O Tholos de Cardim 6. Porto Torrão, Ferreira do Alentejo (Beja) (original) (raw)

Contextos funerários na periferia do Porto Torrão: Cardim 6 e Carrascal 2

The present paper present two funerary contexts located in the periphery of Porto Torrão set of enclosures (Ferreira do Alentejo), contexts considered to be part of that specific archaeological site. In one case (Cardim 6), we are dealing with a funerary area of several structures, where a tholos has been excavated. In the second situation, a complex of hypogeum and an “exotic” funerary negative structure, both of unknown characteristics, are presented. Their presentation is an excuse to replace the research problematic on death management in that important archaeological complex.

Cupa do Torreão das Portas de Mértola, Beja

Ficheiro Epigráfico, 2018

No torreão norte da Rua das Portas de Mértola, em Beja, reconhecem-se facilmente diversos elementos pétreos reaproveitados. Junto ao cunhal norte, na face este do torreão encontra-se um fragmento de cupa conhecido, desde há muito, mas que permanecia por publicar cientificamente. Nem sempre foi tão visível como actualmente, pois uma sebe arbustiva o escondia, até que uma intervenção paisagística recente da Câmara Municipal de Beja levou ao seu corte, facilitando o acesso e permitindo, assim, que se efectuasse o registo condigno e uma observação pormenorizada.

Um Horreum Augustano na Foz do Douro (Monte do Castelo de Gaia, Vila Nova de Gaia)

Arqueologia em Portugal 2020 - Estado da Questão, 2020

The archaeological excavation carried out between February 2016 and November 2018 by Era Arqueologia S.A. in the Northeast side of Monte do Castelo de Gaia, highlighted a wide occupational sequence whose genesis dates back to the 4th century BC. and that it extended until the 20th century. Of the most relevant occupations within this wide diachrony (iron age, roman and medieval), we have now chosen to focus on the one that seems most significant to us, since it is unprecedented in this geographical scope: a large rectangular building with approximately 300 square meters, dated from 30 to 15 BC that we interpret as a Horreum, which may have been built in the context of the campaigns related to the pacification of Northern Hispania undertaken by Augustus.

A NECRÓPOLE DO POÇO DO CORTIÇO (ALANDROAL, PORTUGAL)

The roman necropolis of Poço do Cortiço, located in Santiago Maior, municipality Alandroal (Portugal) and was partially intervened in the last decade of the 20th century, under an emergency intervention due to its partial destruction caused by fluvial erosion of a small stream. After a brief papper (Rocha, 1995) now presents its scientific framework given its typology, materials and landscape.

Os cossoiros da Fraga dos Corvos (Macedo de Cavaleiros)

O sítio da Fraga dos Corvos localiza-se em Vilar do Monte, Macedo de Cavaleiros, e é já bem conhecido da literatura relativa à Idade do Bronze no Norte de Portugal. Trata-se de um sítio que foi ocupado, pelo menos, em dois momentos distintos -no Bronze Médio (Sector A e Abrigo 2?) e, provavelmente, na transição Bronze Final / Idade do Ferro (Abrigo 2; Sectores A e M). Estas ocupações tiveram lugar no topo de um cabeço destacado da Serra de Bornes, na sua vertente Noroeste, local com boa visibilidade quer para a bacia de Macedo de Ca valeiros, quer para a própria vertente Norte da serra. Domina assim não só um conjunto de recursos naturais, como terrenos férteis, mas também as portelas tradicionais de entrada e saída deste território. A área correspondente ao Bronze Médio é hoje relativamente bem conhecida, tendo revelado uma ocupação de carácter habitacional em várias fases, sendo que a primeira, imediatamente acima do substrato geológico, é a que se afigura melhor preservada, especialmente por ter sido feito um investimento em estruturas mais resistentes (pétreas) e um arranjo do solo para a construção, diminuindo assim os efeitos da acentuada erosão natural que aquela área sofre (SENNA-MARTÍNEZ e LUÍS, 2011; LUÍS, REPREZAS e SENNA-MAR -TÍNEZ, 2012). Nestes contextos foram exumados vários conjuntos de materiais arqueológicos distintos que têm permitido dissertar sobre a natureza da ocupação desta área, mas também sobre o modo de funcionamento das comunidades desta época SENNA-MARTÍNEZ et al., 2011;). RESUMO Apresentação e discussão de um conjunto de 19 cossoiros provenientes do sítio da Fraga dos Corvos (Vilar do Monte, Macedo de Cavaleiros), inseríveis possivelmente no Bronze Médio, mas sobretudo no Bronze Final / Idade do Ferro. Analisam-se os atributos morfológicos e as técnicas de fabrico destas peças essenciais para a fiação. Discute-se ainda o tipo de produção associada a estes artefactos, bem como as implicações que os mesmos teriam no seu contexto crono-cultural. PALAVRAS CHAVE: Idade do Bronze; Idade do Ferro; Tecelagem. ABSTRACT Presentation and discussion of a set of 19 spindle-whorls from the Fraga dos Corvos site (Vilar do Monte, Macedo de

A Ocupação Tardo-Romana da Quinta da Torrinha, Almada - Al-Madan nº18

Apresentação do sítio arqueológico da Quinta da Torrinha / Quinta de Santo António, em Almada (Setúbal), testemunho da ocupação tardo-romana da margem esquerda do estuário do Tejo. As práticas funerárias identificadas e o espólio enquadram-se nos séculos IV-VI, evidenciando alterações associadas à mudança nas mentalidades da população local. Merecem destaque a terra sigillata clara, as ânforas de produção tardia, a cerâmica de produção local / regional de modelação “tosca” e pastas grosseiras, e o achado de duas figuras de terracota. PALAVRAS CHAVE: Época Romana; Necrópole; Terra sigillata; Ânforas; Cerâmica.

Necrópole Tardo-Antiga da Torre Velha 3, Serpa (Baixo Alentejo, Portugal)

Actas do VI Encontro de Arqueologia do Sudoeste Peninsular, 2013

In the aim of the study on the archaeological impacts resulting from the Laje’s dam construction, under EDIA’s responsability, a Palimpsesto Lda. team identified a Late Antiquity necropolis in Torre Velha 3 (Serpa, Portugal). In twenty-three funerary structures of several construction categories, there have been recognized twenty-seven individuals and two disarticulated bone assemblages. In this paper one questions about the exact chronology of these contexts that do not present grave goods and about their cultural and regional background.