Antagonismo e Estética Relacional (original) (raw)
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Tudo sobre estética relacional e mais um pouco em uma linguagem de muito fácil compreensão
Estética Relacional e Poder Biopolítico
Arte e Ensaios, 2017
Este artigo tenciona encontrar no espectro de uma fantasia de comunidade a possibilidade de relacionar um conjunto de lógicas que permeia ao mesmo tempo a estética relacional e os mecanismos biopolíticos de governamentalidade, em suas imbricações ao regime neoliberal.
É um estilo de época que está associado à Revolução Francesa, `a ascensão da burguesia e ao liberalismo. Após a Revolução Francesa, nota-se um acentuado progresso político, social e econômico da burguesia, que , aos poucos, vai assumindo o lugar de classe dominante, lugar anteriormente ocupado pela aristocracia de sangue.
Antagonismo sexual ou complementaridade entre os gêneros?
BIS. Boletim do Instituto de Saúde
Considerando como correta a vinculação entre feminismo e Antropologia Social, especificamente o entendimento da opressão feminina e a pertinência de sua universalidade, as teóricas feministas, com o intuito de estruturar sua atuação política, paulatinamente acabaram por apropriar-se dos resultados dos estudos etnológicos e antropológicos – mesmo que tais estudos fossem preliminares e centrados em contextos etnográficos diversos e particulares. Desse modo, para o feminismo, os estudos antropológicos serviram para aperfeiçoar seus argumentos que reivindicam a constatação da universalidade da opressão feminina. A maioria desses debates foi pautada, portanto, em estudos antropológicos que tratam do complexo ideológico do “antagonismo sexual” – definido por Quinn (1974) por meio de exemplos como segregação dos espaços e das atividades rituais secretas às mulheres e às crianças, presença de estupros coletivos e sanção às mulheres frente a atos não desejáveis, incluindo a percepção do sang...
De Antagonismos, Deslocamentos e Grilhões
Ágora, 2022
RESUMO: Partindo das violações praticadas contra as instituições da República brasileira nos eventos do dia 8 de janeiro de 2023, em Brasília, procura-se demonstrar a importância de recolher o que ali emergiu, como expressão de dificuldades intrínsecas (e não apenas conjunturais) da nossa história e formação social. Examinando a relação dos componentes de ódio e agressividade extremos que permearam os ataques, com as linhas de força de nossa origem colonial, destaca-se o problema da divisão de classes, raças, gêneros, linguagens e culturas em que sempre nos mantivemos. Um antagonismo material e simbólico feroz, que é fonte permanente de segregação e violência e nos impede de formarmos uma coletividade que inclua, de fato, a diversidade da população brasileira. Com a introdução de elementos da crítica decolonial retomados a partir da psicanálise e o chamamento ético que a acompanha, afirma-se a necessidade de estabelecermos um novo paradigma que nos permita ressituar as tensões do Brasil atual, e que abra a chance de um comprometimento real de cada um com o laço social, o meio e os outros.
Revista Asa Palavra, 2011
O trabalho faz um paralelo entre alguns contos do escritor imortal da Academia Brasileira, Peregrino Jr., reunidos no livro A Mata Submersa e Outras Histórias da Amazônia e um romance e contos do escritor moçambicano, Mia Couto, respectivamente O Outro Pé da Sereia e "Adeus à Sombra" e "O dia em que explodiu Mabata-bata", contrastando dialetos, lendas, neologismos e mitos encenados em textos que narram as estórias e histórias do povo das savanas africanas e as da gente da Floresta Amazônica.
Resumo: Julgamos que a moda, representada pelos figurinos midiáticos oferece elementos para refletir sobre a ordem social cultural nos primeiros anos do século XXI. A moda da propagação de si pela estética (compreendida como a linguagem do belo) em ação no corpo humano deve ser analisada levando-se em conta o modelo dominante de forma a atingirmos o núcleo da interrogação. É à partir do cenário contemporâneo que podemos refletir, pesquisar e analisar o impacto dos modelos difundidos na sociedade tendo como vetor a estética.
A Posição da Estética kantiana contra o Hedonismo Estético
O presente trabalho objetiva expor a posição de Kant acerca da estética, especialmente no que diz respeito ao juízo de gosto demarcando a distinção entre três prazeres manifestos no sujeito, sendo eles agradável, bom e estético. No primeiro momento, investigando a universalidade do belo de forma subjetiva, pressupondo-a no sujeito através do jogo livre que o mesmo realiza entre as faculdades de imaginação e entendimento, que por vias reflexivas, geram o prazer estético; no segundo momento relacionando arte e ciências, arte mecânica e arte estética e arte como se fosse natural ressaltando ainda o poder essencial do gênio, ou seja, do artista ao produzir suas obras.