"Como as Democracias Morrem": um Livro Assustadoramente Familiar (original) (raw)
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2021
A presente resenha critica do livro "Como as democracias morrem" de autoria dos professores Steven Levitky e Daniel Ziblatt ja era a epoca em que foi publicado uma obra extremamente importante para entender os processos pelos quais a sociedade contemporânea livre e democratica esta passando, mais ainda em um ano pos-pandemico com acontecimentos jamais vistos dentro da historia politica americana. De forma que, se faz necessario revisitar este livro que mais parece um manual de vigilância da democracia e rememorar suas licoes, muito atuais e pertinentes. Palavras-chave: democracia; fronteiras; direitos humanos. ABSTRACT The present critical review of the book "How democracies die" by professors Steven Levitky and Daniel Ziblatt was already at the time that an extremely important work was published to understand the processes that free and democratic contemporary society is going through, even more in a post-pandemic year with events never before seen in American ...
chamou de "a velha e honrada tradição norte-americana de odiar os poderosos". 19 Ele era, escreveu Hadley, um mestre ao explorar "o velho e manifesto ódio americano". Wallace muitas vezes incitava a violência e exibia uma desconsideração casual pelas normas constitucionais, declarando: Há uma coisa mais poderosa do que a Constituição … É a vontade do povo. Ora, o que é uma Constituição? É produto do povo, o povo é a primeira fonte de poder e o povo pode abolir a Constituição se quiser. 20 Índice remissivo Números de página em itálico se referem a tabelas
2016
Uma característica das instituições democráticas é a de que elas dão alguma dose de previsibilidade ao sistema político, de modo que os diferentes atores em disputa podem mais facilmente antecipar as ações dos demais. Uma ilustração das vantagens disso talvez seja a defesa que o socialista Karl Kautsky (1964) fez da opção democrática: “Quando as pessoas são despertadas para a ação em uma democracia, há menos risco do que sob o despotismo de que pensamentos e aspirações revolucionários sejam prematuramente provocados, ou que elas desperdicem sua energia em esforços fúteis. Quando a vitória é alcançada, ela não é perdida, mas mantida. E isso é melhor no fim do que a mera excitação palpitante de um novo drama revolucionário.” (the beginning, not an abstract)
Resenha do livro "Democracia e confiança"
Desde a "terceira onda de democratização" pela qual passaram especialmente os países do leste europeu e América Latina, a preocupação dos cientistas políticos com a manutenção e consolidação do regime democrático nesses países os levaram a colocar como questão importante o estudo da confiança política. Há variados entendimentos acerca do significado desse termo, mas usualmente se considera que confiança é a crença de um indivíduo na ação futura das pessoas e/ou instituições, tendo como referência suas atuações passadas. É o repertório de cumprimento (ou não) das suas funções normativas que constituirá a intensidade da confiança a ser depositada Moisés, 2005). Os cientistas sociais identificam dois tipos de confiança, que são classificadas de acordo com o objeto posto em análise pelo indivíduo. Quando o foco das atenções se dá nos comportamentos das pessoas, fala-se em confiança interpessoal. Por sua vez, na confiança institucional, o aspecto levado em consideração é o desempenho da instituição.