Pereira, Alexsandro Eugênio; Blanco, Ramon (Orgs.) (2017) Relações Internacionais no Mundo Contemporâneo: Novos Temas e Novas Agendas (original) (raw)

Relações Internacionais: Temas Contemporâneos

2021

O campo científico de Relações Internacionais começou a ser construído depois da Grande Guerra, num contexto de expansão da perspectiva liberal impulsionada pela vitória da Tríplice Entente no conflito e pela articulação criada pelo então presidente norte-americano, Woodrow Wilson, para a criação da Liga das Nações. Ocorre que, entre a década de 1920 e o fim da Guerra Fria, em dezembro de 1991, a agenda do cenário internacional foi majoritariamente dominada pela dualidade entre guerra e paz, que mobilizou não apenas os recursos financeiros das grandes potências, mas também os esforços intelectuais necessários para compreender os impactos de todos os confrontos do século XX para as RIs. A década de 1990 viu não apenas o surgimento de uma suposta nova ordem internacional, mas também a ampliação do leque de temas que passavam a receber mais atenção dos países no âmbito global: diante das mudanças causadas pelo encerramento das hostilidades entre Estados Unidos e União Soviética, houve ...

Ebook: Relações Internacionais Contemporâneas

2021

Melchioni Neto, et. al (org) Relações Internacionais Contemporâneas. Ebook. Rio Grande: Editora Furg, 2021. Capítulo: A construção do processo de integração europeia após a Segunda Guerra Mundial. Autores: Geovana Gabriela Bardesio, Lucas Bonatto, Patrícia dos Santos

Apresentação do Dossiê: Relações Internacionais Contemporâneas

Monções: Revista de Relações Internacionais da UFGD, 2014

Já é lugar comum na literatura de Relações Internacionais que se iniciem textos com os dizeres "com o fim da Guerra Fria...", "desde a queda do Mudo de Berlin", ou ainda "a partir do fim da União Soviética", para que seja estabelecida a temporalidade inerente ao período que vivemos.

Relações internacionais contemporâneas : novos protagonistas e novas conjunturas

This book seeks to contemplate devoted subjects of international relations, such as theory and classical and contemporary philosophy related to foreign policy, defense policy, foreign policy and international organizations. It includes also themes such as compreehension of aspects of Brazilian foreign policy and defense, the conformation of the country, the nexus between democracy, regionalism, integration and development. Among the new actors on the rise, it could not be forgoten an analysis involving China. It is an important component of the new international environment along with the United States, which faces serious dilemmas facing the achievement of human rights. All these issues make up a framework of known agents and issues in cross-border along with new actors who have enourmous relevance in the new contemporary situations, as social groups and classes in the context of twenty-first century. Este livro busca contemplar temas consagrados das Relações Internacionais, tais como teoria e filosofia clássica e contemporânea relacionada à política internacional, políticas de defesa, política externa e organizações internacionais.Ele trata também de temas como a compreensão de aspectos das políticas externa e de defesa brasileiras, a conformação do território nacional, os nexos entre a democracia, o regionalismo, a integração e o desenvolvimento. Dentre os novos atores em ascensão, não poderia faltar uma análise envolvendo a China. Ela é um componente relevante da nova conjuntura internacional junto com os Estados Unidos da América, que enfrenta sérios impasses frente à consecução dos direitos humanos. Todos estes temas compõem um quadro de conhecidos agentes e temas no além-fronteiras junto com novos atores que protagonizam as novas conjunturas contemporâneas, como os grupos e classes sociais no contexto do século XXI.

Relações Internacionais: polaridades e novos/velhos temas emergentes

José Blanes Sala; Ana Lúcia Gasparoto, 2011

A presente obra surge como propósito natural de uma intensa jornada acadêmica, a VII Semana de Relações Internacionais da Unesp, onde ficam expostos as mais diversas reflexões, idéias e argumentos, por parte de professores, alunos de pós-graduação e pesquisadores ou intelectuais convidados. Trata-se de um trabalho coletivo, onde a união dos esforços solitários de cada participante, no caso, cada autor deste livro, financiado pela Capes, se centra nas observações dos últimos anos a respeito dos fenômenos mais importantes para as Relações Internacionais. Os referidos fenômenos formam um complexo caleidoscópio de novos e velhos temas. Política, economia, paz, meio ambiente e gênero: são alguns deles que nos serviram para agrupar os textos. Na verdade, nos escritos ora publicados há, em seu interior, também outros temas tão relevantes quanto os elencados, certamente também novos e velhos, mas todos eles atuais, objeto da percuciente análise dos nossos autores.

Relações Internacionais Contemporâneas

2014

Apresentamos o presente livro com grande satisfacao. Ele e o resultado de colaboracao de pesquisadores e professores por ocasiao da ja tradicional “Semana de Relacoes Internacionais da UNESP (Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho”). O evento ocorre anualmente desde 2002 de modo alternado entre os campi de Franca e Marilia, as unidades da universidade que abrigam cursos de Bacharelado em Relacoes Internacionais. O evento de 2013 contemplou esforco conjunto de pesquisadores, professores, estudantes e ex-estudantes de Relacoes Internacionais da Unesp empenhados em ensino e pesquisa dedicados ao temario internacionalista em perspectiva plural e ampla. Selo Editorial: Apoio:

Breves notas sobre o debate teórico contemporâneo em Relações Internacionais

The article provides a brief overview of the main theoretical debates in International Relations. With regard to critical approaches to realism Waltz in the third debate, the article briefly discusses the limits of critical approaches. O artigo traça um breve panorama dos principais debates teóricos em Relações Internacionais. No tocante às abordagens críticas ao realismo de Waltz no terceiro debate, o artigo trata sumariamente dos limites das abordagens críticas.

O Terrorismo como Agenda das Relações Internacionais: Novos Debates, Velhas Problemáticas

Boletim Meridiano 47, 2011

Sou dois, e ambos têm a distânciairmãos siameses que não estão pegados. 1 O fim da bipolaridade dividiu analistas -oscilando entre o otimismo e o pessimismo -no que se refere à ordenação internacional (BIGO, 2004). O fim da história proclamado por Fukuyama 2 constitui-se como estandarte da Nova Ordem: sem disputas mundiais, marcada pela harmonização presente no relacionamento entre democracias. No outro extremo, situavam-se os mais céticos enfatizando a inevitabilidade da guerra, mas ressaltando que esta orientava-se em bases distintas: o choque cultural das civilizações -tese defendida por Hungtinton (1997). Entre ambas as correntes uma comunhão: a devoção aos princípios norte-americanos de liberdade individual e capitalismo global (ZIZEK, 2011); ou a racionalização discursiva de um ethos social que verifica na bipolaridade a expressão de uma ordem internacional estável (BIGO, 2004).

Relações Internacionais: o desgaste da nova ordem mundial

Uma crítica ácida à realidade internacional: esta talvez seja a síntese da trama articulada pelo pelo professor do Departamento de História da Universidade de Brasília, Virgílio Caixeta Arraes, para descrever a configuração da política internacional no século 21. O impacto dos Estados Unidos na conformação da ordem internacional pós-Guerra Fria, o retorno ao jogo de poder pelo uso da força nas relações internacionais, o recurso ao jogo das alianças e do conluio com as grandes potências; a participação do Brasil, normalmente como coadjuvante, neste momento histórico; a força da Igreja Católica como ator internacional, por meio da política externa da Santa Sé; e o reviver de figuras históricas significativas, pela apresentação de notas biográficas. São todos temas que ganham unicidade e coerência quando postos aos olhares atentos do internacionalista que vislumbra neles os delineamentos de uma "ordem perdida na transição" (lost-in-transition-order).