Da Lama ao Bairro, do Bairro à Lama: A Transformação da Socionatureza Urbana do Manguezal de São Diogo, Rio de Janeiro (1840-1870) (original) (raw)
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Introdução 1 Algumas considerações sobre a produção do espaço urbano. 1.1 Algumas considerações teóricas a partir do processo da formação urbana. 4 Produção da segregação e o contexto favela da Chumbada. 4.1 O nome Chumbada é relacionado ao "chumbo" das armas de fogo? A história da favela da Chumbada. 4.2 O avanço urbano gonçalense na construção da segregação socioespacial na favela da Chumbada. 4.3 O tráfico de drogas na favela da Chumbada e a construção dos estigmas. 110 Considerações Finais 115 Referências Bibliográficas 117 Anexos 120 90 Delimitação da Chumbada segundo as suas vertentes e os bairros adjacentes. 97 Favela da Chumbada foto I (vertente A). 98 Favela da Chumbada foto II (vertente A). 99 Favela da Chumbada foto III (vertente A). 99 Favela da Chumbada foto IV (vertente B). 100 Favela da Chumbada foto V (vertente B). 101 Favela da Chumbada foto VI (vertente B). 102 Rua: Francisco Ribeiro na favela da Chumbada. 104 Rua Francisco Ribeiro favela da Chumbada o esgoto a céu aberto. 105 As tubulações de esgoto estão voltadas para a rua na favela da Chumbada. 106 As tubulações de esgoto estão voltadas para a rua na favela da Chumbada. 106 Apartamentos de dois andares foram vendidos em um curto período de tempo. 108 Com a demarcação dos futuros empreendimentos imobiliários e a favela da Chumbada com as suas vertentes.
Relações Socioambientais Nas Áreas De Manguezais Na Cidade De Magé No Estado Do Rio De Janeiro
Revista Augustus, 2020
O presente trabalho teve por objetivo relatar as relações socioambientais do manguezal de Magé, município da Baixada Fluminense, localizado ao fundo da Baia de Guanabara. Torna-se necessário a divulgação das ações que retrocederam os obstáculos socioambientais, como a poluição e a competição por terras anteriormente utilizadas para a pesca artesanal e, atualmente, dominada pela ação de grandes empreendimentos industriais. Recuperou-se informações, sobretudo, do acidente ecológico que ocorreu em 18 de janeiro de 2000, sendo este o maior da história do país com o vazamento do duto da PETROBRÁS que liga a Refinaria Duque de Caxias (REDUC) ao seu terminal da Ilha D´Água. Com isso, foram despejados 1,3 milhões de m³ de óleo e graxa nas águas da Baía de Guanabara. Este acidente foi um marco no declínio das atividades pesqueiras desta Baía, conforme citado pela literatura. A região mais afetada é o chamado fundo da Baía, que fica entre os bairros do Caju, Ramos, Ilha do Governador e de Mag...
The Metamorphosis of Marginality: Four Generations in the Favelas of Rio de Janeiro
Annals of The American Academy of Political and Social Science, 2006
Background Considerações Iniciais Evidências do Método Como e onde os Entrevistados vivem Atual Condição Econômica Mobilidade Intragerações Mobilidade Intergerações Barreiras Estruturais à Mobilidade Conclusões Currículo A Produção do Artigo Janice E. Perlman é uma antropóloga americana, graduada magna cum laude pela Cornell University e Ph.D em Ciências Políticas pelo MIT. Atualmente, Dr. Perlman é uma pesquisadora sênior no Centro de Pesquisas Urbanos da NYU, professora do Departamento de Planejamento Urbano da UCLA em Berkeley e consultora sênior do Banco Mundial em Projetos Urbanos. Janice é fundadora e atual diretora executiva da ONG Mega-Cities Projetc, uma organização sem fins lucrativos que objetiva a colaboração entre as maiores cidades do mundo. Também é membro de diversos Conselhos do governo americano, incluindo o Conselho de Relações Exteriores e de Desenvolvimento Ultramarino. Victor Chagas Matos The Metamorphosis of Marginality Janice E. Perlman Background Considerações Iniciais Evidências do Método Como e onde os Entrevistados vivem Atual Condição Econômica Mobilidade Intragerações Mobilidade Intergerações Barreiras Estruturais à Mobilidade Conclusões Currículo A Produção do Artigo 1967-1970 A autora estudou três favelas no Rio de Janeiro: Catacumba, Nova Brasília e Duque de Caxias. Em cada favela, foram selecionados 200 indivíduos ao acaso, entre 16 e 65 anos. Uma outra amostra não-aleatória de 50 líderes foi conduzida por posição e/ou reputação, em cada favela. 1998-2001 Dr. Perlman retornou ao Brasil e conduziu novas pesquisas para efeitos de comparação. Dos indivíduos iniciais, 487 foram encontrados (sejam seus decendentes ou os próprios indivíduos) e com estes 307 entrevistas foram feitas. Victor Chagas Matos The Metamorphosis of Marginality Janice E. Perlman Background Considerações Iniciais Evidências do Método Como e onde os Entrevistados vivem Atual Condição Econômica Mobilidade Intragerações Mobilidade Intergerações Barreiras Estruturais à Mobilidade Conclusões Currículo A Produção do Artigo Dos 150 líderes, 91 foram encontrados (sejam seus descendentes ou os próprios indivíduos).
O presente trabalho tem como objetivo apresentar as relações de alguns parentes naturais (ou seja, que nasciam fora do matrimônio legítimo) de uma família da elite tradicional do Rio de Janeiro com os escravos da região onde viviam, a freguesia rural de Jacarepaguá. A partir da observação de alguns casos por meio das relações de compadrio firmadas no batismo, procura-se pensar esta parentela natural enquanto uma das facetas do fenômeno social das elites das senzalas. Desta forma é possível traçar relações que evidenciam as variadas hierarquias sociais que existiam nas paróquias rurais e as diversas formas que o paternalismo poderia assumir na relação entre senhores e escravos.
Discursos de uma modernidade: as transformações urbanas na freguesia de São José (1860-1880)
2003
Com esta dissertação "Discursos de uma Modernidade: As transformações urbanas na Freguesia de São José (1860-1880)" procuramos resgatar e analisar os discursos dos atores que contribuíram para realização das padronizações, reorde nações e modificações que sofreram a paisagem urbana do Recife das décadas de 1860 e 1870 do século XIX. Os objetivos de transformações no Recife tiveram nos discursos técnico-científicos balizamento e confiabilidade popular no empreendimento. O ideal de modernidade/civilidade que acarretou as transformações no centro urbano da capital de Pernambuco nos fins do século XIX, foi a tradução em ações dos discursos dos setores sociais que formavam as elites comerciais e política, foi à conversão de desejos e ambições de maior domínio social e econômico para a manutenção dos velhos cabidos de Pernambuco e do Recife.
Como unidade morfológica estrutural, cada bairro é definido por circunstâncias históricas e influenciadas por fatos sociais baseados na segregação de classes ou camadas socioeconômicas. Assim, a localização não é baseada apenas geograficamente, mas também por fatores econômicos em contínua renovação espacial. Desta forma, o presente estudo, fragmento de uma pesquisa maior sobre o bairro da Jacarecanga, objetiva examinar as transformações das edificações residenciais ao longo do tempo, como reflexo das dinâmicas de espacialização socioterritoriais nesta área da cidade, contígua ao centro. Considerada localização privilegiada das elites fortalezenses nas primeiras décadas do século XX, o bairro entrou em declínio a partir de 1950, ocupado por inúmeras instalações industriais e adensada por aglomerados subnormais e vilas operárias. A partir dos anos 2000, em função da instalação de novos equipamentos educacionais e institucionais, a atividade residencial voltou a ser explorada pelo setor imobiliário, com a construção de novos edifícios multifamiliares em altura. Para a compreensão dos processos de transformação intraurbana, o recorte temporal da pesquisa inicia ao final do século XIX, quando da expansão da cidade na direção oeste, até os dias atuais, abrangendo o limite territorial atual da Jacarecanga e trecho do bairro centro. A análise apoia-se na pesquisa bibliográfica em livros, teses, dissertações e artigos que versam sobre o tema das dinâmicas de expansão urbana, gentrificação, morfologia e tipologias habitacionais e sobre este bairro histórico de Fortaleza, além de consultas ao cadastro multifinalitário da SEFIN, cartografias e acervos fotográficos históricos. Espera-se que, através da compreensão dos processos metamórficos socioespaciais que se refletem na tipologia habitacional, seja possível a identificação de estratégias que permitam a fixação da função residencial, grande responsável pela promoção da vitalidade nos ambientes urbanos.
Partindo da literatura machadiana, o presente artigo tem por objetivo refletir sobre o processo de urbanização e modernização da cidade do Rio de Janeiro, entre as últimas décadas do século XIX e início do século XX. Ambientadas na capital carioca, as obras de Machado de Assis aqui recortadas – focadas em contos, crônicas e romances – ecoavam uma cidade que aos olhos do escritor era mais humana e que transparecia como "um pano de fundo onipresente". A análise desses escritos possibilitou, assim, a compreensão das novas acepções do modo de morar, das transformações ocorridas nas relações sociais e no espaço urbano que estava se constituindo e, ainda, do posicionamento crítico de Assis diante da política urbana do período. Como intencionamos apontar, a crítica machadiana se caracterizava por um saudosismo ao tempo do Imperador que possibilita ao leitor um contato com a cidade por meio de rótulas que escondiam, ou mesmo, não deixavam enxergar as mudanças de seu entorno.
O estudo enfoca os aspectos gerais da mudança social em uma comunidade de pescadores (São Miguel do Gostoso) do litoral norte do Rio Grande do Norte, com ênfase no papel desempenhado pela escola formal no processo que envolve a desestruturação da pesca artesanal naquela comunidade. O apoio e incentivo à pesca industrial sem a devida consideração e apoio à pesca artesanal condenam progressivamente ao processo de desagregação. A pesca artesanal tem capacidade de transformação, no sentido de um melhor desempenho, se os incentivos chegarem até os pescadores. Para realizar a pesquisa, utilizamos a observação direta, entrevistas e documentação fotográfica.
As comunidades de Manguinhos na história das favelas no Rio de Janeiro
Tempo, 2013
Este artigo buscou discutir a trajetória das comunidades de Manguinhos, no universo das favelas da cidade do Rio de Janeiro, no que diz respeito às políticas de habitação e urbanização e aos processos de ocupação. A história centenária dessa região reflete a disputa pelo espaço urbano e a complexidade do tema das favelas, frente aos problemas historicamente vinculados a tal tipo de moradia, comunidade e localidade.
SÍNTESE HISTÓRICA DA EVOLUÇÃO URBANA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
O presente trabalho visa fazer uma síntese histórica do seguimento Urbanístico da Cidade do Rio de Janeiro, e seus elementos estruturadores junto a seus principais problemas. Como iniciou modelo de urbanização e suas dificuldades de implantar um sistema que atendesse a todos, inclusive os menos favorecidos que trabalhavam para toda essa evolução do sistema urbano, mas a evolução não assegurou a esses um plano habitacional justo, e atualmente a cidade do Rio de Janeiro sofre com os erros cometidos no século XVIII. O problema das áreas de invasão como as favelas, e a mobilidade urbana junto da revitalização do Centro Histórico. Palavras-chave: Evolução urbana da cidade do Rio de Janeiro.Urbanização das favelas.Revitalização do centro histórico.Sistema de esgotamento sanitário da cidade do Rio de Janeiro.