A Democracia na America - Alexis de Tocqueville (1) (original) (raw)

Alexis De Tocqueville - A Democracia na America

Em que outro lugar poderíam os encontrar maiores esperanças e maiores lições? Não voltem os nossos olhares para a Am érica a fim de copiar servilm ente as instituições que ela se deu, mas para m elhor A DEMOCRACIA NA AMÉRICA Leis e Costumes D e certas leis e certos costumes políticos qu e fo ra m naturalm ente sugeridos aos am ericanos p o r seu estado social democrático Alexis de Tocquevüle Tradução EDUARDO BRANDÃO Prefácio, bibliografia e cronologia FRANÇOIS FURET Martins Fontes São Paulo 2005 Esta obra foi publicada originalmente em francês com o tftulo DE LA DÉMOCRATIE EN AMÉRIQUE. François Furet, introdução e notas em Alexis de TocqueviUe, De la démocratie en Amérique, © GF-Flammarion,

A Democracia na America Vol I - Alexis de Tocqueville

Em que outro lugar poderíam os encontrar maiores esperanças e maiores lições? Não voltem os nossos olhares para a Am érica a fim de copiar servilm ente as instituições que ela se deu, mas para m elhor A DEMOCRACIA NA AMÉRICA Leis e Costumes D e certas leis e certos costumes políticos qu e fo ra m naturalm ente sugeridos aos am ericanos p o r seu estado social democrático Alexis de Tocquevüle Tradução EDUARDO BRANDÃO Prefácio, bibliografia e cronologia FRANÇOIS FURET Martins Fontes São Paulo 2005 Esta obra foi publicada originalmente em francês com o tftulo DE LA DÉMOCRATIE EN AMÉRIQUE. François Furet, introdução e notas em Alexis de TocqueviUe, De la démocratie en Amérique, © GF-Flammarion,

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Em que outro lugar poderíam os encontrar maiores esperanças e maiores lições? Não voltem os nossos olhares para a Am érica a fim de copiar servilm ente as instituições que ela se deu, mas para m elhor com preender as que nos convêm , m enos para aí buscar exem plos do que ensinam entos, antes para tomar-lhe emprestados os princípios do que os detalhes de suas leis. As leis da República francesa podem e devem, em m uitos casos, ser diferentes das que regem os Estados Unidos, mas os princípios sobre os quais as constituições am ericanas repousam , esses princípios de ordem , de ponderação dos poderes, de liberdade verdadeira, de respeito sincero e profundo ao direito são indispensáveis a todas as Repúblicas, devem ser com uns a todas, e podemos dizer de antem ão que onde eles não se encontrarem a República logo cessará de existir. CAPA: Rex Design

Religião e Democracia: Uma Reflexão a Partir De Alexis De Tocqueville

Kínesis - Revista de Estudos dos Pós-Graduandos em Filosofia, 2020

O presente trabalho tem como objetivo precípuo fazer um estudo a partir do pensamento de Alexis de Tocqueville (1805-1859) acerca da democracia moderna, bem como compreender o papel social que o autor dá a religião dentro do regime democrático. Com olhar penetrante e muitas vezes profético, Tocqueville analisa o ethos do regime democrático, calcado nas ideias complementares de igualdade social e liberdade política. Como consequência de tal análise, Tocqueville percebe os vícios inerentes ao Estado democrático, como o individualismo, o materialismo e a apatia político-social. A partir de tais constatações, em primeiro momento, discutirei baseado no pensamento tocquevilliano as causas e quais são os vícios inerentes ao Estado democrático e, posteriormente, discutirei em que medida a religião pode ser uma grande aliada, dentro de um contexto que privilegia a igualdade, no que tange a defesa da própria democracia, a fim de abrandar seus problemas inerentes, tornando-a um regime moderado...

Tocqueville – A Democracia, a Maioria e a Espiral do Silêncio

Quando Tocqueville ancorou na América sua intenção era de estudar o sistema prisional dos Estados Unidos da América. Naquela época era os primórdios do século XIX nos anos trinta e poderíamos dizer que nenhuma corrente propriamente filosófica havia despontado nesse período. Assim, em sua obra clássica A Democracia na América (entre 1831 e 1835), Tocqueville se estranhou ao dizer que não havia especulação filosófica entre os americanos, entretanto, a América é conhecida pelo Pragmatismo, uma corrente filosófica que a América reivindica para si, como sendo fruto de sua de sua propriedade criadora muito em virtude da democracia liberal (liberdade e igualdade). O Pragmatismo tem como expoentes três filósofos do século XIX, são eles: Charles Peirce, John Dewey e William James. Suas obras construíram uma parte da história da filosofia no século XX, trabalhos que vão desde a lógica, epistemologia, política, teoria moral, etc. O estranhamento de Tocqueville (2014, p. 3) se dá quando diz: Creio que não há, no mundo civilizado, país em que o povo se ocupe menos de filosofia do que os Estados Unidos. Os americanos não têm escola filosófica própria e preocupam-se pouquíssimo com todas as que dividem a Europa. Mal sabem o nome delas. É fácil ver, contudo, que quase todos os habitantes dos Estados Unidos dirigem seu espírito da mesma maneira e o conduzem de acordo com as mesmas regras; ou seja, eles possuem certo método filosófico comum a todos, sem nunca terem se dado ao trabalho de definir suas regras.