ALTERNATIVAS AO PIB PARA MEDIR O PROGRESSO ECONÔMICO E SOCIAL (original) (raw)

ALTERNATIVAS DE MEDIÇÃO DO DESEMPENHO DAS ECONOMIAS

A incerteza e complexidade são dificuldades incontornáveis na génese das políticas públicas. O foco no desenvolvimento sustentável terá de gerar um processo participativo de actores envolvidos em várias dimensões de actividades, nem sempre compatíveis na hierarquia do tempo e nem sempre monetarizáveis.

PILARES PARA O CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

Teoria de conclusão de curso, 2022

Nesta presente dissertação, de forma breve, apresento a importância da utilização correta das políticas públicas. Apresento argumentos, números, e fatos que comprovam a necessidade de políticas públicas decentes e que obedeçam às normas do direito natural e do mercado. Uma vez que, corrompidas essas ações primordiais, a sociedade entra em um ciclo vicioso onde o colapso é o seu destino.

COMO ALCANÇAR O PROGRESSO ECONÔMICO E SOCIAL

Os 10 países de maior Índice de Progresso Social em 2015 são, pela ordem, os seguintes: 1) Noruega; 2) Suécia; 3) Suíça; 4) Islândia; 5) Nova Zelândia; 6) Canadá; 7) Finlândia; 8) Dinamarca; 9) Holanda; e, 10) Austrália. Percebe-se no ranking de progresso social que, entre os 10 países de maior progresso social, 5 deles são países da social democracia escandinava. Os elevados índices de progresso social dos países nórdicos ou escandinavos (Suécia, Dinamarca, Noruega, Islândia e Finlândia) resultam do fato de utilizarem um modelo de social democracia exemplar. Em 2013, a revista The Economist declarou que os países nórdicos ou escandinavos são provavelmente os mais bem governados do mundo.

O FIM DO PIB (PRODUTO INTERNO BRUTO) COMO MEDIDOR DO PROGRESSO ECONÔMICO

Este artigo tem por objetivo demonstrar a necessidade do abandono do cálculo do PIB (Produto Interno Bruto) que computa todas as movimentações financeiras sejam elas benéficas ou não para a população com sua substituição pelo GPI (Indicador de Progresso Genuíno) para medir o progresso econômico e o bem-estar social de uma nação. Esta substituição se justifica porque está demonstrado que a elevação do PIB em diversos países não apresenta nenhuma correlação com o progresso econômico e o aumento do bem-estar social da nação, muito pelo contrário. O GPI, por sua vez, considera os parâmetros bem-estar e meio ambiente utilizando a mesma metodologia de cálculo do PIB, mas, diferentemente deste, subtrai custos decorrentes de fatores como criminalidade, poluição, degradação ambiental e comprometimento dos recursos e sistemas naturais, além de acrescentar ao cálculo itens como trabalho doméstico e voluntário que não ocorre no cálculo do PIB. A justificativa de substituição do PIB pelo GPI está apresentada neste artigo.

MARCAS INDÍGENAS E ALTERNATIVAS ECONÔMICAS SUSTENTÁVEIS PARA POVOS TRADICIONAIS

Marcas e patentes: inovação e sociedade, 2023

Este estudo tem por objetivo analisar os tipos marcários utilizados por populações indígenas, a fim de assegurar a propriedade intelectual de alternativas econômi- cas sustentáveis para suas comunidades tradicionais. Historicamente, a proteção marcária foi associada a iniciativas privadas individuais, de forma a inibir a concor- rência desleal em contexto capitalista. Diferentemente, populações tradicionais, como as indígenas brasileiras, têm solicitado o registro de marcas para proteger interesses coletivos, para possibilitar a subsistência de suas comunidades e inibir a apropriação indevida. Os formatos de registro e os tipos de parcerias existentes na elaboração de uma marca, entretanto, são diversos. A partir desta constatação, busca-se perceber quais foram os tipos de registros marcários solicitados pelas co- munidades indígenas junto ao Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI). Como abordagem metodológica, busca-se analisar, como estudo de casos, a lista de produtos e marcas indígenas identificada pelo Instituto Socioambiental (ISA), disponível em seu sítio eletrônico, e os seus respectivos registros junto ao INPI. Com esses referenciais preliminares, será realizada uma revisão teórica jurídica e multidisciplinar, que permita compreender a importância dos tipos marcários às comunidades tradicionais proprietárias dos bens e serviços a elas associados. Espera-se, por fim, que o estudo possa auxiliar na reflexão acerca das possibilidades de registros coletivos existentes, para a busca da adequada proteção marcária às comunidades indígenas.

ALTERNATIVAS AO AQUECIMENTO GLOBAL

Professor e pesquisador do Departamento de Ciências Sociais e do Programa Regional de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente -PRODEMA ambos da Universidade Federal da Paraíba -UFPB. Doutor em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas -UNICAMP. Tem trabalhado temas como a educação ambiental, desenvolvimento sustentável, ambientalismo e, recentemente, mudanças climáticas.

A PROPÓSITO DO PIB: DO CRESCIMENTO PARA A SUSTENTABILIDADE

Abstract Gross domestic product (GDP) was deemed one of the great inventions of the 20th century. The criticisms the measure has since attracted have already led to the formulation of complementary or corrective versions rather than proposing its outright abolition. Despite remaining central to economic analysis and the definition of policies, attempts to affirm an alternative logic have proliferated with sustainability as their core underlying motivation and objective. The challenges to the intended objectivity and self-sufficiency of GDP on the one hand relate to the relativity of its values, from the outset the ideological dimension to growth, and, on the other hand, to the scale of analysis. This involves not only due recognition of the finitude of the resources available, and inherently compromising any idea of unending ‘sustainable’ growth, but also evoking a systemic logic that places the economy and, for an overwhelming number of reasons, finance within the scope of society that, in turn, remains within its own environmental boundaries.

EXTREMOS OPOSTOS NO DESENVOLVIMENTO SOCIAL BRASILEIRO: UMA PROPOSTA INTERVENTIVA

Salão do Conhecimento - Ciência para Redução das Desigualdades, 2018

A desigualdade social no Estado brasileiro, assim compreendida pelo retrato de polos extremos em condições econômicas e no exercício de direitos e garantias fundamentais, é realidade que afeta parcela considerável de sua população, uma vez que 44,4 milhões de pessoas integram o grupo de 50% com menor renda, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (VENTURINI, 2018), cujo percebimento mensal no ano de 2016 foi a média de setecentos e quarenta e sete reais. Em contrapartida, 889 mil pessoas que integram o 1% mais rico obtiveram rendimento médio de vinte e sete mil reais. Isso revela um dos segmentos aos impasses de desenvolvimento social. Múltiplas causas interferem na elevada exclusão e pobreza verificadas no plano nacional, com influência ainda presente de práticas históricas, dentre elas a do colonialismo, e a persistente má distribuição da riqueza, que reproduzem consequências estruturais e demandam ações planejadas e continuadas. A proposta deste estudo consiste em demonstrar como passado e presente se entrecruzam na história da "Terra Brasilis", bem como propor alternativas de redução das desigualdades, isso através do acesso aos direitos básicos, tendo como escopo a perspectiva da ética do cuidado. METODOLOGIA Quanto aos objetivos gerais, a pesquisa será do tipo exploratória. Utiliza no seu delineamento a coleta de dados em fontes bibliográficas disponíveis em meios físicos e na rede de computadores. Na sua realização será utilizado o método de abordagem hipotético-dedutivo.

Alternativas para mensuração do desempenho econômico e progresso social: uma aplicação da proposta da Comissão Stiglitz-Sen-Fitoussi para as regiões brasileiras

A mensuração do Desenvolvimento Sustentável apresenta-se como desafio para a comunidade científica que busca por novas propostas conceituais que possam identificar ferramentas que melhor avaliem o desempenho econômico e o progresso social das populações. Nesse sentido, o objetivo desse artigo consiste em elaborar um Índice de Desempenho Econômico e de Progresso Social (IDEPS) para as regiões brasileiras, de acordo com as orientações da Comissão Stiglitz/Sen/Fitoussi que enfatiza a precariedade dos indicadores atuais baseados no Produto Interno Bruto (PIB) e no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) para a mensuração do desempenho econômico dos países. Para tanto, utilizou-se nove indicadores abarcando dimensão socioeconômica e ambiental das regiões do País. Os resultados alcançados com a aplicação do IDEPS corroboraram as recomendações da referida Comissão no que diz respeito à necessidade de novos indicadores de qualidade de vida para a mensuração do progresso social das populações.