REIS NEGROS NO BRASIL ESCRAVISTA História da festa de coroação de Rei Congo (original) (raw)
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Escutas partilhadas: a coroação de reis Congo e “O recado do morro,” de João Guimarães Rosa
Eutomia, 2020
Este ensaio explora o princípio de aproximação entre literatura e culturas de tradição oral ao estabelecer uma analogia entre o ritual da Coroação de Reis Congo, em Minas Gerais, e a noção de "escrita de ouvido" na novela de João Guimarães Rosa "O recado do morro" (1956). A análise combina a experiência de seis anos de pesquisa de campo com os grupos de Congada nas localidades de Jequitibá, Cordisburgo, Calabouço, Lagoa Trindade, Perobas, Onça e Brejinho, com a teoria da escuta na escrita praticada pelo autor mineiro.
Dissertação de Mestrado, 2015
A dissertação busca tratar da Política Externa do II Reinado para as colônias portuguesas na África, especialmente Angola e adjacências, durante as décadas de 1850 e 1860, período no qual a historiografia tradicional considera como sendo de pouco ou nenhum contato. Com a utilização de documentos das chancelarias brasileira, portuguesa e britânica, assim como de registros escritos por africanos, esta dissertação foca na acusação de participação do cônsul geral brasileiro, o médico Saturnino de Sousa e Oliveira nos protestos engendrados pelo príncipe Nicolau de Água Rosada e Sardônia, do Reino do Congo, contra a interferência da coroa lusitana no processo sucessório no referido Reino, ocorrido entre 1858-1860, assim como em seu assassinato. Mostrando que apesar do término do tráfico de escravos após 1850 o Estado imperial brasileiro buscava manter vínculos econômicos e políticos na África Portuguesa apesar do fortalecimento do Estado Colonial português na região e da presença crescente de outros países europeus
2015
A dissertação busca tratar da Política Externa do II Reinado para as colônias portuguesas na África, especialmente Angola e adjacências, durante as décadas de 1850 e 1860, período no qual a historiografia tradicional considera como sendo de pouco ou nenhum contato. Com a utilização de documentos das chancelarias brasileira, portuguesa e britânica, assim como de registros escritos por africanos, esta dissertação foca na acusação de participação do cônsul geral brasileiro, o médico Saturnino de Sousa e Oliveira nos protestos engendrados pelo príncipe Nicolau de Água Rosada e Sardônia, do Reino do Congo, contra a interferência da coroa lusitana no processo sucessório no referido Reino, ocorrido entre 1858-1860, assim como em seu assassinato. Mostrando que apesar do término do tráfico de escravos após 1850 o Estado imperial brasileiro buscava manter vínculos econômicos e políticos na África Portuguesa apesar do fortalecimento do Estado Colonial português na região e da presença crescente de outros países europeus. Dissertação submetida como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre em História, no Curso de Pós-Graduação em História na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, sob orientação do Professor Marcos José de Araújo Caldas e Co-orientação do Professor Pedro Henrique Pedreira Campos.
FORTE DOS REIS MAGOS: PATRIMÔNIO DA HISTÓRIA NORTE-RIOGRANDENSE
Encontro Regional dos Estudantes de Biblioteconomia, Documentação, Gestão e Ciência da Informação - XXI EREBD Recife, 2018
Apresenta a Fortaleza da Barra do Rio Grande, hoje conhecida como Forte dos Reis Magos, como Patrimônio Histórico-Cultural imprescindível para a construção e fortificação da memória coletiva e identidade do povo norte riograndense. Expõe conceitos de memória e patrimônio de forma a ressaltar a importância da preservação de ambos e consolida o conceito de patrimônio com base na Constituição Federal de 1988 que, mesmo sendo considerada antiga, vem assumir de forma tão atual quais são os itens que podem ser considerados patrimônio cultural brasileiro. Reflete acerca da perda da identidade cultural em invasões históricas de um povo, onde o dominador, em sua maioria impõe a sua cultura sobre a do dominado, promovendo assim uma mescla de culturas justapostas. Analisa por meio de levantamento bibliográfico o Forte dos Reis Magos através de sua importância para o contexto da comunidade em que se insere e seu processo histórico. Mostra o Forte dos Reis Magos como patrimônio histórico imprescindível para a memória e identidade dos norte rio grandenses. Aborda o impacto do Forte dos Reis Magos como patrimônio formador de identidade coletiva e individual.Traz reflexões acerca de quem deve preservar os patrimônios e o papel da educação no que diz respeito também a preservação da memória. Enfatiza a importância da lei de patrimônio histórico para os brasileiros. Palavras-Chave: Memória. Patrimônio Histórico. Forte dos Reis Magos. Rio Grande do Norte. Preservação Histórico-cultural.