Marketing para crianças (original) (raw)

Marketing Infantil Televisivo

Interação - Revista de Ensino, Pesquisa e Extensão, 2019

As empresas lutam no mercado competitivo e se desdobram na busca de novos consumidores, encontrando nas crianças uma alternativa e a oportunidade torná-los fieis consumidores futuro. O objetivo do presente artigo foi verificar como as marcas voltadas para o publico infantil utilizam a propaganda televisiva para influenciar as crianças e seus pais. Concluiu-se que as propagandas, estruturadas de acordo com a segmentação demográfica por idade, vem se tornando estratégia de marketing, onde os mercados não medem esforços para a conquista e sedução desse novo, e precoce, mercado consumidor. Sob o critério de segmentação demográfica com base na idade, as principais marcas/empresas que se utilizam do marketing infantil publicitário televisivo, principalmente nos canais fechados (Discovery Kids, Nickelodeon, Cartoon Network e Disney Chanel) são: Fisher Price e Cotiplás (0 a 2 anos); Play Doh e Danoninho (2 a 7 anos); PlayKids e Lego (7 a 11 anos) e; Beach Park e Estrela (12 anos).

A CRIANÇA NO CENTRO DO PLANO DE MARKETING: RELAÇÕES ENTRE INFÂNCIA, MERCADO E PRÁTICAS DE CONSUMO

RESUMO Em tempos de grande concorrência e apelo midiático, o mercado – amparado pela publicidade e marketing – tem demonstrado crescente interesse no público infantil e direcionado cada vez mais investimento a ele. O público infantil-que segundo classificação de James McNeal pode ser enquadrado como mercado primário, de influência e/ou futuro-por sua vez, tem respondido com novos desafios à área. Nesse cenário, tensões e possibilidades se desvelam e imbricam no processo de construção de novas estratégias de entendimento, aproximação e conquista do novo público. INTRODUÇÃO Vivemos em uma sociedade fortemente constituída pela mídia. Com frequência a nossa rotina é interpelada por propagandas, anúncios e ações comerciais dos mais variados tipos, advindos dos mais diversos meios. Imagens coloridas, slogans divertidos e " jingles-chicletes " circulam com intensidade e atraem nossos olhos, ouvidos e atenção aos mais recentes lançamentos do mercado-que não tardam a instigar em nós novos interesses de consumo. As crianças, então sujeitos sociais (ARIÈS, 1978), também são impactadas por esses fluxos de comunicação e de apelos comerciais; elas, inclusive, têm sido cada vez mais consideradas peças-chave nos planejamentos de marketing, até mesmo nos de empresas que não possuem produtos/serviços destinados diretamente ao consumo dela. É curioso perceber o quão a visão do mercado sobre a criança foi sendo ressignificada ao longo do tempo. Se antes se pensava nela apenas como uma simples compradora de balas (MCNEAL, 2000), alguém com pouco a contribuir para a movimentação das engrenagens econômicas, hoje lidamos com um quadro

GÊNERO NA PUBLICIDADE INFANTIL: Estratégias de marketing e representações

Nesta dissertação busca-se entender como a publicidade infantil vem utilizando a segmentação por gênero em seus anúncios e quais as representações e estereótipos mais presentes. Para isso, parte-se da epistemologia feminista e da semiologia, considerando a publicidade como uma “tecnologia de gênero” (LAURETIS, 1990). A hipótese aqui levantada é de que a lógica do consumo e da publicidade, cada vez mais presente no universo infantil, tende a aumentar sua segmentação por nichos e categorias, contribuindo para a separação entre gêneros na infância. Para isso, as técnicas de marketing para crianças, bem como o debate sobre a regulamentação da publicidade infantil, são levadas em conta para se entender de que forma o gênero funciona como estratégia publicitária. Analisou-se comerciais voltados para o público infantil em horários e canais destinados a esse público na televisão aberta e fechada: nos programas Bom Dia & cia, do SBT, e Detetives do Prédio Azul (DPA), do Gloob. Nas peças publicitárias pesquisadas, observa-se um alto nível de segmentação por gênero. Os produtos para meninos são apresentado com características ligadas à força e à velocidade, remetendo-se à figura do super-herói. Já os comerciais para meninas oscilam entre representações clássicas da feminilidade, ligada ao cuidado com os outros e à maternidade, e ideais modernos de mulher, que sempre remetem a cuidados com a beleza, a moda e o consumo, ligados ao ideal de musa. Essas duas representações, embora pareçam antagônicas, convergem em diversos momentos, em uma imagem de uma “super- mulher”. Negociações e adaptações nas estratégias das marcas são sentidas como respostas às mudanças na sociedade e às reclamações e protestos de consumidores. Ainda assim, essa novas estratégias muitas vezes reforçam a divisão por gênero e acabam por fortalecer alguns estereótipos.

Território Kids: O Marketing Infantil, O Consumidor Infantil, O PDV e as Estratégias De Marketing

2015

Este artigo aborda a tematica do Marketing Infantil. O mercado infantil em expansao nas ultimas decadas vem despertando a atencao e a preocupacao das empresas com estudos cada vez mais especializados, para conquistar e fidelizar novos clientes, bem como melhorar o desempenho nas vendas. O objetivo do estudo e analisar o ambiente, mais especificamente o ponto de venda (PDV) e as estrategias utilizadas pela empresa para conquistar e manter a demanda do consumidor infantil. A metodologia utilizada e o estudo de caso em uma empresa que trabalha com a venda de roupas, calcados e acessorios para o publico infantil, localizada em Santo Ângelo, RS, e sera instrumentado pela pesquisa bibliografica e empirica.

Promove Crianças.pdf

O objetivo do estudo foi avaliar a eficácia de uma intervenção em grupo com crianças para promover habilidades sociais infantis e reduzir problemas de comportamento. Os participantes foram sete crianças: duas meninas e cinco meninos, com idades entre 7 e 9 anos, que frequentavam o segundo ano do ensino fundamental. Foram diagnosticados como clínicas para problemas de comportamento, através dos instrumentos CBCL e TRF respondidos por pais e professores respectivamente, antes e após a intervenção, em quatro fases: linha de base; pré-teste; pós-teste e seguimento, como medida de resultado. A intervenção constou de oito sessões em que foram ensinadas habilidades sociais. Como medida de processo foram analisadas as filmagens de todas as sessões, organizadas em iniciais, intermediárias e finais. Os problemas de comportamento mantiveram-se em baixa frequência, durante toda a intervenção, e as habilidades aumentaram de frequência. A partir do CBCL e TRF pode-se verificar diferença estatística significativa quanto aos comportamentos externalizantes nas medidas de pré e pós-teste. O procedimento foi capaz de ensinar habilidades sociais que mudaram estatisticamente quando comparadas as fases inicial-intermediária e intermediária-final.

Ética e Publicidade Infantil

Comunicação & Inovação, 2010

... desdobramentos da violência mostrada na mídia: a agressão é um meio eficaz de resolverconflitos; a agres ... houve uma restrição legal à publicidade de tabaco no Brasil e que, desde então,o consumo de cigarro tem diminuído, principalmente entre os jovens, de acordo ...

Controle da Publicidade Abusiva para Crianças

O Controle da Publicidade Abusiva Destinada a Crianças, 2014

Artigo fruto de Orientação em TC de Pós-graduação lato sensu, em que o coautor orientando aborda a necessidade de um controle racional sobre a coerência da publicidade para produtos e serviços para o público infantil. Anexamos a Revista Integral. Artigo na página 189.