A trajetória de uma rede familiar no Pará setecentista: O caso da família Góis (original) (raw)

PERSPECTIVA HISTÓRICA DOS PAPEIS DE GÊNERO NO DIREITO DAS FAMÍLIAS

(Anais) XXVII ENCONTRO NACIONAL DO CONPEDI SALVADOR -BA DIREITO CIVIL CONTEMPORÂNEO II, 2018

O presente artigo pretende demonstrar de que forma os papéis de gênero foram interpretados pelo direito e de que forma isso influenciou na própria perspectiva jurídica do Instituto Família. Demonstrou-se a importância dessa compreensão a partir do caso da discussão acerca da possibilidade da adoção homoparental. Realizou-se análise em perspectiva histórica, bibliográfica, documental e jurisprudencial. Concluiu-se que o Direito necessariamente acolhe elementos do seu contexto histórico e isso não deve desdobrar-se no engessamento das instituições jurídicas.

A história das famílias Távora, Botelho e Paes

A história das Famílias Botelho, Távora e Paes – Rio de Janeiro – Ovar – Minas Gerais, 2024

História da família Botelho e Távora do Rio de Janeiro e da família Pais da Silva e Valente de Válega e Ovar, Aveiro. A família Botelho e Távora do Rio de Janeiro dos séculos XVI a XVIII foi pouco pesquisada até agora. Este estudo procura traçar as suas origens em Braga e na Bahia e agregar seus membros em uma árvore posicionando-os na sociedade fluminense do período colonial. Também a família "Paes da Silva" que viveu nos séculos XVI a XVIII em Válega e Ovar no distrito de Aveiro em Portugal, recebeu pouca atenção até os dias de hoje, mesmo ela sendo uma família altamente interessante para a genealogia e história locais. Estas famílias se uniram com o casamento de Guiomar de Távora Ferreira e Antônio Paes Chaves celebrado por volta de 1730 na pequena freguesia de São Bartolomeu do Ouro Preto, nas Minas Gerais em plena corrida do ouro.

A relação entre empresa e família no Paraná: o caso do Grupo Thá

Revista NEP - Núcleo de Estudos Paranaenses da UFPR, 2016

O presente artigo procura discutir a relação entre as atividades empresariais e a gestão familiar tendo como referência a Construtora Thá. Presente no ramo da construção civil desde 1895, a Thá, ao longo de sua história, desenvolveu-se com a economia curitibana e paranaense, chegando à sua quarta geração como uma das principais construtoras e incorporadoras do Paraná. O seu pioneiro, o imigrante italiano Mauricio Thá, transmitiu seus negócios às gerações posteriores, sendo administrada majoritariamente por membros da família no decorrer do século XX. No início dos anos 2000, tal panorama se modificou. Buscaremos, neste artigo, ilustrar as fases desta empresa de construção civil e arquitetura com o desenvolvimento econômico do Paraná, relacionando, brevemente, com as questões da imigração italiana, o empreendedorismo e os negócios familiares.

Sobre redes, clero e elites locais: um caso na freguesia de Nossa Senhora da Piedade do Campo Largo na década de 1870

Esta apresentação ambienta-se num contexto em que desenrolam-se questões dramáticas para a continuidade do Império brasileiro, o conflito entre a Igreja e o Estado, entendido como uma das molas propulsoras de seu término, chamado de Questão Religiosa. Contudo, ainda que nesse delicado momento das relações entre Coroa e Sé, o que se estará a verificar e apresentar são arranjos e relações em rede de elites locais envolvendo o clero. Tem-se, assim uma perspectiva do âmbito local. Para isso, parte-se da análise de um processo movido pelo vigário da freguesia de Nossa Senhora da Piedade do Campo Largo, Lourenço Justiniano Ferreira Bello, na jovem província do Paraná, contra a moradora, dona Joaquina Vieira de Souza, pela posse de um terreno anexo à Igreja Matriz da freguesia. O processo decorre no início da década de 1870, momento central da crise entre a Sé e o Estado brasileiro, e contribui para que se tome essas relações para além da dicotomia “clero romanizado”, conservador, alinhado a Roma, versus um “clero liberal”, reformista, aliado à Coroa. Afirma-se a importância de redes sociais para a constituição de elites locais, assim como essas extrapolam o âmbito local, influindo questões em âmbitos mais alargados.

A história das Famílias Lopes Veloso & Araújo Silva. Em Guimarães - Póvoa de Lanhoso - Rio de Janeiro - Minas Gerais

Os Lopes da Silva, Araújo Silva, Araújo Macedo e seus ascendentes., 2023

Genealogia de minha bisavó Galzuinda de Araújo Macedo de Minas Gerais. Parte ARAÚJO Este trabalho trata algumas famílias ancestrais de Miguel de Araújo Silva, nascido em 1715 na freguesia de Fontarcada em Póvoa de Lanhoso, Portugal, que passou por volta de 1740 para Ouro Preto em Minas Gerais. A primeira parte do trabalho focaliza algumas famílias ancestrais suas que foram mercadores na vila de Guimarães na segunda metade do século XVI e início do século XVII, especialmente os Silva, os Borges e os de Freitas. Além disto há uma coleta de dados de uma possível ascendência em antigos troncos dos Freitas e Silvas vimaranenses e de algumas famílias relacionadas. A segunda parte trata da vida de Paula da Silva, trisavó de Miguel de Araújo Silva, que após de casada com Pedro Francisco Soares de São Torcato, passou para a Arrifana em Fontarcada, onde viveu a maior parte de seus descendentes. Neste capítulo tratamos as famílias Lopes Veloso de S. Martinho do Campo / Louredo, Lanhoso, e os Araújos de Calvos, Lanhoso. A terceira parte trata da vida de Miguel de Araújo Silva em Ouro Preto, Minas Gerais, e de seu filho, o minerador de ouro Paulo José de Araújo (1766 - ca 1820) que viveu com sua esposa Luiza Maria de São Joaquim em Santo Antonio da Casa Branca, distrito de Ouro Preto (hoje "Glaura"). Trata também os ancestrais de Maria Paes, esposa de Miguel - os Botelho e Távora do Rio de Janeiro, os Paes Valente de Ovar e os ancestrais de Luíza Maria de São Joaquim, esposa de Paulo José de Araújo. A quarta parte se dedica à coleta de dados dos descendentes de Paulo José até à quinta geração. Este trabalho complementa o outro trabalho sobre os ancestrais de Galzuinda de Araújo Macedo - A história da família Araújo Macedo - Parte MACEDO.

As teias que a família tece: uma reflexão sobre o percurso da História da Família no Brasil

História Questões & Debates, 2010

Este artigo apresenta uma reflexão sobre a trajetória dos estudos sobre a família no Brasil, chamando a atenção para as tendências mais recentes que procuram não só reavaliar conceitos como o patriarcalismo, mas incorporam outras ferramentas conceituais como a noção de estratégia familiar ou rede social. A partir da contribuição dos trabalhos clássicos sobre a família, passando pela produção vinculada à demografia histórica e história da população, procura-se analisar alguns estudos produzidos nos últimos cinco anos que, usando o cruzamento de fontes e a microanálise, produzem novos e ricos olhares para este universo multifacetado que é a família.

O uso de mídia e a trajetória da família: análise de duas famílias paulistas

A trajetória de vida de um indivíduo e como isso influencia a trajetória de sua família revelam muito sobre a sociedade e o contexto histórico em que está inserido. Considerando as definições de geração de Mannheim (1982) e os resultados da última Pesquisa Brasileira de Mídia, esse artigo analisa, utilizando a entrevista em profundidade como metodologia, a trajetória de vida de quatro membros de duas famílias distintas observando como os indivíduos se desenvolveram profissionalmente, como é a sua relação com a família, e principalmente como são os seus hábitos de mídia e como eles se alteraram durante sua vida.