GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE NAS ESTRATÉGIAS DO PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA DE UM MUNICÍPIO DO INTERIOR PAULISTA (original) (raw)

ANÁLISE DO GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS DE SAÚDE EM UMA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA NO MUNICÍPIO DE SALVADOR, BAHIA

O estudo objetivou a análise e o gerenciamento dos resíduos de Saúde em uma unidade de Saúde da Família no município de Salvador, assim como identificar as principais dificuldades encontradas pelos gestores e profissionais.em lidar com tais resíduos. A abordagem utilizada foi de caráter quantitativo, com aplicação de questionários no período de fevereiro de 2014. O projeto foi submetido a apreciação e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade do Estado da Bahia e encontra-se registrado pelo CAAE 23996114.0.0000.0057. Os sujeitos da pesquisa compreenderam 35 profissionais de saúde da Unidade de Saude da Familia, na cidade de Salvador cuja amostra representa a totalidade de funcionários do estabelecimento. Os dados obtidos foram analisados e representados através de tabelas, gráficos sob a forma de percentagem.Os resultados evidenciaram a ausência de um Plano de Gerenciamento de Resíduos sólidos de Saúde (PGRSS), considerando que: 73% dos profissionais não apresentaram conhecimentos das principais legislações de gerenciamento nos serviços de saúde e no que se refere à educação permanente e continuada, 100% dos profissionais afirmaram nunca terem recebido treinamento inclusive o corpo administrativo da unidade, cerca de 97% dos profissionais informaram que utilizam Equipamentos de Proteção Individual (EPI) como: luvas, gorros, máscaras, óculos, aventais e botas. De onde conclui-se que há uma necessidade de implantação de um programa de gerenciamento de resíduos de sólidos com permanente, monitoramento dos procedimentos realizados e implantação de protocolos de biossegurança.

ESTRATÉGIA PARA A GESTÃO DA INFORMAÇÃO NO PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA DO GOVERNO BRASILEIRO

O presente artigo discute a estratégia para a gestão da informação do Programa Saúde da Família, que é o principal programa de atenção básica à saúde do Governo brasileiro, sendo também a porta de entrada para os serviços de atenção à saúde no país. Trata‐se de uma pesquisa exploratória, norteada pelos conceitos de Cultura Organizacional, Informação, Comportamento Informacional e Gestão da Informação. Buscou‐se explorar as estratégias de gestão da informação do Programa Saúde da Família, mapeando seus fluxos desde a determinação das necessidades por informações até o uso das mesmas. Verificou‐se, também, como a cultura organizacional, contextualizada à gestão pública brasileira e ao próprio Programa Saúde da Família, influencia os fluxos de informação e processo de sua gestão. Com base nos resultados da pesquisa, um novo processo de gestão da informação mais assertivo foi proposto.

PROMOÇÃO DA SAÚDE: CONHECIMENTOS E PRÁTICAS DOS PROFISSIONAIS DAS EQUIPES DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA NUMA ÁREA PROGRAMÁTICA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO - UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ - CIBELE RODRIGUES PAES LEME

O mundo está em déficit no que se refere à promoção da saúde, sua implementação se faz necessária e urgente para uma profunda e visível diferença na vida das pessoas. No Brasil, a Lei Orgânica da Saúde viabiliza e consolida a proposta da promoção da saúde. Há mais de trinta anos, defende-se que a reforma sanitária não deve ser confundida com a reforma organizacional, dirigida somente para a área assistencial do SUS. O modelo flexneriano que ainda predomina no ensino médico e praticamente em todas as escolas do campo da saúde dificulta e muito, esta mudança. Embora já se tenha avançado com as políticas para reformulação dos currículos de formação e para práticas destes profissionais a diminuição do déficit em promoção da saúde em nosso país só ocorrerá através de um espaço político privilegiado junto a gestores, academia, trabalhadores, população, mídia e todos os segmentos que, influem na definição dos rumos do país. A Estratégia de Saúde da Família pode fazer frente ao modelo hegemônico ainda existente, devido ao seu valor político e social. Nesse sentido, este trabalho teve por objetivo analisar o conhecimento dos profissionais das equipes da ESF sobre promoção de saúde e sua aplicação nas ações que desenvolvem. Para isto optamos pela abordagem qualitativa, com finalidade exploratória sob a forma do delineamento de estudo de caso numa Área Programática do Município do Rio de Janeiro. Os procedimentos utilizados foram: roteiros de entrevistas semiestruturados, aplicados aos profissionais de saúde das equipes da ESF; análise dos dados secundários fornecidos pelos blogs das unidades estudadas e arquivos da gestão locorregional. O resultado desta pesquisa identificou os pontos a serem melhorados em caráter de urgência. A Promoção da Saúde deve ocupar um maior destaque entre os profissionais da saúde, sociedade civil e outros setores que em sua maioria trazem em si o ideário do Movimento da Reforma Sanitária Brasileiro, mas necessitam da vontade política para que possam por em prática. Esperamos contribuir com este estudo para ampliar e qualificar as ações em promoção de saúde e diminuir o déficit dessas ações, o estudo ainda possibilitou a criação de um modelo explicativo/avaliativo para a realização de Ações de Promoção da Saúde. Palavras-chave: Promoção da saúde – conhecimento – Avaliação e Monitoramento – Modelo explicativo

DISCURSOS DE TRABALHADORES DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA SOBRE O SUS

Revista de Saúde Coletiva da UEFS, 2015

The Unified Health System (SUS) can be thought as a semantic and political arena that articulates hegemonic and counterhegemonic practices. This article aimed to identify and analyze the discourses about the SUS in 51 workers’ speeches of 12 Family Health Strategy units in two cities. Five kinds of discourses were identified: Beautiful in Theory; Best Health Plan; Needed SUS, but imature; SUS for the Poor; and Je-SUS. These discourses were presented either alone or mixed. The discourse Beautiful in Theory or Beautiful on the Paper presented theory as conflicted with practice and not as complementary moments, emerged like a variation of the discourse published in press: In theory, the practice is another one. Antagonistic to the anti-authoritarian struggles that made the Sanitarian Reform a libertarian construction, this discourse points to the need of deconstructing the ideological statements that contradict the health workers practice.

SIGNIFICADOS SOBRE A PRODUÇÃO DO CUIDADO EM SAÚDE NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA E COMUNIDADE EM SÃO PAULO-SP: UM CASO DE ALTERNÂNCIA DE PAPEIS, MEDIADA PELA RELIGIÃO, NAS PRÁTICAS DE SAÚDE

SIGNIFICADOS SOBRE A PRODUÇÃO DO CUIDADO EM SAÚDE NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA E COMUNIDADE EM SÃO PAULO-SP, 2023

tem como mote realçar o SUS e a Atenção Básica como fundamentais políticas públicas no Brasil, dando-se importância para a Antropologia da Saúde como potente arcabouço teórico-reflexivo e prático para se compreender a produção do cuidado em saúde no contexto de uma unidade de Estratégia Saúde da Família e Comunidade, situada na cidade de São Paulo. Almejou-se, assim, analisar os significados atribuídos pelos diferentes indivíduos, usuários e profissionais de saúde, mediante observação participante. Espera-se que o estudo contribua para um melhor entendimento acerca dos distintos significados presentes no contexto da produção de cuidado em saúde no SUS, valorizando-se a dinâmica sociocultural como produtora de inúmeros significados, interseccionando-se religião e práticas de saúde nos processos de saúde-doença. Palavras-chave: políticas públicas; antropologia da saúde; significados; produção do cuidado em saúde.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE-FURG RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE DA FAMÍLIA A CRIAÇÃO DA POLÍTICA MUNICIPAL DE PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO MUNICÍPIO DO RIO GRANDE/RS: DESAFIOS, CONQUISTAS E PERSPECTIVAS

O objetivo desta pesquisa é descrever o processo de criação da Política Municipal de Práticas Integrativas e Complementares (PMPIC) na cidade do Rio Grande, os desafios encontrados, as conquistas e benefícios obtidos. É uma pesquisa transdisciplinar que apresenta e discute a “constelação” de elementos que envolvem as Práticas Integrativas e a saúde coletiva que, como se espera de um cenário complexo, é formado por uma série de fatores que se interconectam, formando uma teia indissociável. Esta apresentação prepara o terreno para que possamos contar a história da construção e implementação da PMPIC no Município do Rio Grande/RS, que visa inserir, nos serviços do SUS, ações relacionadas às Práticas Integrativas, com ênfase no uso de Plantas Medicinais, Acupuntura, Práticas Corporais Integrativas e Terapia Comunitária. Esta pesquisa se desenvolveu durante minha experiência como Residente em Saúde da Família, tendo sido um dos sujeitos ativos na construção deste projeto. Os dados foram obtidos através da consulta em atas, leis e outros documentos e em observações registradas em meu diário de campo. A criação da PMPIC se desenvolveu através de uma série de etapas, que envolveram: a criação de dois grupos de trabalho (espaços multiprofissionais de gestão coletiva); análise situacional (análise das necessidades de saúde do município, das possibilidades de implementação das Práticas Integrativas, dos profissionais que já possuem formação para atuar); escolha das Práticas Integrativas a serem implementadas; legitimação do projeto (criação da lei); planejamento e implementação parcial (realização de formação profissional, planejamento dos fluxos de atendimento, organização dos serviços e garantia de insumos). Identificou-se como desafios: superar as descontinuidades dos processos de gestão; divulgar conhecimentos a respeito das Práticas Integrativas para gestores, profissionais e população em geral; qualificar maior número de profissionais para trabalhar com Práticas Integrativas; transformar o intenso ritmo do processo de trabalho das UBSFs, tendo em vista que as Práticas Integrativas exigem um tempo diferenciado e orgânico; desconstruir o dogmatismo científico e religioso que gira em torno das Práticas Integrativas; possuir espaço físico adequado para atendimento com Práticas Integrativas. Como conquistas observou-se a oferta de novas terapêuticas à população obtendo resultados positivos; a implementação de ações de formação e educação permanente aos profissionais da rede de saúde; positivas repercussões subjetivas nos profissionais da saúde; sensibilização de profissionais e população. As perspectivas apontam para o adormecimento da expansão da política ou para uma avaliação mais abrangente e profunda das repercussões das atividades realizadas até o momento e a retomada da construção do projeto no âmbito da gestão. Os elementos compilados nesta pesquisa possibilitam uma compreensão ampla a respeito das Práticas Integrativas e do cenário da saúde coletiva e fundamentalmente, reforçam a certeza de que estas terapêuticas estão ligadas a paradigmas de defesa e fortalecimento da vida. Espera-se que este estudo contribua para a consolidação da PMPIC em Rio Grande e para o fortalecimento da inserção das Práticas Integrativas no SUS.

PLANEJAMENTO FAMILIAR E INTEGRALIDADE EM UM SISTEM A MUNICIPAL DE SAÚDE

Revista Baiana de Saúde Pública, 2005

O trabalho procurou analisar as concepções dos técnicos e dirigentes responsáveis pelo Planejamento Familiar e as práticas por eles desenvolvidas, em Feira de Santana - Ba, no ano de 2004, relacionando-as às teorias sobre integralidade. O estudo é de natureza exploratória, tendo sido entrevistado profissionais de saúde de três serviços onde são desenvolvidas ações de Planejamento Familiar: a unidade de referência da Secretaria Municipal de Saúde para o PAISM, uma Unidade Básica de Saúde e outra do Program a de Saúde da Família. Os resultados demonstraram que as concepções sobre a integralidade se apresentam de m aneira distinta para cada entrevistado, a depender da categoria profissional à qual pertence, e do espaço de produção das ações assistenciais. De uma forma geral, os técnicos de nível superior mostraram nas entrevistas um maior grau de incorporação teórica que não era, necessariamente, traduzida na prática. As evidências apontaram um maior com prometimento da integralidade justamente onde se concentram os recursos tecnológicos, relacionando-se em parte à percepção dicotômica, que, por razões históricas e políticas, permanece atrelada à formação predominantemente biologicista, e, em parte, à dificuldade do usuário, de saber valer seus direitos de cidadão.

NÚCLEO DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA (NASF) NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO: ENSAIO CRÍTICO SOBRE SEU PAPEL NA POLÍTICA DE SAÚDE

Estácio de Sá – Ciências da Saúde. Revista da Faculdade Estácio de Sá. Goiânia SESES-Go., 2012

This paper aims to raise questions about the Support Center for Family Health (NASF) in health policy, highlighting contradictions in its implementation in the city of São Paulo - Brazil. NASF legislation was established in 2008 to support the teams of the Family Health Strategy (ESF) in Primary Health Care, reinforcing the principles and guidelines of the Brazilian Unified Health System. However, health policies in Brazil have characteristics of submission to neo-liberal recipes that generate privatization and focalization. We understand that the NASF, to some extent, has been filling the vacuum left by deterioration and under funding of the health system, arising from this policy. We are assuming that between the ESF and its referenced services there is often a team that occupies the role of pre-regulating the flow of care, producing conflicts, reducing costs with health personnel and autonomy of the ESF teams. We advocate that the adoption of matrix work strategies without the appropriate structuring of the health care network as well as hiring of health workers only mask the "bottleneck" between the ESF and its referenced services. This is incurring in more exploitation of the Primary Health Care workers; quality reduction of the care offered and popular dissatisfaction even though in a contradictory way some focalized health indicators shows improvement.

GERENCIAMENTO DE RESÍDUO DE SERVIÇO DE SAÚDE DE UM HOSPITAL DO INTERIOR SULMATOGROSSENSE

Revista Funec Científica - Multidisciplinar , 2017

Resíduo é qualquer material considerado inútil, sem valor gerado pelo homem e descartado no meio ambiente. Os Resíduos Serviços de Saúde (RSS) é uma parte importante do resíduo sólido não pelo volume gerado, mas pelo seu potencial de risco à saúde e ao meio ambiente. O objetivo do presente estudo foi identificar o sistema de gerenciamento dos RSS do Hospital Fundação Estatal Saúde de Aparecida do Taboado. Foram analisadas as seguintes etapas do manejo: segregação, acondicionamento, identificação, transporte interno, armazenamento temporário e segurança ocupacional. Foram visitadas todas as unidades que compõem o hospital e pesado por quatro vezes durante um mês os RSS do grupo A, antes e após separação de resíduos possivelmente recicláveis considerados do grupo D. Identificou-se que são gerados resíduos dos grupos A, B, D e E, a segregação é feita corretamente somente resíduos do grupo A. A coleta interna e externa não oferece esforço excessivo ao funcionário, entretanto não é utilizado equipamento de proteção individual, as unidades não possuem entrada e saída exclusiva para a coleta, exceto o centro cirúrgico. Os abrigos dos resíduos não são adequados, porém são suficientes para armazenar a produção da semana, não possuem identificação e simbologia conforme orientado pela legislação. Os resultados permitem sugerir que o hospital realiza as etapas do manejo de forma parcial, necessitando assim de reestruturar o gerenciamento dos RSS.