Psicoterapia de grupo artigo (original) (raw)

Psicoterapia em grupo

Psicoterapia de grupo designa, atualmente, um amplo espectro de procedimentos fundamentados nos mais variados referenciais teóricos, aplicados em diferentes contextos. O objetivo do presente estudo é abordar o papel do terapeuta de grupo, delineando algumas estratégias e habilidades necessárias para o exercício da grupoterapia. Os autores enfatizam o nível técnico-científico em que o trabalho com grupos é desenvolvido e a influência da personalidade do terapeuta nos participantes. Concluem que, para que o terapeuta possa preservar seu papel, sem perder a especificidade de sua função por envolvimento com as múltiplas situações vividas com os pacientes, é fundamental a estabilidade de sua identidade profissional. Nesse sentido, o preparo do terapeuta, a partir de seu processo de formação continuada, é condição necessária para habilitá-lo a enfrentar as situações peculiares do contexto grupal, de modo a conferir à psicoterapia de grupo seu singular potencial terapêutico.

Psicoterapia analítico-comportamental em grupo

Id on Line REVISTA DE PSICOLOGIA, 2016

A necessidade de um procedimento psicoterapêutico em grupo cresce à medida que aumenta também a demanda para atendimentos psicoterapêuticos. O objetivo deste trabalho é explanar sobre aspectos da psicoterapia de grupo sob a ótica da análise do comportamento. Observa-se que o trabalho em grupo pode atingir uma parte da sociedade que não tem acesso ao serviço individual.

O paciente na psicoterapia de grupo

Revista Latino-Americana de Enfermagem, 2005

Bechelli LPC, Santos MA. O paciente na psicoterapia de grupo. Rev Latino-am Enfermagem 2005 janeiro-fevereiro; 13(1):118-25. O presente estudo examina o paciente na psicoterapia de grupo, abordando os fatores que lhe proporcionam mudança no decorrer do processo e as especificidades desta modalidade terapêutica. Com base na literatura disponível e na experiência sistematizada dos autores ao longo de trinta anos de clínica grupal, são discutidas as variáveis que determinam o engajamento dos integrantes do grupo em uma relação terapêutica produtiva e bem-sucedida. Enfatiza-se a forma como o paciente assimila o processo psicoterápico e de que maneira participa no alcance de sua própria melhora. DESCRITORES: psicoterapia de grupo; psicoterapia; saúde mental

O terapeuta na psicoterapia de grupo

Revista Latino-Americana de Enfermagem, 2005

Bechelli LPC, Santos MA. O terapeuta na psicoterapia de grupo. Rev Latino-am Enfermagem 2005 março-abril; 13(2):249-54. Psicoterapia de grupo designa, atualmente, um amplo espectro de procedimentos fundamentados nos mais variados referenciais teóricos, aplicados em diferentes contextos. O objetivo do presente estudo é abordar o papel do terapeuta de grupo, delineando algumas estratégias e habilidades necessárias para o exercício da grupoterapia. Os autores enfatizam o nível técnico-científico em que o trabalho com grupos é desenvolvido e a influência da personalidade do terapeuta nos participantes. Concluem que, para que o terapeuta possa preservar seu papel, sem perder a especificidade de sua função por envolvimento com as múltiplas situações vividas com os pacientes, é fundamental a estabilidade de sua identidade profissional. Nesse sentido, o preparo do terapeuta, a partir de seu processo de formação continuada, é condição necessária para habilitá-lo a enfrentar as situações peculiares do contexto grupal, de modo a conferir à psicoterapia de grupo seu singular potencial terapêutico. DESCRITORES: psicoterapia de grupo; psicoterapia; saúde mental

A Escrita de Cartas em Psicoterapia de Grupo

Interação em Psicologia, 2016

Esse estudo investigou o uso de conceitos e práticas terapêuticas construcionistas sociais na escrita decartas em sessões de psicoterapia de grupo. Ele se baseou, especificamente, na ilustração dosprocedimentos propostos por Chen para a redação das cartas. Para tanto, foram realizadas 12 sessõesgrupais, com dez participantes, e utilizadas cartas terapêuticas. Observamos que os procedimentos delinguagem propostos são úteis para a construção de novas narrativas, bem como identificamos anecessidade de procedimentos que visem fortalecer o senso de grupalidade. Concluímos que osprocedimentos utilizados oferecem transparência e visibilidade ao modo de redação da carta, além deservirem como um orientador para os interessados em escrever cartas terapêuticas.

Psicoterapia de grupo em hospital-dia psiquiátrico

Paidéia (Ribeirão Preto), 2009

Este estudo objetivou estudar a psicoterapia de grupo em um hospital-dia psiquiátrico, caracterizando os pacientes dos grupos, os temas discutidos, a frequência das verbalizações e o manejo terapêutico das sessões. O método foi quanti-qualitativo, categorial temático. Os pacientes eram heterogêneos e os grupos abertos, com duração de uma hora. Emergiram dos grupos seis categorias temáticas. Os pacientes verbalizaram 56% do total das 2.459 falas. No manejo técnico das sessões predominou o apoio, a ênfase no aqui-e-agora e a estrutura na condução dos grupos. Concluiu-se que, nas sessões analisadas, houve espaço para a fala dos pacientes, sendo estas manejadas terapeuticamente.

Transferência e psicoterapia de grupo

Revista Latino-Americana de Enfermagem, 2006

Bechelli LPC, Santos MA. Transferência e psicoterapia de grupo. Rev Latino-am Enfermagem 2006 janeirofevereiro; 14(1):110-7. No presente estudo, examinamos o conceito de transferência, focalizando suas peculiaridades no contexto grupal. A natureza da situação terapêutica e a ampla liberdade proporcionada ao paciente para abordar o material inconsciente, de acordo com seu próprio ritmo e dentro de um ambiente seguro e sem censura, estimula o estabelecimento gradual da transferência. Devido ao mecanismo de deslocamento, o psicoterapeuta e os participantes do grupo são percebidos não como são, com seus atributos reais, mas como objetos que suscitam emoções oriundas do mundo infantil, mais precisamente do acervo de influências afetivas profundas. Uma peculiaridade da situação de grupo em comparação com a psicoterapia individual é que, naquela modalidade, coexistem múltiplas transferências que os membros do grupo estabelecem entre si, potencializando uma gama de possibilidades de sentimentos. Ambas as modalidades guardam em comum o pressuposto de que os conflitos psíquicos que impeliram o paciente à busca de ajuda podem ser reduzidos ou mesmo suprimidos mediante a interpretação e a elaboração da transferência, que funcionam como procedimentos para a mudança no decorrer do processo terapêutico. DESCRITORES: psicoterapia de grupo; terapêutica; saúde mental

Tratamento psicológico em grupo para dor crônica

Temas, 2010

O objetivo deste trabalho é identificar algumas dimensões de conteúdo numa terapia em grupo para dor crônica. Participaram do estudo 15 mulheres com idade entre 30 e 58 anos. Três grupos foram formados e foi aplicado um protocolo de 12 sessões de cunho misto, psicoeducativo e psicoterápico. As sessões foram gravadas, transcritas e submetidas a uma análise de acordo com os preceitos da grounded theory, a fim de identificar os conteúdos do processo terapêutico. Surgiram quatro categorias: Convivência com a dor; Problemas do cotidiano; Relacionamento com os terapeutas e Interação ao vivo entre participantes. Em cada uma dessas quatro dimensões, é possível descrever uma busca das participantes de ajustar suas formas de lidar com suas emoções, com seu passado, com relacionamentos interpessoais e consigo. As quatro categorias sustentam uma proposta de terapia em grupo que não só ensina lidar com dor, mas aborda uma variedade de aspectos pessoais e sociais que influenciam a dor crônica.

Psicoterapia de Grupo para Dor Crônica: um Protocolo

Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva

Este artigo trata da psicoterapêutica para dor crônica. Apresenta um protocolo para tratamento psicológico em grupo. É resultado de uma experiência que buscou integrar práticas clínicas que interrompem os processos psicológicos e psicossociais mantenedores do ciclo da dor. Neste protocolo, o treino de habilidades, intervenções psicoeducativas e estratégias mais recentes da terapia comportamental contemporânea são privilegiados. O procedimento de grupo amplia o leque de problemas que podem ser trabalhados ao vivo quando ocorrem durante a sessão. Diversas estratégias que abordam o problema de diferentes ângulos são integradas numa plataforma unificada de tratamento que pode ser aplicado a diversos ambientes (settings). Assim, o protocolo pode contribuir para a acessibilidade ao tratamento psicológico para a dor crônica. A proposta pretende servir aos profissionais no campo e à pesquisa sobre os efeitos de intervenções psicológicas em dor crônica.