RETRATOS DA RAINHA NZINGA (original) (raw)
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A MEMÓRIA VIVA DA RAINHA NZINGA
EDITORA KOTEV, SÉRIE AFRICANIDADES 21/ JORNAL CULTURA (LUANDA, ANGOLA) & CENTRO DE ESTUDOS AFRICANOS DA USP (CEA-USP), ISBN: 1230000955331, 2018
A Memória Viva da Rainha Nzinga, ISBN: 1230000955331 é um texto primeiramente disponibilizado na Plataforma Kobo pela Editora Kotev (Kotev ©) em Fevereiro de 2016. Em Março de 2018, este mesmo material foi transformado em texto de acesso livre na Internet em Formato PDF. Editorialmente, A Memória Viva da Rainha Nzinga é um trabalho elaborado a partir de ensaios preliminares, dentre os quais, versão publicada pelo jornal Cultura, de Luanda, nº. 42, de Dezembro de 2013, sob o título A Memória Viva da Rainha Nzinga: Identidade, Imaginário e Resistência, que ampliado e revisado, foi postado na Plataforma Kobo. Estes textos preparatórios decorreram de conferências e cursos de capacitação em afro-educação nos quais o autor atuou como professor no transcorrer do decênio 2003-2013, particularmente no Centro de Estudos Africanos da USP (CEA-USP). A presente edição deste texto incorpora revisão ortográfica com base nas regras vigentes quanto à norma culta da língua portuguesa, cautelas de estilo e normatizações editoriais inerentes ao formato PDF. A Memória Viva da Rainha Nzinga é um texto de caráter gratuito, sendo vedada qualquer modalidade de reprodução remunerada e/ou divulgação sem prévia autorização do autor. A citação de A Memória Viva da Rainha Nzinga deve obrigatoriamente incorporar referências ao autor, texto e apensos editoriais conforme padrão modelar que segue: WALDMAN, Maurício. A Memória Viva da Rainha Nzinga. Série Africanidades Nº. 21. São Paulo (SP): Editora Kotev. 2018.
RAINHA GINGA: MAJESTADES DA MEMÓRIA NEGRA
EDITORA KOTEV, SÉRIE AFRICANIDADES 2/ ARTIGO JORNAL O IMPARCIAL (PRESIDENTE PRUDENTE) & CENTRO DE ESTUDOS AFRICANOS DA USP (CEA-USP), 2017
Rainha Ginga: Majestades da Memória Negra corresponde a texto motivacional elaborado para o Dia Nacional da Consciência Negra de 2014 a partir de atuação em sala de aula em cursos na área de afro-educação e materiais preliminares do autor elaborados para conferências no transcorrer do decênio 2003-2013, particularmente junto ao Centro de Estudos Africanos da Universidade de São Paulo (CEA-USP), entidade na qual o autor participou durante dez anos como professor-colaborador. Rainha Ginga: Majestades da Memória Negra foi primeiramente publicado na forma de artigo pelo jornal O Imparcial, de Presidente Prudente (SP), edição de Quarta-feira, 19-11-2014, página 3a. Em 2017, sob titularidade da Editora Kotev (Kotev ©), este material foi revisado, masterizado e levemente ampliado com o fito de inserção no meio digital e na Internet. Enquanto tal, Rainha Ginga: Majestades da Memória Negra incorpora regras atualmente vigentes quanto à norma culta da língua portuguesa, cautelas editoriais e de estilo, assim como normatizações inerentes ao formato PDF. Anote-se que Rainha Ginga: Majestades da Memória Negra é um material gratuito, sendo vedada qualquer modalidade de reprodução comercial e de divulgação sem aprovação prévia da Editora Kotev. As citações de Rainha Ginga: Majestades da Memória Negra devem obrigatoriamente incorporar referências ao autor e ao texto conforme padrão modelar que segue: WALDMAN, Maurício. Rainha Ginga: Majestades da Memória Negra. Série Africanidades Nº. 2. São Paulo (SP): Editora Kotev. 2017.
A RAINHA PEREGRINA – LENDAS E MEMÓRIAS
In 1325, Elizabeth of Aragon , widow of King Denis and the sixth queen of Portugal left on a pilgrimage to Santiago de Compostela “less than a year since the King's passing” and without mentioning her destination beforehand. Of the visit to the Apostle’s grave, which is recorded in the exquisite illuminated manuscript of the Lineage of the Kings of Portugal, remained the memory of the impressive gifts presented. From the sanctuary, Queen Elizabeth brought a pilgrim’s staff, a gift from the archbishop, with which she wished to be buried. It shall remain a precious relic, and has been preserved to the present day, but it is also an iconographic symbol and is the grounds for a rich legendary tradition mainly related to places where the queen lived or that she may have passed through. Some legends began to mark places where, according to tradition, she rested during her pilgrimage. Though they cannot be considered historical sources, they are nonetheless interesting documents for the history of worship and popular traditions about Elizabeth and they provide clues for a future outline of the path followed by the queen in Portugal. In Galicia, Santiago de Compostela still preserves the memory of the Pilgrim Queen, who is remembered in the toponymy and in a rare 17th-century image, exhibited at Museo de las Peregrinaciones y de Santiago (Museum of the Pilgrimages and St. James), in which she is portrayed with the hat and scallops of St. James pilgrims.
RAINHA LWEJI A´NKONDE ENTRE O ROMANCE E A REALIDADE
Colóquio Nacional de História de Angola, 2021
Quando ouvimos falar em Lweji, a primeira imagem que aparece na mente de várias pessoas, numa primeira instância, é o romance de Artur Pestana "Pepetela", "Luejio nascimento de um império, e passa-se a olhar para Lweji nesta perspectiva, idealizamos a rainha Lweji A´Nkondi conforme é idealizada nalgumas vezes a rainha Cleópatra do Egipto 2 , salvo a atrevida comparação, um olhar que sem querer, ofusca até certo ponto a sua pujança de líderança de um povo, estratégia e diplomacia. Conforme escreveu Raquel Silva, uma certa folclorização da sua identidade, o que é até certo ponto, questionável, visto que, na obra de Pepetela, o autor procura sempre aproximar o romance à realidade histórica, baseada na obra de Henrique de Carvalho. A finalidade historiográfica neste tipo de situação remete ao historiador procurar separar os aspectos literários e produzir um conteúdo fiel conforme decorreram os acontecimentos e neste âmbito, verse -á que Lweji, é mais do que uma figura que encontramos no romance de Pepetela ou ainda se quisermos, de Castro Soromenho, pois, suas escolhas e determinação fazem parte da narrativa e construção identitária de dois povos cuja miscigenação e vivência no mesmo espaço