Concepção do Demônio dentro do Imaginário Inglês durante o Reinado de Elizabeth I (Portuguese) (original) (raw)

Análise Historiográfica da Iconografia do Diabo na Idade Média entre os Séculos XIV-XV (Portuguese)

Iniciação Científica, 2019

Este projeto foi elaborado com intuito de analisar dentro da historiografia compreendida, a iconografia do Diabo na baixa Idade Média. Entendemos que esta análise compreende um vasto recorte temporal que engloba parte do período conhecido como Antiguidade tardia, desde o começo do cristianismo até o período aqui estudado, a baixa Idade Média, mais precisamente entre os séculos XIV e XV. Faz-se necessário também, compreender a ascensão da religião cristã e o entendimento da Teologia, com o intuito de elaborar um raciocínio lógico sobre o efeito de debates e hipóteses que levaram os principais religiosos e pensadores deste período, junto de artistas selecionados por estes, a desenvolver a iconografia do Diabo até o período aqui estudado. Para um total compreendimento da própria iconografia do Diabo em si para os cristãos, também precisamos recorrer a elementos externos, os quais não faziam parte de sua cultura, mas que tiveram grande importância em sua elaboração. Compreender como os cristãos enxergavam as deidades da Antiguidade e, as sociedades as quais eles intitulavam como pagãs. Em outras palavras, qual o compreendimento da Igreja acerca destas sociedades, sua religião analisando alguns de seus deuses e deusas e principalmente, seu comportamento. Mais do que entender a iconografia do Diabo na arte e nas iluminuras, precisamos compreender o papel social desta no período aqui estudado. Por fim e com tudo isso pesquisado, pudemos entender que mais do que arte, a iconografia do Diabo tinha um viés de instrução que a julgar pelo pensamento teológico da época, condizia em manter a sociedade medieval sob certas regras morais instituídas pela Igreja Católica. Palavras-Chave: Demônio, Diabo, Idade Média, Iconografia, Teologia

A referência dêitica imaginária em escritos sobre Lampião

Revista Multidebates, 2018

O presente artigo trata de questões relativas à compreensão da referência dêitica imaginária. Nos estudos linguísticos atuais, não há uma posição teórica mais clara que trate deste tema. Então, propomos construir um artigo que possa contribuir para as futuras pesquisas em torno desta temática tão particular. Discutiremos, com base em testemunhos sobre a vida de Lampião, as manifestações linguísticas da dêixis imaginária, enfatizando o caráter demonstrativo da linguagem, a partir de especulações em Bühler (1967), único teórico contemporâneo a tratar deste tema. Perceberemos, nos exemplos extraídos de Lima (2008), para análise textual, que o uso do elemento anafórico demonstrativo torna mais acessível o acesso ao campo imaginado pelo enunciador, corroborando para a apreensão mais profunda dos sentidos do texto.

ICONOGRAFIA DOS DOMINICANOS NA ARTE PORTUGUESA DOS SÉCULOS XVI E XVII: UMA APROXIMAÇÃO GERAL E ALGUMAS REPRESENTAÇÕES DE CASOS MIRACULÓGICOS

Jornada de História Os Dominicanos em Portugal (1216-2016), coord. António Camões Gouveia, Giuseppe Marcocci e Paulo Fontes (Actas do Congresso, Universidade Católica Portuguesa, Novembro de 2016)., 2017

Ensaio sobre os temas da iconografia da Ordem dos Pregadores na arte portuguesa da Idade Moderna, com ênfase em representações de Nossa Senhora do Rosário, no hagiológico domínico, e nos ciclos de milagres do santo fundador (caso do conjunto de telas de António André no convento das domínicas de Aveiro). referência a representações muraculógicas da Senhora do Rosário (caso dos frescos de uma capela em outeiro Seco, Chaves).

'Imago Dei'. 'Imago mundi'. Notas sobre o conceito de Imagem na Idade Media

Representação: Fonte Inesgotável de Polémica e Práxis. Transversalidade na Investigação em Artes Visuais, Filosofia, Dramaturgia e Direito, 2013

O que é a imagem? Omnis imago est alterium distincti imago. A referência à imagem não é característica da Idade Média, mas há uma referência à imagem que é caracteristicamente medieval. De facto, na época medieva, mais do que para a história da arte (iconologia, iconografia ou estética), a questão da imagem remete-nos para o conhecimento da verdade, isto é, para o discurso que torna possível a linguagem e o conhecimento sobre Deus. A imagem coloca então a questão da dizibilidade do indizível, a articulação do inarticulável, a conceptualização do inconceptualizável, de qualquer modo que se imagine. O presente artigo oferece, neste sentido, duas perspectivas aparentemente opostas. A primeira, de S. Boaventura, privilegiando mais a via afectiva e catafática; a segunda, de Alberto Magno, insistindo mais na via intelectual e apofática. Em ambos a questão em debate continua a ser a de Deus, enquanto questão do possível e adequado discurso humano sobre o Ser divino, dada a infinita distância entre Deus e o ser humano e o mundo. Porquê, então, a imagem? De que modo pode a imagem referir Deus? Ora, toda a imagem, por ser imagem, permanece inerentemente representativa, afirmativa ou negativamente. Seguindo ambos os filósofos, é-nos possível representar Deus, por um lado, mas Deus não tem imagem, por outro lado. Examinando a cognoscibilidade do Ser divino, aí em questão, o artigo conclui com as implicações positivas do conceito de imagem. Verdadeiramente: Imago semper est repraesentativa totius cujus est imago.

O Imanentismo Estóico na época do Império

2012

O imanentismo na epoca imperial jamais deixou de lado o materialismo para falar a respeito do homem, do mundo e dos deuses. Essa filosofia admitia um agente de coesao insito na natureza como principio do movimento, que conduz todas as coisas para o centro e gera a vida. O ecletismo proveniente dos diversos matizes do estoicismo antigo e medio concordava que existia uma lei natural e divina que governava o mundo e regia o movimento psiquico, o desejo, a volicao e o pensamento. Palavras-chave: Imanentismo, ecletismo, materialismo, estoicismo, alma, natureza, metafisica, Zenao de Cicio, Marco Tulio Cicero Abstract: The imperial immanentism then never put aside materialism to talk about man, the world and the gods.They assumed a cohesion agent within nature that was the beginning of the movement, that drives all things towards the center and generates life. The ecleticism originated from several nuances within schools of thought from ancient and middle stoicism agreed that there has b...

" VISUALIDADES DE ELIZABETH I: REMINISCÊNCIAS EM FIGURINOS CONTEMPORÂNEOS "

O objeto de estudo desta pesquisa é a escolha por um dos elementos de vestuário adotado por Elizabeth I, o rufo, e como este contribuiu para a instituição de uma estética feminina de poder, influenciando e perpetuando composições de figurinos até os tempos contemporâneos. O caminho percorrido tem como ponto de partida um recorte do filme que deu origem à esta pesquisa “Elizabeth- A era do Ouro (2007)”, dirigido por Shekhar Kapur, onde é possível investigar os ritos de composição estética a que a rainha se dispôs a fim da construção de sua imagem madura de governante. A investigação geral abordará a História da Moda- surgimento e evolução do rufo até o auge no período Elizabethano; História da Arte- avaliando retratos Elizabethanos; Análise estética -percurso cronológico de imagens de figurinos contemporâneos fazendo uso da estrutura do rufo, bem como, permeia ainda, estudos referentes à história do teatro, composição de figurinos, sociologia da moda e história cultural, tendo no presente trabalho apenas uma avaliação inicial sobre o problema.

O Palácio Das Ilusões Da Tradução Austeniana

Belas Infiéis, 2013

Nas décadas de 1930 e 1940, o mercado editorial brasileiro passou por sérias crises e mudanças, as quais acabaram contribuindo para o crescimento da tradução no país, transformando essas décadas na Era de Ouro da tradução. Esta pesquisa, vinculada ao projeto “Tradução e sistema literário – história da tradução no Brasil: a tradução dos clássicos e os escritores/tradutores”, objetiva investigar esse período e sua importância para a história da tradução no Brasil, juntamente com o lugar ocupado pela Editora José Olympio nesse contexto com relação aos clássicos literários estrangeiros traduzidos por autores brasileiros. Em um segundo momento, analisaremos as traduções de duas das obras de Jane Austen publicadas pela José Olympio na Coleção Fogos Cruzados, Orgulho e preconceito, traduzida por Lúcio Cardoso, em 1941, e Mansfield Park, traduzida por Rachel de Queiroz, em 1942. Será feito um estudo comparativo das obras com suas traduções mais recentes, a de Orgulho e preconceito por Alexa...

A Protoficção Científica no conto Demônios (1893), de Aluísio Azevedo

Revista Mosaico

RESUMO: O presente trabalho tem por objetivo analisar as características da protoficção científica no conto Demônios (1893), de Aluísio Azevedo, investigando como essas características estão presentes na obra, principalmente a concepção de evolução das espécies, vigente naquele século. Para tanto, como aporte teórico, levamos em consideração os conceitos de Protoficção estudados por Roberto Causo (2003) e Ficção Científica, por Bráulio Tavares (1992). Tendo em vista a popularização do gênero Ficção Científica a partir do século XIX, com H. G. Wells, a protoficção abrange obras que utilizam elementos científicos a fantásticos antes da nomeação do gênero. PALAVRAS-CHAVE: protoficção científica; Aluísio Azevedo; literatura maranhense; fantástico.