, atuo de forma a encontrar alternativas que conciliem passado, presente e futuro. Afinal, é preciso se colocar diante destes tempos de imediaticidade, produção em massa e, ao mesmo tempo, obsolescências e transitoriedade de suportes. Gosto sempre de incentivar as pessoas interdisciplinarmente. Não creio num mundo compartimentado, creio num mundo que integre vários modos de pensar! É este novo mundo que se descortina para nós. Buscar conexões possíveis entre áreas e manter o espírito aberto para dialogar, e se surpreender, é o que nos deve manter ativos e atuantes.Num mundo de tantos excessos, a importância maior não está em apenas produzir informações, mas essencialmente em distribuir criativamente o que se tem e manter uma inquietação necessária aos acréscimos.Em verdade, minha proposição aqui é muito mais expor uma inquietação provocativa e lançar aos futuros historiadores e demais profissionais das áreas de Ciências Humanas e Aplicadas que lidam com a informação questões em relação ao seu trabalho de investigação e lida com as fontes produzidas na contemporaneidade de princípios do século XXI, suas opções e formas de atuação.

Avenida Brasília Formosa - Ensaio Crítico

Avenida Brasília Formosa - Ensaio Crítico, 2019

Avenida Brasília Formosa é uma obra cinematográfica produzida pelo diretor e artista visual pernambucano Gabriel Mascaro, com lançamento em 2010. O longa-metragem aborda questões acerca do bairro de Brasília Teimosa, situado na zona sul de Recife. Com a cidade como pano de fundo, o filme articula questões sobre a especulação imobiliária, fenômeno decorrente de uma grande intervenção urbana em 2004, resultando na construção de uma avenida à beira-mar. O jogo de construção do filme se baseia numa invenção compartilhada a partir da construção de conexões entre moradores de Brasília Teimosa, utilizando a avenida como ponto de encontro. O filme se caracteriza como resultado de uma hibridização de ficções, encontros e conexões, tendo como ponto de partida a presença, o contato com o outro e a ocupação da cidade. Essa característica demonstra uma das extremidades dessa obra, problematizando, de forma estrutural e estética, o documentário contemporâneo.

Ensaio sobre a Criação

Pergunta: O que é que faz de alguém capaz da arquitetura? Quais são os requisitos? O que há que exercitar? O que há que saber? O que há que conhecer? O que há que estudar? Finalmente, nada faz de alguém capaz da arquitetura. Primeiro exemplo: alguém pode conhecer muitas obras, haver percorrido muitos lugares, ser perito na história da arquitetura, contudo, isso não o faz capaz da arquitetura. Segundo exemplo: alguém poder haver estudado e investigado muitas obras e temas, haver feito mestrados, doutorados, pós-doutorados, etc., e ainda assim, isso não o faz capaz da arquitetura. ArchDaily Notícias Ensaio sobre a Criaçã Ensaio sobre a Criação